Amizade um Principio de Reciprocidade

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O que é um adulto? Uma criança de idade.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. La Femme rompue: L'Age de discrétion, Gallimard, 1967

Nenhum homem conseguiu descobrir a forma de dar um conselho amigo a uma mulher, nem mesmo à dele próprio.

Antes ser um homem da sociedade, sou-o da natureza.

Tolo e muito tolo é aquele que, ao revelar um segredo a outra pessoa, pede-lhe encarecidamente que não o conte a ninguém.

Uma viva inteligência de nada serve se não estiver ao serviço de um caráter justo; um relógio não é perfeito quando trabalha rápido, mas sim quando trabalha certo.

É menor pecado elogiar um mau livro sem o ler do que depois de o ter lido. Por isso, agradeço imediatamente depois de receber o volume. Não há vida literária plenamente virtuosa.

Carlos Drummond de Andrade
ANDRADE, C. D. Passeios na Ilha, 1952

Um único ser nos falta, e fica tudo deserto.

O que nos salva é dar um passo e outro ainda.

Um monte de pedras deixa de ser um monte de pedras no momento em que um único homem o contempla, nascendo dentro dele a imagem de uma catedral.

O tempo é um rato roedor das coisas, que as diminui ou altera no sentido de lhes dar outro aspecto.

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

Eu passava muito bem sem Deus e, se utilizava o seu nome, era para designar um vazio que tinha, a meus olhos, o clarão da plenitude.

Um dos efeitos do medo é perturbar os sentidos e fazer que as coisas não pareçam o que são.

A vida é um sono de que o amor é o sonho, e vós tereis vivido se houverdes amado.

O casamento deve combater incessantemente um monstro que devora tudo: o hábito.

O coração de uma mulher é um abismo, do qual ninguém conhece o fundo.

A conquista é um acaso que talvez dependa mais das falhas dos vencidos do que do gênio do vencedor.

Se vivermos durante muito tempo, descobrimos que todas as vitórias, um dia, se transformam em derrotas.

Simone de Beauvoir
BEAUVOIR, S. Todos os Homens São Mortais, Difusão Europeia do Livro, 1959

Fábula: O Leão e o Rato

Certo dia, estava um Leão a dormir a sesta quando um ratinho começou a correr por cima dele. O Leão acordou, pôs-lhe a pata em cima, abriu a bocarra e preparou-se para o engolir.

- Perdoa-me! - gritou o ratinho - Perdoa-me desta vez e eu nunca o esquecerei. Quem sabe se um dia não precisarás de mim?

O Leão ficou tão divertido com esta ideia que levantou a pata e o deixou partir.

Dias depois o Leão caiu numa armadilha. Como os caçadores o queriam oferecer vivo ao Rei, amarraram-no a uma árvore e partiram à procura de um meio para o transportarem.

Nisto, apareceu o ratinho. Vendo a triste situação em que o Leão se encontrava, roeu as cordas que o prendiam.

E foi assim que um ratinho pequenino salvou o Rei dos Animais.

MORAL DA HISTÓRIA:

A história nos ensina que não devemos subestimar os outros e que devemos tratar todas as pessoas com gentileza e respeito, independentemente do seu tamanho, aparência ou poder.

A história mostra que atos de bondade e ajuda mútua são importantes para criar laços de amizade e solidariedade entre as pessoas, e não porque esperamos receber algo em troca.

Um povo corrompido não pode tolerar um governo que não seja corrupto.

Na vida de um homem não há dois momentos de prazer parecidos, tal como não há duas folhas na mesma árvore exatamente iguais.