Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade

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⁠ERA UMA VEZ...("Talvez o tempo te ponha na sua escola pois não terás melhor professor que ele." — Abu Shakur)
No velho normal era assim: havia discrepância, a escola obrigava o professor devolver a prova corrigida para o aluno, com os critérios de correção, sendo esta um documento a favor do professor, que tinha de justificar a nota ao aluno, visto que este sempre jogava a culpa de sua nota baixo no professor, funcionava também como um instrumento para o aluno justificar suas respostas como se fosse o dono da verdade.
Percebia-se outra incongruência no fechamento do bimestre escolar, o aluno entrava na fila para mostrar ao professor o caderno sem atividades prontas: Tentativa de suborno ou de enganar; "Joãozinho sem braço" não tinha cabeça também! Porque de tão alienado que tirou 1,5 na prova que valia 10,0 saia mostrando a folha para todos da classe e sorridente como se fosse o mais feliz de todos. "Pagando de bandidão"! Se tal aluno não tinha objetivo nobre com minha matéria e minha aula, não posso perder o meu: merecer meu salário.
O Barbarismo era todos os dias, ali tinha um aluno na porta de minha sala de aula com uma folha da secretaria, pedindo trabalho de dependência: — aqui estava uma prova da incoerência, este de progressão parcial atrapalhara suas aulas e agora atrapalhando a aula dos outros. E a direção cobrava qualidade no trabalho extraclasse, elaborado pelo professor nas horas de descanso, no refúgio de sua família. Aí o professor cobrava a atividade do aluno, e ele dizia: "Num vim, num fiço" e ficava por isso mesmo, a culpa era do professor que não dera nota favorável em seus trabalhos no decorrer do ano letivo.
Então apareciam frequentemente as Inconveniências, o aluno faltava à aula, fazia-se a chamada para constatar o fato, e tínhamos que registrar o motivo da falta. Então o aluno mentia para não ter que se submeter ao ridículo, não querendo dizer que estava com disenteria para a classe toda. exigência esta antiética e sem profissionalismo. Se o aluno precisara faltar, deviam aplicar as medidas cabíveis sem constranger o cliente. E viva o Novo Normal. CiFA

Inserida por Kllawdessy

⁠"UM ABISMO CHAMA OUTRO ABISMO" ("E se tu olhares, durante muito tempo, para um abismo, o abismo também olha para dentro de ti." — Friedrich Nietzsche)
Vivemos em um mundo onde o oprimido também é opressor, tal qual, o violentado é violentador. Os humilhados alunos são os achadores de erros nos seus professores para humilhá-los da mesma forma que são humilhados pelo Sistema. Os alunos de antigamente nos tratavam com um "sim senhor", hoje é "queridão" e a relação professor/aluno ESTÁ cada vez pior. Eles entendem por elogio, "cantada". Deus me livre de colocar parabéns em suas redações, ainda mais, se for uma crônica falando da prática de outro professor da mesma unidade escolar em que trabalho. Para um futuro incerto, vazio, não há plano perfeito que o preencha. O que é planejamento, se a vida é sem sentido? Salmos 42:7-9 — "Um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e vagas têm passado sobre mim. Contudo, o Senhor mandará de dia a sua misericórdia, e de noite a sua canção estará comigo: a oração ao Deus da minha vida. Direi a Deus, a minha Rocha: Por que te esqueceste de mim? Por que ando angustiado por causa da opressão do inimigo?" (Cifa

Inserida por Kllawdessy

⁠Perdemos coisas, mas não nos perdemos.

"Perdemos tempo", mas não perdemos quem somos.

Perdemos na "justiça", mas não perdemos a verdade ignorada e desprezada.

Perdemos, mas continuamos sermos nós e nosso caráter contra um sistema corrupto.

01/04/2024

Inserida por samuelnunesdeandrade

⁠Educação escolar de qualidade não tem viço nas tecnologias deste tempo, senão os intelectuais do passado não seriam os melhores. CiFA

Inserida por Kllawdessy

⁠SONHOS SÃO ADVERTÊNCIAS ("Acordei e me olhei no espelho ainda a tempo de ver meu sonho virar pesadelo" — Paulo Leminski)
Hoje é segunda-feira, todavia tenho de lhe dizer sobre o sonho que tive essa noite; eram insetos rastejando na minha pele com toda agonia que me proporcionava a ocasião. Logo mais, entendi a mensagem; no trabalho, senti-me rodeado de problemas. Os oponentes fizeram-me desconfortável, meu mau cheiro os atraiu. Agora já é noite novamente, e ainda estou esperando o crescimento, que pressupõe o sofrimento. Fui bastante espontâneo com as pessoas, porém ter como inimigo os "deuses da guerra" não é para estar confortável. Escondi-me na sala dos professores para não ser incluído no "horário sujeito a mudanças"; porém o tempo fechou, quando descobri que outros faziam o mesmo... Nesse momento minha vida social fica mais emocionante, Com meus olhos cegados, olhando para a câmera de vigilância, instalada ali; esqueço o risco, porque digo muitas "asneiras". Os insetos rastejando na minha pele podem ser entendidos também como as chibatadas que os tolos merecem por não fechar a boca. Se a burrice não é anestesia, como pode ser indicadora de felicidade? CiFA

Inserida por Kllawdessy

Amor... e Morte...

