Amor entre Pessoas que Nunca se Viram

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Se você consegue sinceramente gostar das pessoas, é difícil para elas resistir em gostar de você em retorno.

Não tentes curar o mal com o mal. Muitas pessoas preferem a medida justa à justiça rigorosa.

Líderes não forçam pessoas a os seguir – eles as convidam para uma jornada.

Você perde um monte de tempo odiando as pessoas.

Se tens conhecimento, deixa que as outras pessoas acendam as suas velas na tua.

Conservadores não são necessariamente estúpidos, mas a maioria das pessoas estúpidas são conservadoras.

A própria pobreza torna orgulhosas as pessoas que não a merecem.

Você recebe o melhor das pessoas quando dá o melhor de si.

A ciência tira a sabedoria das pessoas e costuma convertê-las em fantasmas carregados de conhecimentos.

As pessoas são mais facilmente derrotadas por êxitos baratos e vitoriosos do que pela adversidade.

As pessoas tendem a procurar por informações que confirmem suas crenças e a rejeitar informaçoes que as contradigam.

As pessoas falam do que não sabem, criticam o que não viram, amam sem conhecer. As pessoas perderam a noção - todo mundo ama, todo mundo sofre, todo mundo é infeliz. A verdade é que eu não acredito muito, toda dor é maior quando se quer chamar a atenção.

O mal nunca está no amor.

Nunca um amante, por eloquente que seja, crê ter dito o bastante no interesse do seu amor.

Pode ferir-se o amor-próprio; matá-lo, nunca.

Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor.

É preciso dar o nome do amor a todos os sentimentos ternos que temos. Mas nunca saberemos se é mesmo ele.

O ódio pode ser perspicaz, mas nunca num sentido maior. Só o amor possui um horizonte.

Se um dia tiveres de escolher entre o Amor e o mundo, saibas que, se escolher o mundo ficarás sem o Amor mas se escolheres o AMOR com ele conquistarás o mundo.

Áspero amor, violeta coroada de espinhos,
cipoal entre tantas paixões eriçado,
lança das dores, corola da cólera,
por que caminhos e como te dirigiste a minha alma?

Por que precipitaste teu fogo doloroso,
de repente, entre as folhas frias de meu caminho?
Quem te ensinou os passos que até mim te levaram?
Que flor, que pedra, que fumaça mostraram minha morada?

O certo é que tremeu a noite pavorosa,
a aurora encheu todas as taças com seu vinho
e o sol estabeleceu sua presença celeste,

enquanto o cruel amor sem trégua me cercava,
até que lacerando-me com espadas e espinhos
abriu no coração um caminho queimante.

Pablo Neruda
NERUDA, P. Cem Sonetos de Amor. Porto Alegre: L&PM, 2006.