Amizade um Principio de Reciprocidade
Diz a Bíblia que, “no princípio, era o verbo”. Depois vieram as outras classes gramaticais e, consequentemente, os gramáticos. A partir daí, as coisas só se complicaram.
Certas vitórias aparentes podem nos parecer favoráveis a princípio...
Mas elas podem ser a semente de muitos transtornos futuros. Nem tudo que pode parecer ter ficado bem, permanecerá bem a cada decepção.
"O Chamado da Centelha"
Desde o princípio dos tempos, a alma humana carrega uma inquietação silenciosa — um anseio por algo que o mundo material não pode oferecer. Essa sede não é de prazer, de posses ou de poder, mas de lembrança. Pois esquecemos quem realmente somos.
Segundo os antigos gnósticos, vivemos num mundo ilusório, forjado por um demiurgo — uma inteligência inferior que, embora poderosa, está cega à plenitude do Espírito. Este mundo, com suas regras, dores e ciclos repetitivos, é uma prisão feita de matéria e esquecimento. Aqui, nossa essência divina — a centelha do Pleroma, do Todo — foi aprisionada em corpos de carne e moldada por crenças limitantes.
Mas dentro de cada ser humano, ainda brilha essa centelha. É ela que sussurra em meio ao caos. É ela que nos leva a questionar o sentido da vida, a não aceitar o sofrimento como destino, e a buscar — ainda que sem saber — o retorno à Origem.
O Gnosticismo não nos convida a crer cegamente, mas a conhecer. A gnose é um despertar interior, uma revelação íntima que rompe os véus da ilusão. Quando buscamos dentro, além dos dogmas, além das formas, encontramos aquilo que é eterno: a verdade viva, que estava oculta em nós desde antes do tempo.
Conhecer a si mesmo é lembrar-se de Deus — não o deus deste mundo, mas o Deus verdadeiro, sem nome, sem forma, além de toda dualidade.
E quando despertamos, deixamos de ser peças no tabuleiro. Tornamo-nos filhos do Alto, conscientes da missão de libertar nossa luz e ajudar outros a fazerem o mesmo.
Pois o caminho da gnose é solitário, mas não é egoísta. O verdadeiro iniciado não se eleva para fugir do mundo, mas para transfigurá-lo — com compaixão, consciência e verdade.
E então, ao reencontrar a Luz que jamais nos abandonou, compreendemos: nunca estivemos realmente perdidos. Apenas adormecidos.
À meia-noite, soaram as doze badaladas que marcaram o fim e o princípio.
Era o prenúncio de uma metamorfose, como se eu houvesse rasgado a pele do que fui, para respirar, enfim, em um corpo que me coubesse.
Lancei âncora em minha própria mente, mergulhei fundo no que antes deixei inacabado.
E com Deus indo à frente, como vento que abre caminho no mar, sei que nada será impossível.
O futuro brilha no horizonte como uma estrela que arde, mas levo o passado comigo como quem carrega cartas antigas no bolso, com saudade e gratidão.
Ninguém entende. E tudo bem.
Há coisas que nascem só para serem sentidas.
Meu espírito, antes contido, agora voa.
E não pedirá mais licença para falar.
Ele habitará minha carne como fogo habita a chama,
sem se apagar.
Porque há uma verdade dentro de mim que não veio de mim,
mas que, mesmo assim, me escolheu como casa.
Minha missão não é gritar por ela,
mas viver de um jeito que o mundo a escute.
Não é delírio, é despertar.
Como se, depois de tanto adormecida, a vontade gritasse em mim;
forte, urgente, viva.
E dissesse:
Caminha.
Não estarei sozinha.
Nunca estive.
Agora é marco.
Agora é passo.
Agora é fogo no peito e fé no chão.
Agora, enfim,
eu caminho.
A busca por conhecimento é uma faca de dois gumes!
Há princípio, ele nos liberta da ignorância, mas também pode nos aprisionar numa busca interminável pelo saber.
O Encantamento
A princípio, ele pensou que ela fosse Ariadne — uma ninfa perdida entre os mitos e as constelações. Pensou que sua mente fosse um milagre oculto dos deuses, uma peça rara entre os destroços do caos. Via nela o brilho do improvável, como se cada gesto carregasse um segredo antigo.
Mas com o passar dos dias, ela foi se revelando... comum.
Pessoa binária — presa na contemplação medíocre entre o sim e o não, entre o bem e o mal. Uma alma regida por manuais. Uma mulher como tantas.
