Amor de Filho para Mãe Falecida
A ignorância, mãe de muitos males, é a única coisa que faz o homem ser escravo dele mesmo. Ela atrofia a mente humana.
Mãe! Por que a Juju, quando fica com raiva de mim, cruza os braços, faz uma cara de menina mimada e bate o pezinho no chão sem parar?
Mãe, a tua ausência é o motivo do vazio que insiste em permanecer dentro de mim!
Vazio este que ao anoitecer chega a ser muito maior.
Sinto falta do teu olhar, do teu cheiro, das tuas mãos tocando as minhas, sinto falta... você me faz falta.
Mas... nós temos a certeza do céu, então, até o céu meu amor!
a gente já nasce sofrendo para poder viver....sendo expulso do ventre da nossa mãe, imagino de repente o bb dentro do útero que começa a ter as contrações expulsando para fora o bb de onde ele acha um lugar aconchegante, seguro...mas é necessário que aconteça isso, porque sabemos que se o bb ficar insistindo em ficar dentro do útero no processo do parto em algumas horas ele MORRE...porque NÃO NASCEMOS PARA VIVER ACOMODADOS!!!!não nascemos para viver no ventre da mãe a vida toda..."Deus cuida de todos os detalhes soube fazer a hora de sofrer para aprender a nascer"
A vida cobra sério e tem que fazer por merecer, respeitando o pai e a mãe só assim irá crescer;
Nascer, correr, crescer, ouvir, viver, muito aprender;
Compreender que a vida tem sentido no entardecer.
agosto 21, 2015
Pedaço da lua
Hoje o texto não é meu. É uma poesia da minha mãe, Lenir Mota:
Todos os dias, assisto, da varanda, sempre atento,
ela passando…sozinha…seguindo com passos lentos,
olhos vividos, perdidos, carregando suas crenças,
corpo cedendo, tombado ao peso de seu cansaço.
Passa trôpega…e os pés, que pouco a pouco se movem,
arrastados, me comovem…
com a lentidão de seus passos.
Quantas vezes já passou por esses mesmos caminhos!
Quantos passos caminhou, pra chegar devagarinho,
virando na mesma esquina…
Mas chega cedo demais !!
e ali, cansada, espera, encostada nas paredes,
que se abra o portão verde, pra entrar em seu refúgio.
Caminha mais e espia…a porta, ainda fechada !
Para, senta,e,conformada, aguarda a hora de entrar.
Vem de longe, vem andando…
sob chuva, sol ou vento,
vem a procura de alento em sua fé costumeira.
Oito décadas e tanto…
denuncia, sem piedade, seu ralo cabelo branco…
Mas ela passa, vaidosa, retocando-se no espelho
apoiado em sua bolsa, em cima de seu joelho.
E eu fico olhando, com espanto, a força, a garra, a coragem,
de fazer essa viagem parecer tão prazerosa…
Quanto tempo inda lhe resta?
Não sei…mas sinto que a vida
lhe abastece de sonhos, que ativam a esperança
dessa mulher corajosa, que na fé encontra forças
pra esse caminhar diário…
E quando as portas se abrem…
ela entra… resoluta… e abrindo então seu hinário,
senta…descansa…e…canta…!!
No final, revigorada, retorna pra sua luta.
E na varanda, espero, a volta com hora certa
dessa mulher cabisbaixa, que olhares sempre desperta,
quando passa em minha rua.
Quando chega, ainda de dia, com o sol brilhando em seu rosto,
vejo clara a imagem sua…
Quando volta, me enternece…esse rosto renovado,
cintilando toda a rua
e aos meus olhos parece, que seu cabelo de prata
é um pedaço da lua…
Quando abro um livro e me deparo com uma dedicatória do autor, à sua mãe, penso logo: pronto, estou novamente diante de um daqueles babacões que acha que as tetas dela ainda são as mais desejáveis do mundo.
E é 23 de novo!
2 meses, o tempo tem passado bem devagar sem você aqui mãe, continuo adaptando algumas coisas em minha vida, porque viver sem você não é fácil.
Você sempre disse que a dor com o tempo diminuía, realmente, a dor terrível, tem sido amenizada por Deus, mãe sempre tem razão, e você sempre teve né?
A dor diminui, mas a saudade aumenta a cada dia, essa não sai de mim.
Hoje, já consigo me lembrar dos bons momentos sorrindo... as vezes sorrindo e chorando, mas sem aquela dor terrível.
Mãe como você me faz falta, hoje existe um vazio em mim, que nada nem ninguém, jamais irá completar.
Vivi este tempo com Deus e em Deus, que foi me levantando devagarzinho, e como foi bom ter escolhido viver em Deus, porque com Ele sei que posso recomeçar sempre, assim como aprendi com você mãe.
