Amigos Nao Precisa ser do Mesmo Sangue
Outra vez o último a saber
O que se passa
Talvez eu sempre faça a coisa errada
Um furacão pra mim é quase nada
De todos os desastres que eu podia
Eu escolhi você
Eu não sei por quê…
Mantenha-me longe de você,
Quero que faça-me esquecer,
Não quero te enganar,
Só quero mim aquecer.
Nesse teu corpo macio,
Com esse teu cheiro sombrio,
Que até minha mente subiu,
Mas nada disso você viu.
Te amo como tudo,
Te quero como ao mundo,
Te amo do seu jeito,
Não importa o seu defeito.
Cansei das suas mesmas histórias, das mesmas desculpas, dos mesmos atos não pensados, sempre achando que tudo vai ficar bem, sempre achando que pode demais.
Decidi que não vou te dar mais bola,ja chorei muito por você. Não sei porquê, mas consigo te esquecer! Tento não olhar para trás e relembrar tudo o que passamos. Cada vez que nossos olhares se encontram dentro daquela multidão, é como se as palavras sumissem da minha boca, como se me desligasse totalmente.É como se eu mesma não quisesse te mostrar que não me importo mais, que não me importa mais o que você faz ou deixa de fazer.A partir de agora você é só mais um cara insensato que não valoriza as pessoas e deveria vergonha de si mesmo. Se escondendo nesta máscara da sociedade, deixando você mesmo esquecer quem é, ou melhor, quem deixou de ser.
Eu procurei te procurar sempre, em becos, esquinas, eu te procurei em cada duvida, cada certeza,cada vírgula. Mas não te procuro mais. Prometi a mim mesma que não vou mais correr atrás, vou te deixar livre, sem cartas, poemas, mensagens, sem nada.
Deixo que sinta minha falta. Que lembre dos passos, amassos, beijos, abraços, mãos dadas. Que você sinta falta de tudo, ou que não sinta falta de nada. E talvez você fique deitado na cama, lembrando do cheiro, do rosto, do gosto que tudo tinha, de tudo que a gente teve.
Espero que me ligue e que eu possa te dizer tudo que tive vontade e nunca disse, espero poder te ver outra vez e talvez te olhar como nunca te olhei.
Já pensei em falar com você, ir te ver… Mas cansei, se quiser. Me procura você.
O mundo é de quem não sente. A condição essencial para se ser um homem prático é a ausência de sensibilidade. A qualidade principal na prática da vida é aquela qualidade que conduz à acção, isto é, a vontade. Ora há duas coisas que estorvam a acção - a sensibilidade e o pensamento analítico, que não é, afinal, mais que o pensamento com sensibilidade. Toda a acção é, por sua natureza, a projecção da personalidade sobre o mundo externo, e como o mundo externo é em grande e principal parte composto por entes humanos, segue que essa projecção da personalidade é essencialmente o atravessarmo-nos no caminho alhieo, o estorvar, ferir e esmagar os outros, conforme o nosso modo de agir.
Para agir é, pois, preciso que nos não figuremos com facilidade as personalidades alheias, as suas dores e alegrias. Quem simpatiza pára. O homem de acção considera o mundo externo como composto exclusivamente de matéria inerte - ou inerte em si mesma, como uma pedra sobre que passa ou que afasta do caminho; ou inerte como um ente humano que, porque não lhe pôde resistir, tanto faz que fosse homem como pedra, pois, como à pedra, ou se afastou ou se passou por cima.
Pelo menos o futuro tinha a vantagem de não ser o presente, sempre há um melhor para o ruim.
Os dragões não querem ser aceitos. Eles fogem do paraíso, esse paraíso que nós, as pessoas banais, inventamos - como eu inventava uma beleza de artifícios para esperá-lo e prendê-lo para sempre junto a mim. Os dragões não conhecem o paraíso, onde tudo acontece perfeito e nada dói nem cintila ou ofega, numa eterna monotonia de pacífica falsidade. Seu paraíso é o conflito, nunca a harmonia.
Porque você brinca de ser meu, mas mora do outro lado mundo. E eu não sou atleta e nem forte para correr tanto e tão longe, por isso gostaria de destruir tudo o que é seu do meu mapa.
E é justamente por eu nunca ter sido inteira pra você que meu fim de amor também não consegue ser inteiro… Eu quase não te amo mais, eu quase não te odeio, eu quase não odeio aquela foto com aquelas garotas, eu quase não morro com a sua presença, eu quase não escrevo esse texto. O problema é que todo o resto de mim que sobra, tirando o que quase sou, não sei quem é.
Cai chuva do céu cinzento Que não tem razão de ser. Até o meu pensamento Tem chuva nele a escorrer. Tenho uma grande tristeza Acrescentada à que sinto. Quero dizer-ma mas pesa O quanto comigo minto. Porque verdadeiramente Não sei se estou triste ou não. E a chuva cai levemente (Porque Verlaine consente) Dentro do meu coração.
Para eu amar-te devias
Outra ser e não como eras.
Hipocondríaco
Não tem nada pior que ser hipocondríaco num país que não tem remédio. Esta maldita crise política está me deixando completamente doente. Devo estar com Mal de Jefferson. Desde que o deputado abriu a boca que eu sofro de hipertensão. Sério! Todo dia é a mesma coisa: é só pegar o jornal de manhã que já fico hipertenso. Cada denúncia que aparece vai me deixando mais tenso ainda. A tensão é tanta que já estou há mais de um mês com prisão de ventre. Não tenho vontade de fazer mais merda nenhuma. Sei lá, acho que não estou digerindo muito bem as coisas. Qual o remédio? Não sei que bicho me mordeu, mas, mesmo para lá de vacinado, acho que estou com raiva. Raiva do cachorro do Marcos Velório. Raiva do cachorro do Dilúvio Soares. Raiva do cachorro do Zé Desceu. Raiva de toda a cachorrada. O pior é que esses cachorros eram os melhores amigos do ''homi''. Fui no médico, mas o consultório estava lotado. Não é à toa: o brasileiro é, antes de mais nada, um paciente. O problema é que o país inteiro está ficando doente. O Lula, esclerosado. O governo, com paralisia. O PT, leproso, caindo aos pedaços. Os políticos, com síndrome de pânico. A oposição, inflamada. E a gente, mal das pernas, com os órgãos falidos e todos os sintomas de cólera. Só não entro em coma por absoluta falta do que comer. Mas vida que segue! Pelo menos não tenho gota. Mais nenhuma gota de esperança.
O ideograma chinês não tenta ser a imagem de um som ou um signo escrito que relembre um som, mas é ainda o desenho de uma coisa.
A alegria verdadeira não tem explicação possível, não tem a possibilidade de ser compreendida – e se parece com o início de uma perdição irrecuperável.
Como é que se explica que o seu maior medo seja exatamente em relação: a ser? e no entanto não há outro caminho. Como se explica que o seu maior medo seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo? como se explica que eu não tolere ver, só porque a vida não é o que eu pensava e sim outra – como se antes eu tivesse sabido o que era! Por que é que ver é uma tal desorganização?
E é só o que posso dizer a meu respeito? Ser “sincera”? Relativamente sou. Não minto para formar verdades falsas. Mas usei demais as verdades como pretexto. A verdade como pretexto para mentir? Eu poderia relatar a mim mesma o que me lisonjeasse, e também fazer o relato da sordidez.
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