E ainda assim, ele a desejava.
Não por aquilo que ela era, mas por aquilo que ele imaginava que poderia ser, se ela aceitasse se lançar com ele ao vazio. Ele queria a vertigem. Queria sair do chão com ela, voar — não sobre nuvens, mas sobre abismos. Queria perder-se e, no fundo da queda, encontrá-la.
Ele era um homem subterrâneo.
Habitava no silêncio, na contramão do tempo. Carregava na alma uma solidão antiga, quase mineral. Tinha feito do abismo seu ateliê, seu altar e sua casa. E nela enxergava a possibilidade de dança, de salvação, de ruína bela.
Queria levá-la para esse mundo, onde a arte não tem preço e os gestos não pedem permissão. Queria que ela ouvisse o som da vertigem, o canto obscuro que move os artistas quando amam.
Mas ela tinha sonhos —
Sonhos com raízes, não com asas.
Queria se casar, ter filhos, construir uma casa com varanda e cortinas. Queria um homem estável, domingos tranquilos e filhos com nomes decididos muito antes de nascerem.
— E se não houver futuro? — ele perguntou, numa madrugada em que ela falava de imóveis e certidões.
— Então a gente inventa um — ela disse, sorrindo como quem jamais compreendeu a pergunta.
Ela não o entendia.
Achava bonito o que ele dizia, como quem acha bonita a chuva ou a música triste — mas não desejava se molhar, nem chorar.
Ele queria que ela rasgasse o destino e ardessse com ele num fogo sem nome. Mas ela dizia:
— Você precisa crescer.
E ele sentia que era exatamente o oposto: precisava desaprender.
No fim, ela partiu.
E ele ficou — com a ausência dela, com a vertigem não vivida, e com a verdade que o tempo traz como um veneno lento:
não era ela quem havia sido pequena —
era ele quem havia sonhado grande demais.
"O Verbo, a Vida e a Poesia"
No princípio...
“Haja luz” — e a poesia se fez,
O Verbo eterno soou nos céus,
E do som divino nasceu a criação.
(Gênesis 1:3)
Deus, o Supremo Poeta,
Tecelão de versos cósmicos,
Soprou vida ao pó da terra,
E fez do homem obra-prima, pura expressão.
(Gênesis 2:7)
A vida é poesia...
Poesia na alegria, no riso que contagia.
Poesia na dor, no pranto, na superação.
Poesia no pouco, na escassez,
Poesia no muito, na abundância do pão.
(Filipenses 4:12)
Cada estação da vida tem seu verso,
Tem seu refrão, sua melodia,
Pois “para tudo há um tempo,
e um modo para cada propósito debaixo do céu.”
(Eclesiastes 3:1)
O Verbo molda o mundo.
Se Deus disse “Haja”,
E tudo se fez,
Então a Palavra é semente,
Que gera fruto, vida e milagre.
(Isaías 55:11)
Jesus, o Verbo encarnado,
Poeta dos céus e Mestre da Terra,
Falava por parábolas,
Transformava dor em esperança,
E morte em ressurreição.
(João 1:1, Mateus 13:34)
Ele ensinou que a vida é arte,
Que palavras têm poder,
Que boca que profetiza,
Muda história, faz renascer.
(Provérbios 18:21)
Por isso, eternize sua existência com poesia.
Declare vida, declare amor,
Seja criador do bem,
Refaça-se no verbo,
Renasça no som da esperança.
Porque somos feitos do “haja” divino,
Filhos do Deus Poeta,
Herança de quem fez do caos, beleza;
Da escuridão, luz;
Do nada, tudo.
(Gênesis 1)
Faça da sua vida um poema vivo,
Testemunhe que o Verbo habita em você,
E que no seu DNA espiritual,
Corre a essência do Criador:
A Palavra que cria, cura e transforma.
(João 1:14)
Atila Negri
Quando compreendemos que o princípio da sabedoria é o temor a Deus e o buscamos reconhecer em todos os nossos caminhos, percebemos que a Sua bondade, amor, fidelidade e proteção nos cercarão por todos os dias da nossa vida.
Do infinito surgiu o princípio. A luz e a sombra dançavam sem forma, enquanto o tempo começava a traçar seu caminho. O homem e a mulher nasceram sem saber de onde vieram, sem compreender o propósito da existência. Tudo era passagem, transformação, mas ninguém se dava conta.
