Amor do Passado
Eu não posso me deixar sofrer assim,
Mas o passado teima a ficar dentro de mim.
O passado passou e passando ainda passa
Como um corte profundo feito por navalha.
É culpa,
É saudade
É remorso,
É vontade!
Mas não sei se é amor!
IGOR IMPROTTA FIGUEREDO
Saudade das pessoas que dividiram momentos comigo no passado, ou carência de atenção ou de um afeto que nunca compartilhei de verdade?
Eu realmente gostei, ou desejei um sentimento em vez de uma pessoa?
Foi a pessoa ou foi o desespero por algo que nunca tive?
É da natureza humana a cobiça por aquilo que nunca tenha tido.
Por isso penso que na verdade desejei sentir, e de fato nunca amei alguém.
Meu passado se foi sem nenhuma conquista. Não é importante. Mas o presente… é pior. O que devo fazer da vida e do amor?
Felicidade e tristeza se misturam entre o passado, futuro e presente! Paradoxal , mas real!Saudade abissal!Construída no medo do futuro e alicerçada com os mais profundos efeitos do tempo!Remédio, talvez! Jogado na estupidez e Refugiado na palidez!Onde não encontraremos mais o amor!Destruído pela dor!Procurado com clamor! Achado sem o fervor!Ele se foi com vigor!
INVOCAÇÃO
E quando a saudade for um passado
Pra habitar, por fim, a sensação fria
Nesse momento de soltura e valeria
Eu peço que o carinho seja louvado
Não quero ter sentimento neste dia
Pois, nesse afeto fui tão enamorado
Se o ocaso quis ter o revés ao lado
Da agrura, imploro, que seja vazia
Depois que tudo mudar, tudo se for
Não faça do meu olhar abandonado
Quero o surgir de um apego maior
Se já te perdi no desfolhar do fado
Quero noutra vida tê-lo meu amor
Existindo no que nos foi negado...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21, outubro, 2021, 01:50 – Araguari, MG
Acabou...
O fim se fez presente,
E no passado, estive presente;
No presente, tudo ausente.
Acabou...
Na eternidade, apenas lembrança;
No pensamento, esperança;
Mas no presente, somente a falta.
Acabou....
Recentemente, apenas silêncio;
Preteritamente, o coração;
No presente, dessentimentos.
Caminho sobre teu chão relvado,
É a minha busca pelo teu passado,
De fazer da democracia um sonho,
Por muitos a ser alcançado,
O futuro é filho do passado,
- Isso jamais poderá ser negado! -
Enfeitado pelos parterres,
O futuro segue com esperança,
Iluminado por grande beleza,
Que deixam os corações alegres,
Com os olhos nas alturas,
E os pés na terra;
Contemplando as tuas aves serenas,
Cuidando das flores,
E escrevendo todo os poemas
No afã de melhorar o mundo,
Desafiando as guerras e os séculos,
Firme tu te afirmas, e permaneces.
O pôr e o raiar do Sol,
A dança das horas,
As pereiras e as macieiras,
O teatro de marionetes,
As tuas artes célebres,
Ali se encontram perenes.
Muitos não se lembram,
Outros sequer percebem,
A vida flui como as suas águas,
O Palácio de Luxemburgo,
Hoje é a sede do Senado da França,
Nasceu graças ao sonho da Rainha,
- com sorte, consorte
Enfrentando toda a sorte,
Mulher de fibra, romântica e de força,
Escreveu a sua história no tempo,
Ali está a sua trajetória,
Da soberana Maria de Médici.
A mão feminina,
A Liberdade, Igualdade e Fraternidade,
- valores da República
Que perpassam os Estados,
Dignos de eterno louvor e de veneração,
Eles deveriam existir em qualquer Nação.
adjetivos e preposições são usadas em conjecturas de um instante passado, aonde a saudade é comparada com o mero acaso
se pudesse ser saudade . .
O passado pausado,
o dia iluminado,
a tarde no mês de outono,
nossas mãos e nosso caminhar . .
simples mas real, doce e inusitada calmaria,
envolve o instante no passado não muito distante.
Perfeitas ilusões despertam meu agreste com saudoso sabor.
O palavras sem sentido que alegam o amor.
SONETO COBIÇOSO
Talvez, depois do soneto chorar o passado
De tanto malogro, de tanto nublar comigo
Eis que ressurge verso tão cheio de abrigo
Nunca perdido, sonhado, sempre inspirado
É bom conservá-lo sempre ao meu lado
Com o cheiro e prazer de desejo antigo
Sempre presente e assim transformado
Vivo, e como sempre adejante comigo
Um verso simples, singular, cotidiano
Mas bem alindado na poética a incitar
Nada ímpar, basta o sentir humano...
De amor, sensação que não se explica
Surgi tão vário como vário é o poetar
E o soneto cobiçoso só se multiplica!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/08/2021, 14’58” - Araguari, MG
Não ouso sonhar como antes,
Não ouso sonhar.
Do passado a vista do futuro era linda pois,
Distante, mil estrelas no destino eu poderia bordar.
Já assim, na metade de mim,
Sendo mais fim do que estrada
Distante do Tudo e perto a Nada
Eu não ouso sonhar.
A verdade calça-me apertada
Estreito minha vista pois
Doer-me-ia ver a vida larga
E como antes, imaginar...
Vil seria sonhar agora
Sem tempo para me ludibriar
Do passado, minha visão enganosa
Não soava mentirosa, com o tempo a me afagar
Agora; sem tempo e com amor
Temo e tremo a me moderar.
Quem ama nunca é livre - domesticamo-nos
E quem não ama,
Condenado ao vazio, está.
Liberdade não existe em um corpo
Ocupado por uma alma a latejar.
"ESPERANÇA''
Você quer?
Acredite no futuro, relembrando sonhos do passado.
Você quer?
Plante no presente, no futuro, colha amadurado.
Você quer?
Cultive esperança com fé, forças e mãos no arado.
Você quer?
Alimente a esperança, sem medo do sucesso ou do fracasso.
Você quer?
Desperte esperança, o
poder de quem espera ser contemplado.
Você quer? Esperança!
O segredo para viajar no tempo sendo este tempo passado, futuro e presente é a conexão com a energia de um grande organismo vivo o planeta terra. O único caminho para alcançar isso é o amor.
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