Amor no Tempo Maduro- Carlos Drumond de Andrade
Que as palavras sejam livres
Que as palavras sejam livres,
como as flores baldias.
Que as promessas sejam sinceras
de um coração aberto.
Que o amor seja verdadeiro,
puro e completo.
Que o desejo não passe,
não acalme,
não cesse,
não cure,
e nunca vá embora.
Na medida em que a nossa vida passa nós não ficamos com poucos amigos mas apenas permanecem conosco os amigos verdadeiros.
Dormir agarradinho, juntinho, beijinhos, carinhos..
Acordar, matear, namorar e pra sempre assim poder te amar.
Pois é... Hoje me deu uma saudade das brincadeiras, risadas, conversas, do mate, em fim, saudades de ti.
Poderia falar que te amo, que estou te amando, e com você eu estou sonhando
Mais seria tudo mentira e com os seus sentimentos eu não brincaria
Mas um coisa eu preciso falar
Quando eu te conhecer será espetacular
Vou esperar conforme o tempo
E que apareça no melhor momento
Pois a sua atenção eu vou conseguir
E uma conversa vai logo sair
Mas será muito interessante
Encontrar, uma mulher Deslumbrante
Que tem um Sorriso encantador
Mas apenas mostra pra quem da o devido seu valor
Mais quando se vê fica quase impossível
De não achar graça neste Sorriso tão lindo
Ela acha que está abalando
Pois o seu Cabelo sempre fica olhando
Quando o cabelo é o que menos interessa
Quando se vê uma mulher como está
Mulher tenha a consciência
Que pra ser Bonita só precisa da essência
Pois é isso que chama atenção
E as atitudes que vem do coração
Não se deixe nunca abalar
Ou que em você alguém venha pisar
Pois a vida é feita de escolhas
E pra ser feliz basta apenas um escolhas
Ter a consciência que ninguém pode fazer
Nenhum mal sem você conceder
Então fique firme e sem se abalar
Pois desta forma tua beleza não vai acabar.
Então tenha hoje um belo dia
Que hoje é sempre transmita a Alegria
O meu “estou bem” significa que estou de pé, estou respirando, andando, sentindo, mateando, mas não significa que estou feliz.
— Me faltas tu.
Os galhos e o amor
Toda vez que morre um sentimento bonito em mim eu sinto uma dor muito forte, como a da morte. Meus sentimentos são muito bons, e a gente sempre deseja que coisas boas vivam pra sempre não é? Mas sabe, às vezes penso que somos como arvores, precisamos nos livrar de galhos velhos e sem vida, pra que venham os galhos novos cheios de flores, perfumes e frutos.
Nesta analogia percebemos uma coisa muito interessante: quando algo em nós morre, como um amor, por exemplo, teimamos em dizer que ele nunca existiu, que nunca foi amor. Mas não é bem assim! Um galho de uma árvore tem vida por um determinado tempo. Ele brota frágil, pequeno, inseguro, sem força... mas aos poucos, conforme vamos cuidando dele, ganha vida própria, fica viçoso, verdinho e forte.
O galho, assim como o amor, precisa do nosso esforço para sobreviver, pois não resistiria muito tempo se não o regássemos e cuidássemos bem dele. Algumas fracas tempestades ou alguns poucos parasitas acabariam com a vida da planta, e do mesmo jeito é o amor ou a amizade. Existem parasitas e venenos capazes de exterminar qualquer sentimento, por mais forte que ele seja. A indiferença é o veneno do amor e o galho está exposto a tribulações da natureza, assim como o amor está exposto as ações humanas.
Mas e aí? O sentimento tem a vida como a de um galho... então, enquanto recebe cuidados, ele vive: intenso, viçoso, brilhante. Mas nós, seres humanos, somos cheios de defeitos! Quando conquistamos um objetivo tendemos a menosprezá-los, a pensar que eles não têm mais importância pra gente. Ou que ele terá vida eterna, mas não é assim... todo galho e todo amor pode ter fim.
Eu sou como uma arvore cheia de galhos, em cada galho um sentimento. Dou bons frutos, alimento bem quem cuida de mim, mas meus galhos morrem, não têm vida eterna. Eu preciso muito que me reguem, que matem os parasitas, me protejam da chuva e do sol... e, por favor, que não sejam indiferentes.
Eu sou meu próprio jardineiro, sei quando preciso cortar alguns galhos... faço feridas em mim mesma, prefiro me doer em perder o que já está morrendo pra ver nascer algo novo, a apodrecer e morrer junto com o galho, só porque alguém não soube cuidar do que tanto regou até que desse frutos para alimentar sua fome, mas depois desistiu e deixou morrer.
Eu adoeço, mas não morro. Minha raiz é Deus, meu tronco é a minha família, minha copa são meus braços abertos para abraçar tudo o que vier me fazer bem e me trazer de volta a vida.
O acaso de amar
Na face iluminada do amor,
Refleti meus espelhos inconcretos.
Do real e do abstrato ardor,
De alguém que só tenho por perto.
E de busca incessante morri por vagar,
Vislumbrando um infinito sem algum horizonte.
Nada do que eu tenha feito pode rimar
Com as palavras que de puras divagaram pra longe.
Cansada de tato pensei em ficar,
Buscando em algo a imperfeição de um instante.
Tão lindo e difícil é o acaso de amar,
E a busca é tenra, infinita e inconstante.
Hoje sou mais uma espera do olhar,
Da procura de alguém, serei resposta ofegante.
Quando fui busca, não me apresentaram o mar,
Quem sabe então, se for o acaso constante?!
O legal de desconhecer a perfeita-fantasia-do-amor, é que também desconheço a dor proporcionada por ela.
Para falar de amor não é preciso ser um especialista, basta ter um coração puro e a alma de um artista.
Eu tô aprendendo a viver sozinho e a ser livre, digamos que seja por um tempo, mas que seja um aprendizado.
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