Amigo sem Vc Nao sei o que seria de Mim

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⁠EU EM UM POUCO DE MIM

Todo dia,
Solidão
Reclusão.
Um infinito de mim
Dentro de um espaço
Que não cabe mais ninguém,

Todo dia,
Eu e meu eu.
Nós duas:
A mulher e a menina.
Uma dentro da outra,
Apagadas e nuas
De encantos,
De recantos
E de (en)fins.

Todo dia,
Eu em um pouco de mim!

Nara Minervino.

Inserida por NaraMinervino

⁠Não é questão de estar e sim SER!
Não é questão de sou e sim ÉS EM MIM!
Não é questão de buscar e sim ESTÁS EM MIM!!
Não é o grito e sim EM SILÊNCIO E NO SECRETO!
Não é uma questão de ser honrado por mérito e sim sobre SERVIR POR AMOR!
Não é uma questão de receber uma visão e sim SER COMO ELE!
Não é uma questão de viver e sim MORRER POR ELE!
Não é uma questão de amar quem está próximo e sim COMO ELE AMOU!

Inserida por pedro_fabio_ribeiro

⁠Pra mim o que chamam de doido é quem é autêntico, mantém a sua essência e não se prende a padrões comportamentais impostos por uma sociedade doentia!

Inserida por marcinhadanni

Halloween

A noite das bruxas chegou,
Mas não há alegria em mim,
Lembro dos que já partiram,
E do que ficou para trás.

Vejo as crianças fantasiadas,
E sinto um aperto no coração,
Lembro de quando eu era criança,
E o Halloween era uma diversão.

Mas agora, é só tristeza,
E saudade de quem se foi,
O Halloween é um lembrete,
De que a vida é passageira.

Espero que um dia,
Eu posso voltar a me alegrar,
Com o Halloween,
Mas até lá,
Vou guardar as minhas memórias,
E sorrir pelas lembranças.

Inserida por usually

“...não existe coisas boas nem coisas más, existe “coisas” e somos nós que fazemos delas boas ou más”

Inserida por cronicas_humanidade

"É melhor eu não falar em felicidade ou infelicidade - provoca aquela saudade demasiada e lilás, aquele perfume de violeta, as águas geladas da maré mansa em espumas de areia. Eu não quero provocar, porque dói."

Esse mundo é louco ?
Não, nos que tornamos ele frustativo

Inserida por andersonlost420

Quer saber de uma coisa? Pra que eu vou ficar me lamentando? Sobre o que aconteceu, ou o que deixou de acontecer? Se aconteceu assim, é por que era exatamente assim que tinha que acontecer... Não vale a pela ficar que nem uma Tola me lamentando por algo que o destino reservou pra mim, e que com certeza tem um porque!! Eu sei o quanto dói, mas nada nessa vida é por acaso.. Vida nova, é isso que há ! ;) E pode ter certeza que o que tiver de ser, será ... E não vai ser você, ou eu, que vai mudar o destino, ninguém pode mudar algo que é pra ser! E não há tempo para ficar olhando para trás, a vida é breve! O melhor para mim, pode acabar passando na minha frente, e eu acabar não vendo!! Ficar parada no tempo não vai me levar a nada, só vai me fazer parecer uma TOLA e cada dia mais me afundar... O tempo irá dar a melhor resposta, e irá direcionar para o que realmente é certo, e MELHOR para mim!!

Amo-te na alegria suprema e indivisível, de humilhar-me aos teus pés o tanto quanto possível.

A qualquer de nós é dado
ser baiano, bem ou mal,
pois a Bahia é um estado
de espírito, nacional !

Só por milagre eu poria
numa quadrinha somente
a beleza da Bahia
sua terra e sua gente.

Tem tal encanto a Bahia,
tais magias ela tem,
que quem a conhece um dia
fica baiano também.

Bahia de hoje, como ontem,
santeira e crente até o fim:
- do Senhor dos Navegantes
do Senhor do Bonfim.

Bahia dos tabuleiros
das baianas, das babás,
das velhas Sés, dos mosteiros,
dos telhados coloniais.

Bahia de mil petiscos:
caruru e mungunzá,
caju, cachaça, mariscos,
acarajé, vatapá.

Dos quitutes e quindins,
das festas e foguetões,
dos santos e querubins
levados nas procissões.

Bahia sempre gostosa,
mais doce que velho vinho,
que ainda resiste, famosa,
no Largo do Pelourinho.

Bahia de D. João
do Visconde de Cairu:
- moleques de pé no chão
escravos de peito nu.
Do Brasil engatinhando,
subindo pelas ladeiras,
dos sobradões modorrando
sobre a algazarra das feiras.

Das cadeiras de arruar,
das carruagens, dos nobres,
dos ouros em cada altar,
das pratarias, dos cobres.

Bahia da liberdade,
de Castro Alves, seu condor,
onde a palavra saudade
é negra! - tem outra cor!

Bahia da inteligência,
de suas glórias ciosa:
da cultura, da eloqüência,
Bahia de Ruy Barbosa.

Bahia da independência,
contra a opressão e o esbulho,
da revolta da violência,
Bahia do 2 de julho !

Com o leite branco das pretas
tornaste a pátria viril,
e hoje flui das tuas tetas
o "ouro negro" do Brasil.

Bahia, velha Bahia...
Bahia nova também:
patrimônio de poesia
que a pátria guarda tão bem.

Bahia dos meus amores,
de trovadores aos mil,
de violeiros, cantadores:
"romanceiro" do Brasil!

