Amor e Ódio

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Quando o amor enche o coração, não deixa nele lugar para mais nada. Nem para o ódio, nem para o rancor, nem para o orgulho.

Devagar, o tempo transforma tudo em tempo. O ódio transforma-se em tempo. O amor transforma-se em tempo. A dor transforma-se em tempo. Os assuntos que julgamos mais profundos, mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis transformam-se devagar em tempo. Mas, por si só, o tempo não é nada, a idade não é nada, a eternidade não existe.

"É mais fácil odiar. É mais fácil lidar com ódio do que com o amor, principalmente amor decepcionado."

Menos dor, menos amor, menos ódio, menos vontade de fazer cortar. De sangrar pra fora pra poder ser menos. Por favor.

O ódio é um sentimento tão intenso quanto o amor, só que mais impulsivo e menos patético.

⁠"onde tiver amor... havera odio"

O amor é sábio, o ódio é tolo.

Que haja luz

Onde houver
Trevas

E que
Haja amor
Onde a inveja, a maldade
E o ódio

Venha
Tentar ferir-nos!

Eu não consigo respirar
Eu não consigo sentir
Nem amor, nem ódio
Nem mesmo a dor.

Amor e ódio, os sentimentos mais sínceros

Um sentimento de amor; por menor que seja, derruba uma montanha de ódio.

O ciúme é o meio-termo entre o amor e o ódio.

O amor quando vira ódio, se torna perigoso, e mata quem a ama.

Amor e para poucos, o odio e para quem tem inveja dos que amam.

No amor, assim como no ódio, quem mais se entrega é que é o inferior.

⁠Você não pode vencer o ódio com ódio. Você vence o ódio com amor.

Se você diz que sente ódio, mas no fundo morre de saudade; não duvide, é amor mesmo.

APEGO


Amar-te é um tempo de ódio
Odiar-te é meu profundo amor
Estar nos teus braços é uma vitória rara
Afastar de você é ir de encontro ao fim,

Enterrei-me nos teus pequenos olhos
Infiltrei-me no teu sorriso
Corri para quem me abraçar
Menti para vontade do sofrer,

Cansaço, vazio e exploração!
Porcaria de vida, rica destruição;
Índios inventando nome de gente
Gente que jamais chegou a ser índio.

(...)
Não há amor,não há ódio,
eu os deixei lá pra você pegar...
Mas saiba que cada palavra era um pedaço do meu coração.
Você tem sido o sangue nas minhas veias
A única que sabe o meu sobrenome
E os sorrisos vieram fáceis por sua causa.
Você sabe que eu te amo,
mas eu te odeio,
porque sei que nunca conseguirei escapar de você.
Então deixe o coro cantar
porque hoje a noite eu sou uma presa fácil
(...)

As aparências enganam

Aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na fogueira das paixões
Os corações pegam fogo e depois não há nada que os apague
se a combustão os persegue, as labaredas e as brasas são
O alimento, o veneno e o pão, o vinho seco, a recordação
Dos tempos idos de comunhão, sonhos vividos de conviver
As aparências enganam, aos que odeiam e aos que amam
Porque o amor e o ódio se irmanam na geleira das paixões
Os corações viram gelo e, depois, não há nada que os degele
Se a neve, cobrindo a pele, vai esfriando por dentro o ser
Não há mais forma de se aquecer, não há mais tempo de se esquentar
Não há mais nada pra se fazer, senão chorar sob o cobertor
As aparências enganam, aos que gelam e aos que inflamam
Porque o fogo e o gelo se irmanam no outono das paixões
Os corações cortam lenha e, depois, se preparam pra outro inverno
Mas o verão que os unira, ainda, vive e transpira ali
Nos corpos juntos na lareira, na reticente primavera
No insistente perfume de alguma coisa chamada amor.

Elis Regina

Nota: Composição de Sergio Natureza/Tunai