Amigo que eu Escolhi
Quando o mundo parecer desabar ao meus pés, eu continuarei olhando firme para aquele que o criou, e assim seguirei destemido a minha jornada.
Deixem-me caminhar com meus próprios pés.
Fantoches são para os fracos, eu não preciso disso.
Deixem-me caminhar com meus próprios pés.
Tenho cá dentro, uma alma rebelde.
Gritando por liberdade...
Tentando destravar as asas da imaginação, e voar.
Deixem-me caminhar com meus próprios pés.
Um robô poderá até ser “inteligente”.
Mas somente alguns homens
Alcançarão a sabedoria plena.
Deixem-me caminhar com meus próprios pés.
Não venhas me dizer o que fazer e o caminho a seguir
Você também está perdido e na mesma nave.
Deixe-me caminhar com meus próprios pés.
Pés de barro.
[...] E eu a caminhar com meus pês de barro nessa estrada sem fim... sem saber aonde chegar, onde ir... Movido por uma esperança mole e sem sustentação. Na ânsia de chagar em algum lugar...
E se o mundo parecer desabar aos meus pés, eu continuarei olhando firme para o Deus do meu coração e assim seguirei destemido a minha jornada.
Eu tenho uma síndrome: A síndrome de querer ser boa e honesta, mas neste mundo podre, até o que presta não presta.
Eu desprezo pessoas vulgares que agem a vida toda como animais. Gosto de pessoas complexas que perdem o controle uma vez ou outra.
Espelho
Na sala dos espelhos
Não consigo me enxergar
Por mais que eu me esforce
Sou extensão desse lugar
Espelho que breu reflete
Nada é, tudo consome
Só a luz dá dimensão
Dá espaço, dá pronome
É preciso se acender
Antes de se procurar
O espelho só reflete
Aquele que se iluminar
Minhas poesias são reflexos das minhas dores, talves se não as tivesse, eu seria um escritor encéfalo.
A vida sempre me bateu muito, fez eu adquirir calos. Ao longo de anos, fui mudando, me moldando e me blindando. Hoje sou apenas alguém que não possui sentimento algum.
Aqui eu ouço os que assim como eu, já caminharam entre a dor e a fé.
Assim como eu, tiveram a infância roubada, mas que ainda à esperança e que persistem.
E a todos os que, mesmo em silêncio, continuam lutando para existir.
Não se trata de mudança de humor constante, trata-se de, às vezes, eu não conseguir fingir que estou bem. Sem perceber, às vezes sou verdadeiramente eu, e isso incomoda.
Ao não conseguir mascarar a verdade interior, sinto-me exposto à própria fragilidade, como se deixar que meu “eu” verdadeiro apareça fosse admitir que tenho falhas e medos que fogem ao controle. Essa transparência, ainda que
dolorosa, revela que a força que me sustenta vem de aceitar minhas quebras em vez de fingir perfeição.
A escuridão não é a ausência de luz. É algo muito mais complexo. Eu já estive lá várias vezes, aliás, ela, de vez em
quando, vem ao meu encontro. Mas, mesmo nas sombras, eu sei que Deus está sempre comigo, nunca me
desamparou. Mesmo na escuridão completa, segura a minha mão e me mostra o caminho. A ausência física de claridade simboliza apenas a fração visível do que sinto, há uma densidade sombria que engole sentido e esperança. Porém, a percepção de uma presença divina me faz acreditar que existe, mesmo no ponto mais escuro, uma mão invisível capaz de me guiar quando minhas forças falham.
A hipocrisia está em todo lugar, em todos. Eu a carrego também, de certa forma, mas, ao perceber, tento injustificadamente me alinhar aos princípios que alguém hipócrita nos deu de herança. Vejo hipocrisia nos olhares que disfarçam repulsa de compaixão, e reconheço traços dela em minhas próprias ambições frustradas, querer ter um dia de paz, mas manter
meu rancor como combustível. Tento me policiar, mas sou parte desse ciclo, recebi valores enviesados de gente que, ao pregar bondade, agia de maneira oposta.
Chorar não adianta mais. Eu e meu choro fazemos companhia um ao outro.
Já chorei até não sentir mais nada, as lágrimas se esgotaram, deixando apenas um vazio duro. Hoje, o choro é como um amigo que visita minha face sem quase derramar gota, ele lembra o tanto que tentei e falhei em encontrar alívio na própria tristeza.
Talvez eu seja transgressor da minha mente, sendo infesto com minha existência. Sinto-me invadido por pensamentos que me repelem, como se minha própria consciência fosse inimiga, uma traidora que me enche de dúvidas sobre o direito de continuar existindo. Essa sensação de infecção mental corrói meu senso de identidade, questionando se ainda há algo de puro em mim para resgatar.
Tem uma coisa que eu sou muito bom, sou bom em não ser bom em nada... Ao admitir minhas incoerências e falhas, percebo que me curvo a uma verdade dolorosa, minha identidade se fragmentou quando meu corpo e minha mente falharam. Reconhecer essa “incapacidade” sem me ressentir é um ato de amor próprio que ainda carrego como ambiguidade, saber que posso “não ser bom” em qualquer coisa, mas ainda assim mereço existir.
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