Amor entre Almas
Realeza da Beleza
Almas benditas e bem aventuradas que sem sutileza e total falta de certeza perderam-vos de vós mesmos da suprema totalidade que se encerra a fortaleza de vossas almas.
Almas benditas e bem aventuradas que por encanto pelo momento fantástico, que não vos apercebem estático assim como apático, pelo movimento enebriante que vos faz ir adiante e a passos largos que não mais conseguem vos aperceber, muito menos reconhecer, a beleza com toda sua realeza.
Almas benditas e bem aventuradas acreditai-vos verdadeiramente no fantástico mundo tecnológico, onde não mais encontra-se nada de analógico ou ainda ontológico, para vos sustentar diante de vós mesmos e perderam a sensibilidade da habilidade de admirar a grandeza transcendente do belo.
Almas benditas e bem aventuradas glorificai vossos olhares para o belo em sua supremacia e com muita surpresa perceberão as sensações apolíneas que vos acolherá a plenitude do belo.
Almas benditas e bem aventuradas atentai-vos para não ficardes presos em intenções dionísicas na presença do belo, donde ocorre o perigo de ficardes sem abrigo, por deixardes esvair a sensibilidade, única via que fia a vida.
Almas benditas e bem aventuradas ao ficardes diante do belo deixem o fluxo, sem refluxo, de toda percepção jorrar por vossos poros e com isto presenciem e saciem o coroamento do belo com toda realeza que vos cabe por direito e respeito de serdes humanos na acepção e concepção.
Almas benditas e bem aventuradas experimentem ausentarem-se de vós mesmos e coloquem-se na boa atitude do observador para que possas sorver, sem temer a vulnerabilidade, a grandeza da realeza do belo, para quando voltarem à presença de vós mesmos reconhecerem que vós sois o próprio belo, com todas as possibilidades.
Retornai-vos com os mesmos passos largos para vós mesmos, belas almas benditas e bem aventuradas.
Embelezai-vos com vossa sensibilidade.
Dito isto, aventurai-vos para reencontrardes o belo, perdido e esquecido, que vos proporcionará grandes deleites que já não mais sabem desfrutar na plenitude de vossas almas, por terdes depositado todo o prazer em vossos corpos perecíveis, fazendo assim perdurar a dicotomia alma-corpo.
Sensibilizai-vos através de vossas almas e sintam em vossos corpos o prazer do encantamento do belo, que vos foi ofertado de bom grado para que voltem para a real essência do que sois.
Belas almas benditas e bem aventuradas através do belo fazei o religare.
Dra. Samira Wakim
QUASE TANTO QUANTO EU
Os dias passam e o mormaço do tempo ensolarado
infiltra-se nas almas desacreditadas.
Meus pulsos sedem a repulsa do tempo
e a, antes tradicional, cabeça dura,
mostra-se a cada dia mais firme,
embora, ao mesmo tempo, frágil.
E as almas acaloradas setem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é firme, quase tanto quanto eu.
Os dias passam e o tempo encurta as pernas,
dobra-as e não sede.
Deixa, as pessoas desesperadas a sua procura,
por sua ajuda, por sua ida, que fica pendente,
nas paredes corroídas por excesso de respiração e
as pessoas desesperadas sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é cabeça dura, quase tanto quanto eu.
As noites se estendem, mas permanecem rápidas
para abrigar os sonhos que o sol queima.
“Soul”,
raios soltos, os quais agrupados nos impedem de ver.
A luz clara não ilumina os pensamentos confusos,
só quando a luz se apaga voltamos a cair
no maldito clichê, que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é previsível, quase tanto quanto eu.
E que maldito,
pobrezinho,
dizem tão mal mas não bendizem,
mesmo que peça bença aos seus padrinhos.
Tão malditos, com juras de amor que não se realizaram
e sonhos perdidos que voltam a estampar
os jornais imaginários, que guardamos em gavetas mofadas,
repletas das lembranças
daqueles que sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é imaginária, quase tanto quanto eu.
Ensolaradas e sem óculos escuros.
Impossível de enxergar, impossível de não se ver.
Se move em um vai e vem descontrolado e descontrola-se
batendo a cabeça no som do rock que toca em sua alma
e não se perde, não se deixa ir, se faz voltar e
fica e sente, sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é descontrolada, quase tanto quanto eu.
Tão serena,
como se o próprio clássico aplaudisse
em suaves estalos uma sinfonia grave
e como eram.
Seus problemas intermináveis, em viagens de barco não saiam de sua maré.
Sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é grave, quase tanto quanto eu.
E eu sou grave
como o surto ensurdecedor de uma arma com silenciador,
a qual não deixa resíduos a não ser suas vitimais infiéis,
morreram e levaram, levaram ao além,
para o além, vão além do que a própria e mísera vida
pode proporcionar e sentem,
mais que alívio, mais que salvação,
mais que perdição e arrependimento,
sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é infiel, quase tanto quanto eu.
Como propina a almas desvalidas da própria crença pela vida,
que insisti em se torturar e voltar,
retornar sem deixar para trás o futuro que nunca chegara,
a não ser pelas contradições
que chegam e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é contraditória, quase tanto quanto eu.
E crentes não acreditam que possa haver vida,
naquilo que vivem e torcem, rezam, cantam
e fazem ritos, sambas, bossa-nova e velha,
apenas bossa sem idade ou sentimentos,
sonhos ou razão só fazem e sentem que voltaram a mesma contradição,
a mesma condição, ao mesmo sonho desvalido de qualquer crença reprimida
e sentem sede, vontade, preguiça, de ida e vinda, vinda e volta, volta e ida e assim vai. Vai e fica, fica e permanece a insistir em teclar o mesmo erro.
A vida é reprimida, quase tanto quanto eu.
Racismo vem de pobreza espiritual, fruto e herança de corações mal-resolvidos e de almas manchadas pela inveja, fracasso, ódio e revoltas contra seus semelhantes, cujos relacionamentos impedem a igualdade e a exaltação dos direitos humanos.
Almas sedentas da Palavra de Deus buscam-na no primeiro encontro espiritual e as omissas a acharão mais tarde a solução para seus sofrimentos.
Os dons são distribuídos pelo Espírito Santo para conduzir almas à diversidade nos serviços e nas realizações em famílias, cujos propósitos são para promover o seu crescimento numérico e qualitativo e nunca para prejudicar ou barrar o desempenho, as obras e os alvos da igreja.
Não precisa de palha-de-aço para ver a polidez das almas; basta ouvir as qualidades de suas línguas.
Na metamorfose dos sentidos
de um sonegado coração
mergulhado nesta solidão
distópicas almas distraem
sentimentos de desilusão
restumbando na minha mente
ressoando incontestávelmente
aqui neste subconsciente
hoje esperando apenas
que apareças, finalmente.
As almas que estiverem felizes, no meio da triste sociedade, representam a minoria dos cristãos que sente prazer e júbilo, seguindo os conselhos, ouvindo a voz do Espírito e agindo com fé e confiança nos caminhos de Deus.
Quando se esquece o por que da escolha, tudo perde o sentido, as almas cansadas, disvirtuam oque é privilégio de poucos.
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