Amor e um Sentimento Puro Delicado

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A fita métrica do amor

Como se mede uma pessoa? Os tamanhos variam conforme o grau de envolvimento. Ela é enorme pra você quando fala do que leu e viveu, quando trata você com carinho e respeito, quando olha nos olhos e sorri destravado. É pequena pra você quando só pensa em si mesmo, quando se comporta de uma maneira pouco gentil, quando fracassa justamente no momento em que teria que demonstrar o que há de mais importante entre duas pessoas: a amizade.

Uma pessoa é gigante pra você quando se interessa pela sua vida, quando busca alternativas para o seu crescimento, quando sonha junto. É pequena quando desvia do assunto.

Uma pessoa é grande quando perdoa, quando compreende, quando se coloca no lugar do outro, quando age não de acordo com o que esperam dela, mas de acordo com o que espera de si mesma. Uma pessoa é pequena quando se deixa reger por comportamentos clichês.

Uma mesma pessoa pode aparentar grandeza ou miudeza dentro de um relacionamento, pode crescer ou decrescer num espaço de poucas semanas: será ela que mudou ou será que o amor é traiçoeiro nas suas medições? Uma decepção pode diminuir o tamanho de um amor que parecia ser grande. Uma ausência pode aumentar o tamanho de um amor que parecia ser ínfimo.

É difícil conviver com esta elasticidade: as pessoas se agigantam e se encolhem aos nossos olhos. Nosso julgamento é feito não através de centímetros e metros, mas de ações e reações, de expectativas e frustrações. Uma pessoa é única ao estender a mão, e ao recolhê-la inesperadamente, se torna mais uma. O egoísmo unifica os insignificantes.

Não é a altura, nem o peso, nem os músculos que tornam uma pessoa grande. É a sua sensibilidade sem tamanho.

Martha Medeiros
Non-stop: crônicas do cotidiano. Rio de Janeiro: L&PM Editores. 2001. 171p.

TUDO É AMOR

Observa, amigo, em como do amor tudo provém e no amor tudo se resume.

Vida – é o Amor existencial.
Razão – é o Amor que pondera.
Estudo – é o Amor que analisa.
Ciência – é o Amor que investiga.
Filosofia – é o Amor que pensa.
Religião – é o Amor que busca Deus.
Verdade – é o Amor que se eterniza.
Ideal – é o Amor que se eleva.
Fé – é o Amor que se transcende.
Esperança – é o Amor que sonha.
Caridade – é o Amor que auxilia.
Fraternidade – é o Amor que se expande.
Sacrifício – é o Amor que se esforça.
Renúncia – é o Amor que se depura.
Simpatia – é o Amor que sorri.
Altruísmo – é o Amor que se engrandece.
Trabalho – é o Amor que constrói.
Indiferença – é o Amor que se esconde.
Desespero – é o Amor que se desgoverna.
Paixão – é o Amor que se desequilibra.
Ciúme – é o Amor que se desvaira.
Egoísmo – é o Amor que se animaliza.
Orgulho – é o Amor que se enlouquece.
Sensualismo – é o Amor que se envenena.
Vaidade – é o Amor que se embriaga.

Finalmente, o ódio, que julgas ser a antítese do Amor, não é senão o próprio Amor que adoeceu gravemente.

Tudo é Amor.
Não deixes de amar nobremente.

Respeita, no entanto, a pergunta que te faz, a cada instante, a Lei Divina: “COMO?”.

André Luiz
Apostilas da Vida

Amor em paz

Eu amei
Eu amei, ai de mim, muito mais
Do que devia amar
E chorei
Ao sentir que iria sofrer
E me desesperar

Foi então
Que da minha infinita tristeza
Aconteceu você
Encontrei em você a razão de viver
E de amar em paz
E não sofrer mais
Nunca mais
Porque o amor é a coisa mais triste
Quando se desfaz

Vinicius de Moraes
Letra da música "Amor em Paz", composta por Vinícius de Moraes e Tom Jobim.

E que a minha loucura seja perdoada. Porque metade de mim é amor e a outra metade também.

Oswaldo Montenegro

Nota: Trecho da música "Metade", composta por Oswaldo Montenegro.

Pouca coisa é necessária para transformar inteiramente uma vida: amor no coração e sorriso nos lábios.

Desconhecido

Nota: A citação costuma ser atribuída a Martin Luther King, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

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Se sou amado,
quanto mais amado
mais correspondo ao amor.

Se sou esquecido,
devo esquecer também,
Pois amor é feito espelho:
tem que ter reflexo.

O amor é difícil para os indecisos.
É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz é para poucos!

Ercília Ferraz de Arruda Pollice

Nota: Trecho do poema "Hoje quero falar para os apaixonados", de Ercília Ferraz de Arruda Pollice. É muitas vezes atribuído de forma errônea a Cecília Meireles.

