Amor em Alta Velocidade
Bem-Vindo a Sua Casa
O inferno é agora
É aqui, é lá fora
Não importa, não demora
A carne sangra
E você não vai embora
Daqui ninguém sai
Nem de frente, nem de trás
A praia é rasa
Aqui, quase tudo e brasa
Os pássaros não têm asas
Aqui é o inferno
Bem-vindo a sua casa
Do livro Turbilhão de Emoções
CÁLIDA POESIA
Estando, espero, então, o desejo insiste
No peito ardente, sussurrante, amoroso
Fazendo do caminho, leve e cadencioso
Creio que tudo na cumplicidade consiste
Porque da alma o sentimento é preciso
É abençoado e ao incerto tempo resiste
E sei que nada mais na sensação existe
Que nos dá a emoção e do coração ciso
Na sede cresce e não mais se esquece
Que no doce encanto o fascínio floresce
Oferecendo quimera e tecendo fantasia
É a paixão transfigurando em confiança
O olhar em tato, e os dias em esperança
Porque, o singular amor, é cálida poesia...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
14/03/2023, 19'11" – Araguari, MG
Você não quer que eu fale, mas eu vou falar
Eu errei em te deixar
Errei no meu único acerto
Sabotei o meu coração
Te amar era paz
Era felicidade e paixão
Eu deixei de ser feliz hoje
Por paixão de ontem
Meu maior erro foi acertar no momento que eu só errava
Te amo ainda, te amava antes e nunca vou deixar de amar
Juntos ou não, você está no meu coração
Me entende tão bem
Me suporta como ninguém
Você é a paz e a turbulência
A felicidade e a raiva
Você é o amor e também a dor
[DIVINAMENTE PERIGOSA]
Tu me ama de um jeito que jamais fui amado
Me fazendo acreditar que tu me caiu do céu infinito,
Tu vem e me olha com teu sorriso bonito
E assim tu deixa meu coração eletrizado,
Às vezes, penso que tu é divinamente perigosa
Tu sabe que tô dizendo o que tô sentindo agora,
Em meu sonho tu diz que me ama de verdade
Então tu não vai me causar nenhuma maldade,
Tu me diz que felicidade é amar e ser amada
De repente, meu sentimento me informa sobre o que pensei,
Hoje tu tá mais bonita porque tá apaixonada
Tô feliz porque te amo de um jeito que jamais amei,
Tu me ama de um jeito que jamais fui amado
Me fazendo acreditar que tu me caiu do céu infinito,
Tu vem e me olha com teu sorriso bonito
E assim tu deixa meu coração eletrizado,
Meu coração só deseja o teu,
Te amo,
Sim,
Você pode ter perdido a habilidade de amar, mas nunca a de ser Leal. O que floresce a lealdade não é o amor, é a riqueza de caráter.
Teu coração instável é um mar profundo, onde poucos têm acesso, por ser um mundo incomparável que usa o amor como oxigênio e muitos não conseguem respirá-lo, não suportam nem as fortes ondas de emoções sinceras, consequentemente, chegam no máximo até a superfície por não te amarem verdadeimente.
Já a tua graça tão evidente é uma flor desabrochada com detalhes delicados e amáveis, uma amostra inegável das tuas águas que fazem florescer os olhares e sorrisos daqueles que sabem amar, um brilho espontâneo de felicidade por estarem contigo, mulher simples e amável, cujo viver é significativo e muito abençoado.
Portanto, és feita de profundidade, alguém que se entrega por inteiro, que não ama pela metade, tanto que chega a estranhar quem não faz o mesmo e por fora também és bela com uma essência vívida e amorosa, um reflexo de quem és por dentro,
logo, uma profundez que aflora.
CORES SÓLIDAS
Há mesmo uma região soberana, onde você costumava me levar
Alguém perguntou como morremos?
Você me segurou com prontidão
Antes de tocar o chão, toquei sua alma
Talvez a solidez do nosso pequeno espaço, nos proteja.
A sensação é derreter,
A sensação é de não conseguir me mexer,
O coração dói, de tão forte que bate,
Compressão da incompreensão,
Saudade,
Vontade daquilo que está fora das minhas mãos e que eu abraçaria com todas as forças,
Embora eu não a tenha agora,
É como se eu tivesse partido em 7 partes nessa partida.
Dilacera coração, forte,
Pra que?
Ser bandido,
Viver me punindo?
Como se já não bastasse o Caos externo que me assola,
Chora.
Sem o colo do quero,
Sem o abraço do querer,
Receba o beijo da solidão amiga,
Daquilo que não se escolhe,
Não se controla e não se acalma.
Receba essa carta,
Dolorida,
Talvez seja a despedida.
Eu queria sentir menos,
Eu queria pelo menos por uma vez ter o controle,
Mas, o que eu tenho dentro de mim,
Transborda,
Não se cala,
Transborda,
Alaga tudo,
É um poder tão forte,
Que não sei usar,
Me conceda a benção de me guiar,
Nesse caminho,
De espinhos,
No caule dessa rosa,
Botão,
Sem medo do não,
Desabrocha no meu jardim,
Sem medo e sem fim,
Naturalmente,
Como tem de ser.
E o teu doce hálito de cereja
quando nos beijamos debaixo das macieiras
como se escrevesse numa página do livro da minha vida
“nunca me esqueça”
CÁRCERE DA DESPEDIDA
De que vale as lágrimas se no lamento
Levas a saudade de inevitáveis dores?
Se o afeto perdido lhe ainda é tormento
Com sensação tão cheia de amargores
De que vale prosar, tal poéticos autores
Pra acalmar a sofrência do sentimento?
Se os apertos ainda lhes são sofredores
E no peito ainda um aflitivo sangramento
O que me move é ter comigo a emoção
Um desejo flagrando o aturado coração
É saber que me doei a quem indiferente
E que no pesar, o cárcere da despedida
Encarcera, sova, com uma tal dor doida...
Mas, vale a pena, ao amor que se sente!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/03/2023, 16'42" – Araguari, MG
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