As estrelas brilhavam no céu, cumprindo silenciosamente seu papel. A lua observava, testemunha dos ciclos que nunca se interrompem. O vento sussurrava verdades esquecidas, enquanto o mar, imenso e profundo, guardava mistérios que ninguém ousava decifrar.
Pensaram que sabiam. Construíram certezas onde só havia dúvidas, repetiram ensinamentos que nunca foram completos. O que terminava, na verdade, não acabava, e o fim era apenas uma ilusão. Tudo se movia em uma dança que poucos percebiam. Mas agora, algo muda.
A fase racional chega, como um novo horizonte que se abre para aqueles que desejam enxergar. O que antes era vazio se torna compreensão. O universo, antes desencantado, começa a revelar seu brilho real. As portas se abrem para quem busca, para quem entende que nada está perdido, apenas oculto, esperando ser revelado.
Agora é o momento. O chamado ecoa no tempo. É para já, é para agora. Aqueles que despertam sabem que não existem verdades absolutas, apenas caminhos, apenas pistas. E quem as segue, finalmente, começa a ver.
“A curiosidade é o princípio da sabedoria”
Hipótese
Se a curiosidade é constantemente estimulada, então ela pode servir como base para o desenvolvimento da sabedoria.
Fundamentação da ideia
1. Filosoficamente
Desde a Grécia Antiga, a curiosidade foi vista como o ponto de partida do saber. Platão, por exemplo, afirmava que "a filosofia começa com o espanto", ou seja, com a curiosidade diante do mundo. Aristóteles, por sua vez, escreveu que “todos os homens, por natureza, desejam saber”, o que reforça a ideia de que a busca pelo saber começa com o impulso da curiosidade.
2. Psicologicamente
A psicologia cognitiva mostra que a curiosidade ativa o cérebro de forma semelhante à recompensa. Segundo estudos em neurociência (Gruber et al., 2014), quando uma pessoa está curiosa, o cérebro libera dopamina e fica mais preparado para reter informações, o que favorece o aprendizado profundo. A sabedoria, por sua vez, é a capacidade de aplicar esse conhecimento de maneira prudente e ética.
3. Na educação
Na pedagogia moderna, especialmente em métodos como o de Paulo Freire e Maria Montessori, a curiosidade é vista como a porta de entrada para a construção do conhecimento. Um aluno curioso questiona, investiga e aprende com autonomia, o que o torna mais capaz de desenvolver pensamento crítico e decisões sábias.
4. Na vida prática
Pessoas curiosas costumam explorar diversos pontos de vista, pesquisar antes de julgar e aprender com as experiências. Esse comportamento evita conclusões precipitadas e promove uma sabedoria baseada na observação, reflexão e diálogo. A curiosidade leva à pergunta certa, e a pergunta certa é muitas vezes mais valiosa que a resposta.
Regra do terceiro olho, para o tiro policial
O princípio do "terceiro olho" visa desenvolver no operador a capacidade de percepção além do alcance ocular. Para obter esta percepção é necessário estar com o campo de visão desobstruído para poder identificar detalhes, (mãos, ambiente, etc). Assim, primeiramente o operador precisa desenvolver a percepção periférica para subsidiar a tomada de decisão ou reação rápida de tiro.
O VERSO REVERSO
No princípio era o VERSO, que se fez reverso do anverso metaverso, criando o ser controverso.
Num instante, o ser e não ter, remete ao verso reverso, escrito no anverso, tornando o querer um só retrocesso.
Viver por viver, reverte o reverso em um ser metaverso, e não existir em outro universo.
Isso leva a crer, que para sentir, só basta ser verso.
Agora me digas:
O que fazes aqui, se o tempo reverso do avesso
é mais antiverso?
No oposto do aposto, te fazes anverso?
Veremos então:
Se penso e existo, é porque o verso reverso
do anverso metaverso, é ilusão do sim e do não, da conexão de um coração.
Do verso reverso, não há reversão.
E pra não confundir o complexo reverso do oposto do anverso antiverso do verso avesso.
Permita-me dizer, metafisicamente e quanticamente:
o sentido de estar, de ser e não ser, do sentir e buscar, está no prazer.
Basta compartilhar o que trazes de bom com quem caminhar.
E tentar entender, que a menor partícula
de todo o universo não é o Quark, nem o Lépton, nem mesmo o Bóson , é o verbo AMAR.
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