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A DESPEDIDA DO AMOR

Existe duas dores de amor. A primeira é quando a relação termina e a gente, seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de rejeição e com a falta de perspectiva, já que ainda estamos tão envolvidos que não conseguimos ver luz no fim do túnel.

A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.

Você deve achar que eu bebi. Se a luz está sendo vista, adeus dor, não seria assim? Mais ou menos. Há, como falei, duas dores. A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços, a dor de virar desimportante para o ser amado. Mas quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida: a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por ninguém. Dói também.

Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém. É que, sem se darem conta, não querem se desprender. Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um suvenir de uma época bonita que foi vivida, passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação com a qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo, que de certa maneira entranhou-se na gente e que só com muito esforço é possível alforriar.

É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a dor-de-cotovelo propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: eu amo, logo existo.

Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância, mas que precisa também sair de dentro da gente.

Martha Medeiros
Crônica "A Despedida do Amor", 2001

Nota: Texto originalmente publicado na coluna de Martha Medeiros, no website Almas Gêmeas, a 6 de agosto de 2001.

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E a emoção do nosso amor
Não dá para ser contida
A força desse amor
Não dá para ser medida
Amar como eu te amo
Só uma vez na vida.

Roberto Carlos
O Amor é Mais

Amor quando é amor não definha
E até o final das eras há de aumentar.
Mas se o que eu digo for erro
E o meu engano for provado
Então eu nunca terei escrito
Ou nunca ninguém terá amado.

William Shakespeare

Nota: Trecho do soneto 116.

E desde então, sou porque tu és
E desde então és
sou e somos...
E por amor
Serei... Serás... Seremos...

Pablo Neruda

Nota: Trecho do "Soneto LXIX" de Pablo Neruda

O meu amor eu guardo para os mais especiais. Não sigo todas as regras da sociedade e às vezes ajo por impulso. Erro, admito. Aprendo, ensino. Todos erram um dia: por descuido, inocência ou maldade. Conservar algo que faça eu recordar de ti seria o mesmo que admitir que eu pudesse esquecer-te.

Enquanto não superarmos
a ânsia do amor sem limites,
não podemos crescer
emocionalmente.

Enquanto não atravessarmos
a dor de nossa própria solidão,
continuaremos
a nos buscar em outras metades.
Para viver a dois, antes, é
necessário ser um.

Desconhecido

Nota: Fontes atribuem o texto a Fernando Teixeira de Andrade. A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Fernando Pessoa.

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Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica As três experiências.

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O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece.

Charles Bukowski
BUKOWSKI, C., Numa Fria

O amor só é lindo quando encontramos alguém que nos transforme no melhor que podemos ser.

Desconhecido

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Mario Quintana.

O verdadeiro amor não é aquele
que se alimenta de carinho e beijos
mas sim aquele que suporta a renúncia e
consegue viver na saudade.

AMOR

Acredite sempre no amor.
Não fomos feitos para a solidão.
Se você está sofrendo por amor, está com a pessoa errada ou amando de uma forma ruim para você. Caso tenha se separado, curta a dor, mas se abra para outro amor.
E se estiver amando, declare o seu amor.
Cada vez mais, devemos exercer o nosso direito de buscar o que queremos (sobretudo no amor).
Mas atenção: elegância e bom senso são fundamentais.
Arrisque!
O amor não é para covardes.
Quem fica à noite em casa sozinho, só terá que decidir que pizza pedir.
E o único risco será o de engordar, mas lembre-se: "Curta muito a sua companhia."
Casamento dá certo para quem não é dependente.
Aprenda a viver feliz - mesmo sem homem/mulher ao lado.
Se não tiver com quem ir ao cinema, vá com a pessoa mais fascinante:
VOCÊ!

A inteligência sem amor, te faz perverso
A justiça sem amor, te faz implacável
A diplomacia sem amor, te faz hipócrita
O êxito sem amor, te faz arrogante
A riqueza sem amor, te faz avaro
A docilidade sem amor te faz servil
A pobreza sem amor, te faz orgulhoso
A beleza sem amor, te faz ridículo
A autoridade sem amor, te faz tirano
O trabalho sem amor, te faz escravo
A simplicidade sem amor, te deprecia
A oração sem amor, te faz introvertido
A lei sem amor, te escraviza
A política sem amor, te deixa egoísta
A fé sem amor te deixa fanático
A cruz sem amor se converte em tortura
A vida sem amor... não tem sentido

Ao Amor Antigo

O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.

O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza.
Por aquelas mergulha no infinito,
e por estas suplanta a natureza.

Se em toda parte o tempo desmorona
aquilo que foi grande e deslumbrante,
a antigo amor, porém, nunca fenece
e a cada dia surge mais amante.

Mais ardente, mas pobre de esperança.
Mais triste? Não. Ele venceu a dor,
e resplandece no seu canto obscuro,
tanto mais velho quanto mais amor.

Carlos Drummond de Andrade
"Obra poética", Volumes 4-6. Lisboa: Publicações Europa-América, 1989

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