A trova ja nasce feita,
e rima até com poesia
se a Bahia é a Musa eleita,
se a inspiração é a Bahia!



Bahia dos doces ventos
que sopram velas no mar,
dos coqueirais sonolentos
de curvas palmas pelo ar

Qualquer coisa da Bahia
todo brasileiro tem,
se até o Brasil, certo dia,
nasceu baiano também!

"A Bahia é a boa terra",
repito nos versos meus.
e a voz do povo não erra
- sua voz é a voz de Deus!

Ladeiras, praias, coqueiros,
igrejas, lendas, poesia,
- Cais do Mercado: saveiros . . .
- Natal da Pátria: Bahia!

Amor... e Morte...

O amor
é como a morte
ato banal de todo dia...

Emoção forte
de tristeza ou de alegria,
ele sempre nos surpreende, e a ele nunca nos acostumamos
talvez...

O amor é como a morte:
quando amamos
é sempre a primeira vez.

Soneto à tua volta

Voltaste, meu amor... enfim voltaste!
Como fez frio aqui sem teu carinho....
A flor de outrora refloresce na haste
que pendia sem vida em meu caminho.

Obrigado... Eu vivia tão sozinho...
Que infinita alegria, e que contraste!
-Volta a antiga embriaguez porque voltaste
e é doce o amor, porque é mais velho o vinho!

Voltaste... E dou-te logo este poema
simples e humilde repetindo um tema
da alma humana esgotada e envelhecida...

Mil poetas outras voltas celebraram,
mas, que importa? – se tantas já voltaram
só tu voltaste para a minha vida...

(Do livro "Eterno Motivo" " - Prêmio Raul de Leoni, da Academia Carioca de Letras - 1943)

A BICICLETA

Me lembro, me lembro
foi depois do jantar, meu avô me chamou,
tinha um riso na cara, um riso de festa:

- Guilherme, vou tapar seus olhos,
venha cá.

Os tios, os primos, os irmãos, na grande mesa redonda
ficaram rindo baixinho, estou ouvindo, estou ouvindo:

- Abre os olhos, Guilherme!

Estava na sala de jantar, junto da porta do corredor,
como uma santa irradiando, num altar,
como uma coroa na cabeça de um rei,
a bicicleta novinha, com lanterna, campainha, lustroso selim de couro,
tudo.

Me lembrei hoje da minha bicicleta
quando chegou a minha geladeira.

Mas faltou qualquer coisa à minha alegria,
talvez a mesa redonda, os tios, os primos rindo baixinho,

– abre os olhos, Guilherme!

Oh! Faltou qualquer coisa à minha alegria!

Hoje eu quero paz, desejo amor e lhe entrego a fé que meu transborda em meu coração

Essa...

Essa, que hoje se entrega aos meus braços escrava
olhos tontos do amor de que aos poucos me farto,
ontem... era a mulher ideal que eu procurava
que enchia a minha insônia a rondar o meu quarto...

Essa, que ao meu olhar parado e indiferente
há pouco se despiu - divinamente nua -,
já me ouviu murmurar em êxtase, fremente:
- Sou teu! ... E já me disse, a delirar: - Sou tua !

Essa, que encheu meus sonhos, meus receios vãos,
num tempo em que eram vãos meus sonhos, meus receios,
já transbordou de vida a ânsia das minhas mãos
com a beleza estonteante e morna dos seus seios !

Essa, que se vestiu... que saiu dos meus braços
e se foi... - para vir, quem sabe? uma outra vez.
- segui-a... e eu era a sombra dos seus próprios passos..
- amei-a... e eu era um louco quando a amei talvez...

Hoje, seu corpo é um livro aberto aos meus sentidos
já não guarda as surpresas de antes para mim...
(Não importa se há livros muita vez relidos
importa... é que afinal, todos eles têm fim...

Essa, a quem julguei Ter tanta afeição sincera
e hoje não enche mais a minha solidão,
simboliza a mulher que sempre a gente espera...
mas que chega, e se vai... como todas vão...

(Do livro - Amo – 1939)

É mais fácil a pessoa ser metido rico do que pobre.

Mas quem disse que as folhas de Outono são folhas mortas? Elas dançam valsa bem lenta, quando o vento as embala ao redor das árvores.

Marilina Baccarat de Almeida Leão
LEÃO, M., Pelos Caminhos do Viver, Scortecci Editora, 2013

Capricho da memória:
de tantos momentos em que te vejo
e em que no meu pensamento
tua imagem se insinua,

havia de fixar-te, naquele íntimo instante
em que mais te desejo:
inteiramente nua!

Noturno n.º 1

Pela madrugada o rádio põe em surdina
um fundo musical de filme
em meu desespero.

E a serenidade da noite, impassível,
com sua felicidade de luar e estrelas
me faz mal,
parece afrontar meu desejo impossível
e ainda me torna mais triste, mais sentimental...

Você está em todas as formas do pensamento
E no pensamento que conforma todas as coisas...

Em vão tento fugir com a música, tento evadir-me com a noite,
em vão!

Você é a música, a noite, você é tudo!
É a própria forma e o conteúdo
Da minha solidão...

Noturno

Agora, à noite, fujo às vezes
e aporto em algum bar

Como antigamente.
Marinheiro do amor, de porto em porto,
a vida como um navio, de mar em mar...

Pensei que tinha lançado ancora,
que plantara raízes,
que não partiria mais.

E de repente, desarvoraste meu destino,
e te foste
- volto a ser o antigo marinheiro -
e sozinho, preciso embebedar-me,
agora num navio encalhado,
sem mar...

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