Amor Pintura Eterna Mario Quintana

Mario Quintana: espalhe que o amor não é banal

Réplica de Mírian Rebeca: realmente Mário!

Não é troca mas entrega.
Se o dou, ainda a mim pertence
Mas quando recebem
Será dos dois e o amor vence.

Nele descanso
Nele me canso.
Nele respondo
Mas também me escondo.

Porque não é feito
Só de coisas boas.
Ele está quando pratico
Minha confusão de pessoa.

Ao ser eu mesma
Espontânea
Erro muito
Mas sou simultânea.

Pois dei o meu verdadeiro
Mesmo sem nada esperar
O que é inteiro
Outro inteiro encontrará.

Mas não um inteiro perfeito
E sim um inteiro humano
O qual pode ter defeito
E também ser profano.

É aí que o amor existe
E insiste em ser real
Arriscando às imperfeições
Mas sendo humano no final.

Então acredite no Mário
Quando diz que "não é banal".
Não existirá pra quem fique no armário
Mas somente pra quem for real.

PS:
Vale pra qualquer tipo de relação!
Na minha humilde opinião!

Desculpa Mario Quintana, mas morrer de amor e continuar vivendo é um saco!

O senhor Mário Quintana que me perdoe, mas não é tão bom morrer de amor e continuar vivendo. São belas palavras carregadas de todo um sentimento destruidor. Não desejaria tal coisa nem ao meu pior inimigo. O amor que cura é o mesmo que destrói. Morrer de amor e continuar vivendo é morrer todos os dias presa a uma ilusão que te faz desejar realmente estar morta.

Ainda pintarei um quadro que provoque em você a mesma reação que você provoca em mim quando sorri.

⁠A Felicidade é feita de pedaços,
Momentos,
Tornam-se pinturas,
A pincel,
No meu interior,
Como uma película,
Um filme,
Uma música,
Um som,
Vira e mexe,
Me viram,
Me reviram as lembranças,
O frio na barriga vem,
Como o início,
Revivo,
Recém,
Eu refém,
Não evito,
Só deixo,
Transbordando em versos.

O que mais fará falta na morte de alguém importante é o olhar dessa pessoa sobre nós, pois precisamos do outro como referência de quem somos. Se a pessoa que eu amo não existe mais, como posso ser quem sou?

Viva com intensidade.
Ame de verdade.
Floresça em cada idade.
Seja você. Seja FELICIDADE.

Ela é bonita? Sim! Me atrai? Com certeza! Mas, sem dúvidas, o que eu mais gosto nela é aquele sorriso encantador que ela nunca tira do rosto.

Amar é que nem brincar de cabo de guerra.
Quando o primeiro soltar, termina a brincadeira.
Da mesma forma termina o amor.

A falta das minhas palavras não quer dizer que eu não sinta, simplesmente, quer estar feliz em ouvir você falar.

Não és tão linda como uma flor, pois nem a mais bela flor, encantaria como tua beleza.

Minha mente estende todo esse esplendor que é amar,
gritar,
esperar.
Meu peito comprime a farsa da dor,
amor,
esplendor.
Meu corpo serve para apodrecer,
decompor,
impor.
Mas na realidade nada disso é meu, já que sou fruto seu.
⁠

⁠⁠Senti hoje, mesmo em puro estado de dormência, uma pontada de dor.
Senti sangue jorrar de meus olhos e boca.
Senti uma sensação de enjoo e confusão.
Senti também um pouco do nosso amor.
Senti como se estivesse destinado a morrer na forca.
Senti meu peito ser comprometido pela escuridão.
Sentir tudo isso me fez parar de sentir.
Me perdoe por, sobre meus sentimentos, mentir.

⁠Borboletas e flores, mortas e podres, nascem e consomem meu peito e mente.

"Todos dizem : nenhuma dor é para sempre...
Por isso me mandam seguir em frente...
Certo, nenhuma dor é eterna, pois quando uma se vai...
Outra pior se faz, e outra vez, o meu ego cai...
Nada nunca fica...
Então me diga...
Qual o sentido desta vida ?!"

"A sensação de dormência,
Ciclo da própria demência...
Mentiras ditas pela consciência,
Aquelas que nos fazem perder nossa essência...
Rimei, cantei, mostrei, falei...
Senti, menti, ouvi, cai...
Porém, eu amei.
Mas de tu, nunca dependi.
O que eu fiz, farei...
Ou faço...
Não é para te fazer rir, ou para aliviar o teu fracasso."

"Massa é otimizar quem somos! Parafraseando Mario Quintana - ser autêntico é um nobre desafio - Seja a melhor versão de você mesmo."

Cansados da eterna luta por abrir caminho pela matéria bruta, escolhemos outro caminho e nos lançamos, apressados, aos braços do infinito. Mergulhamos em nós mesmos e criamos um novo mundo.

Quero tudo pois nada é bom demais para a minha morte que é a minha vida tão eterna que hoje mesmo ela já existe e já é.

Não, é que vivo em eterna mutação, com novas adaptações a meu renovado viver e nunca chego ao fim de cada um dos modos de existir. Vivo de esboços não acabados e vacilantes. Mas equilibro-me como posso, entre mim e eu, entre mim e os homens, entre mim e o Deus.
(Um sopro de vida)

É curioso como não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo.
(Perto do coração selvagem)