O amor
é como a morte
ato banal de todo dia...

Emoção forte
de tristeza ou de alegria,
ele sempre nos surpreende, e a ele nunca nos acostumamos
talvez...

O amor é como a morte:
quando amamos
é sempre a primeira vez.

Soneto à tua volta

Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.

Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!

Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...

Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...

(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)

Hoje eu quero paz, desejo amor e lhe entrego a fé que meu transborda em meu coração

Essa...

Essa, que hoje se entrega aos meus braços escrava
olhos tontos do amor de que aos poucos me farto,
ontem... era a mulher ideal que eu procurava
que enchia a minha insônia a rondar o meu quarto...

Essa, que ao meu olhar parado e indiferente
há pouco se despiu - divinamente nua -,
já me ouviu murmurar em êxtase, fremente:
- Sou teu! ... E já me disse, a delirar: - Sou tua !

Essa, que encheu meus sonhos, meus receios vãos,
num tempo em que eram vãos meus sonhos, meus receios,
já transbordou de vida a ânsia das minhas mãos
com a beleza estonteante e morna dos seus seios !

Essa, que se vestiu... que saiu dos meus braços
e se foi... - para vir, quem sabe? uma outra vez.
- segui-a... e eu era a sombra dos seus próprios passos..
- amei-a... e eu era um louco quando a amei talvez...

Hoje, seu corpo é um livro aberto aos meus sentidos
já não guarda as surpresas de antes para mim...
(Não importa se há livros muita vez relidos
importa... é que afinal, todos eles têm fim...

Essa, a quem julguei Ter tanta afeição sincera
e hoje não enche mais a minha solidão,
simboliza a mulher que sempre a gente espera...
mas que chega, e se vai... como todas vão...

(Do livro - Amo – 1939)

Tive muito amor para dar, a quem não teve braços para receber.

⁠O amor leva tempo e o tempo leva sabedoria.

Já o Roberto Carlos é um perna-de-pau. Eu tô falando do cantor

⁠A cigarra e a formiga
Carlos Nery

Disse, com fome, a cigarra
Assim como quem se agarra
À tábua da salvação:
Escute amiga formiga,
Você nunca foi amiga,
Mas dê-me um pouco de pão!
A formiga, abundante de pão
E de mesquinhez,
Respondeu com seu rompante,
Negando ajuda outra vez:
Não pra você que é autora
De música e é a cantora,
Do dia azul de verão.
Não lhe darei alimento,
Pois Deus lhe deu o talento,
Pra que ganhasse o seu pão.
Mas se esqueceu a formiga,
Que no coração abriga
O egoísmo e o desdém,
De uma lei que é divina,
Que o nosso Jesus assina:
Dê sem olhar a quem!

Inserida por carlos_nery_1

As experiências que temos sempre nos fazem mais fortes, mais maduros.

Não amadurecemos quando erramos, amadurecemos quando corrigimos os nossos erros.

Quanto mais maduros, menos reativos.

Quando amadurecemos, nos tornamos mais jovens.

Tudo parece tão diferente daquilo que sonhei... Tudo estranho!!! A decepção nos envergonha e nos humilha. Contudo, assim como a dor; ela nos torna mais maduros.

O passado , as vezes, nos encara tão de frente que faz a gente refletir. Nesta hora, faça um balanço, veja quem te faz falta, quem nao mais importa, quem ainda pode fazer algo pela sua vida. Nao tenha medo, é só um novo olhar, mais maduro, mais sensato. Fite o passado nos olhos e pergunte a ele de você. Terá respostas, pode acreditar!

Hoje em dia na Venezuela, os dias amanhecem sem cor, em contraste com sua bandeira. A batalha se torna obrigatória ao acordar, quando não se tem mais nada para colher. Os lixos viraram mercado e a competição na podridão é contra ratos. As crises nas ruas, é gargalhada para o tirano, que faz dancinha enquanto o povo apanha. Aqueles que negaram ser canhotos, sofrem nas mãos daqueles que deveriam ser seus protetores, os olhos murchos não creem em nada, pois, não há nada que traga consolo. Querem resistir e quanto mais resistem, mais lhe afundam a chaga, porém são essas marcas, que motivam seus companheiros de nação. Vemos uma resistência pacífica contra uma ditadura que penaliza, querendo impor uma falsa constituinte. A multidão, por sua vez, segue nas ruas buscando desesperadamente pelo que deveria ser seu por direito, a liberdade.

Inserida por JonathanVasconcelos