Sigo te amando, tentando viver da melhor forma como você me ensinou e me esforçando pra viver sem você!
“Só quem amou e foi amado ao extremo sabe o que sinto!”
Até o céu!
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Coisas que vivi me mudaram pra melhor e tudo que eu perdi, vi o teu amor restituir, apurando meu coração.
Viver experiências que nunca esqueci, que me levaram pra perto de ti.
Pude ver em meio a dor entendi o teu querer, eu vi agir em mim o teu poder.
Eu pude ver tua mão em tudo que passei;
Ouvi tua voz me ensinando;
Eu pude ver tua mão nas lutas que enfrentei;
Em cada momento que eu vivi.
Música Adriana Arydes - Coisas que vivi.
Acredita se ainda que toda dependência é uma característica personalíssima da célula mãe da hereditariedade.Sendo assim, não existe cura definitiva e sim uma boa gestão e substituição por outra dependência menos agressiva e menos nociva ao equilíbrio social e da saúde.
Uma pessoa não pode optar se quer ou não ser um Pai ou Mãe de Santo se não acontecer durante sua vida fatos que a levem a isto.
O segredo
Mãe, eu tenho um segredo que está guardado, que lhe precisa ser revelado, pois é uma parte importante de mim.
Pai, peço um minuto de atenção pra sua menina, que há muito tempo já está crescida e quer lhe falar de alguém que a faz feliz;
Quero que saibam que não foi planejado, mas aconteceu e não pode ser mudado, independente de qual seja o seu querer.
Sei que pra nenhum pai isso é um plano, mas eu não posso escolher quem amo e eu me apaixonei por uma mulher.
Não quero que vejam isso como algo tão ruim, ainda sou a mesma desde que nasci, o que mudou não foi essência, foi opinião.
Sou a mesma menina que o senhor criou, sou a mesma menina que a senhora amou, só o que há de novo é alguém em meu coração.
Sei que é difícil de entender, mas faz parte do meu ser e tudo o que eu peço é a sua compreensão.
Ôh pai, me perdoa por ter te decepcionado, todos julgam um amor errado, mas eu preciso tentar ser feliz.
Mãe se eu pudesse escolher, mudaria quem sou para te fazer sorrir, mas não é escolha, é destino.
Me olhe como sua menina, eu cresci no tamanho, mas contínuo com os mesmos medos de monstros, não dos que achei que se escondessem no armário, mas daqueles que se escondem dentro das pessoas.
Não me julguem pela minha forma de amar, só me amem sem formas e me aceitem como sou, essa certamente será a maior prova de amor.
Assinado: A menina eu!
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Autoria: Débora Guedes
Adaptação: Lanny Ferreira
Querem conhecer como sou de verdade? Experimente mexer com minhas filhas! Sou uma mãe extremamente super protetora. Então, não me teste, pois vou mover mundos para defender minhas princesas.
Fundamental pai, eternamente mãe,
A cada passo que é dado me sinto mais lento, como se estivesse sendo puxado pelos traumas de um passado cheios de tormentos. Minha família é meu sustento, toda vez que me sinto fraco, posso contar com cada um que me conhece por dentro. Se me faltar humildade, busco em meu pai, que sempre batalhou e me mostrou o que é ser um homem com coração sagaz. Se me faltar garra, busco em minha mãe, mulher guerreira de fé, nunca se cansou de estar de pé, deu todo seu amor a todos os filhos teus, um raro diamante lapidado por Deus.
Agradeço a Ele por vocês estarem aqui, eu não seria nada sem o amor que depositastes em mim. Amor que faz todo sofrimento chegar ao fim, maldade alguma pode ser maior que um sentimento de marfim.
Não sei como irei recompensar, mas vou lembrar de todos os dias lutar, para que no dia da chegada, os teus sorrisos encontrar.
"Ao tornar-se mãe (ou pai), seja um bom exemplo. Nossos filhos tendem-se a seguir os nossos passos."
Vou me lembrar das vezes em que eu te visitava, as quais minha mãe sempre tinha algo pra que eu levasse pra você, algo que ela queria que você experimentasse, e sempre que eu chegava até você, você perguntava: E o filho da Lourdes é? E eu dizia que sim, passamos alguns minutos juntos, as vezes eram mais do que alguns minutos, passava algumas horas, fazia isso com uma boa frequência, era eu um adolescente na minha bicicleta indo te visitar, tinha tempo, e muitas outras coisas que a fase adulta nós leva.
Lembro de quando a Talita fazia alguma piada, você dava aquele sorriso sem a sua dentadura, e eu achava engraçado.
Eu pensei que ainda veria você, antes que esse dia chegasse, que te abraçaria mais uma vez, depois de mais de 5 anos sem te ver... Eu vou sentir saudades, muitas vó Izabel
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