Amigo que eu Escolhi
Eu não sei como as coisas vão ser daqui pra frente. Eu tenho medo. Medo por mim, por ela e principalmente pela gente. Talvez o que acontecer daqui pra frente seja uma resposta pra eu saber se ela é realmente a pessoa pra mim. Talvez seja uma resposta para eu continuar ou um adeus para eu ir embora de vez. Eu espero que ela faça o certo.
Olhar
Eu sei, o olhar melancólico,
Eu sei, o desvaneio sem riso
Nunca foi só isso
Sempre foi morando em ti
Eu sei, o que fomos
Eu sei, o que seremos
Deitei-me-ei em teu risco
Nunca deitou-se no meu
Meu sonho feliz era chegar e já cair no mar
Eu sei, o olhar melancólico
Eu sei, o desvaneio com ou sem riso.
Desconhecer
Não é mais você, eu não sou mais eu
Não ando pelos mesmos caminhos
Não escuto as mesmas músicas
Não falo com as mesmas pessoas
Como pode ainda achar que sou assim?
Eu não sou mais eu
Eu não faço mais parte de mim
Como pode ainda achar que me conhece?
De mim você não sabe mais nada.
Apenas o meu nome.
O ser humano é curioso. As pessoas me perguntam: “Como você está?” Eu respondo: “Estou velha.” Elas se espantam, e eu caio na risada. A velhice é isso: você vai deixando de ser prioridade, se tornando uma opção secundária, depois terciária, e assim por diante. Acho que é o curso natural da vida. É passar de ser notada para se tornar quase invisível. A verdade é que a roda da vida não para; a humanidade segue seu caminho. A vida é feita de ciclos — gerações nascem e morrem. A evolução é inevitável. Não adianta romantizar a velhice, embora, claro, existam exceções. Muitas, com certeza. Tudo isso é apenas minha visão, sem base em pesquisa; hoje estou apenas refletindo. No fundo, ser idoso é carregar uma caixinha cheia de limitações e medos, tudo parte daquele famoso combo da vida. E, ainda assim, sigo rindo disso tudo.
Efeito borboleta me assusta tanto. Essas ações teram consequências. Todas tem. Mas eu tenho medo de como essas consequências vão vir. Eu não queria que as coisas fossem assim, mas não são escolhas que eu tenho que tomar, e sim as que você vai tomar. E se no fundinho do seu coração você ainda tiver consideração por mim, pensa bem no que você vai decidir, pensa bem se você quer me deixar ir embora do seu jardim.
Independentemente dos meus progenitores, mesmo que eu soubesse que algumas pessoas quisessem que eu me tornasse aquilo que desejassem, eu não poderia satisfazê-las, pois ninguém é obrigado a ser ou fazer o que os outros querem. Cada um nasce para ser o que é, em sua única vida.
Talvez eu fuja das cidades
Por falta de atenção
De parte caridade
De onde do vilão, então.
Obras pra fazer
Não faço
Dinheiro pra gastar
Não gasto
Coisas pra comer
Não como.
Cínica, essa vida de artista
À toa, como um palco com gosto de cebola
O alho, à toa atolado de coisas
Viajando na maionese destas coisas.
Bipolar, como um urso polar
Irmão, eu não tenho idade.
Solidariedade é algo que se ganha, mas sempre temos.
O meu amor se perdeu há algum tempo.
A minha ação, agora, é minha motivação.
E o sol tem um arco-íris
Com cor de vão.
Amo tudo que vejo: o céu, o véu, o mar e o mel,
A dor, o espírito, a fé, o hospício.
Eu não me escondi do sol, me expus ao universo como grão de areia no caos.
Nua e patente nada escondi, nem pôde, neste tempo, cozinhada em aflições, me dei conta: Agora sou
....................Pé
ro
la.
Leonice Santos 🕊️🎼🌷🦋🌿🫀
Perdão do esquecimento
(inspiração adolescente)
Pequei!
Se pequei, pecastes mais!
Eu gritei...
E de um surdo eco me arrepiei.
De joelhos mais uma vez fiquei...
Procurei teu olhar sem encontrá-lo.
Queria-te por toda força junto a mim.
Mas nada fazia sentido...
Tudo desfeito!
O amor que nos unia, findou.
Ódio em teu olhar notei!
Compreendi que entre nós tudo estava acabado...
Chorei noites, fiz nascer dias.
Construí e imaginei mortes.
Mas seu perdão eu nunca mais teria...
1968
No fim do seu túnel
Eu existo
No fundo do seu poço.
Eu insisto
Na sua derrota
Eu conquisto
FILHO MEU
TE AMO!...
Onde você estiver
EU SOU, ESTOU Eu persisto
JAMAIS TE ABANDONAREI
Sou o seu presente real
Paz no coração
Ainda estou preso naquele sofá,
fazendo amor com você...
Eu nunca sai de lá!
Estou preso em seu abraço,
nas curvas do teu corpo suado...
Estou preso no embaraço dos teus lábios
nas epopeias dos teus gestos,
perdido nos labirintos da sua alma,
descansando em seu ventre
Ainda estou preso naquele sofá
e assim quero ficar
para sempre.
Tudo que eu preciso para me sentir bem é um livro na mão que aquece o coração. Dar uma volta pela cidade e ver se encontro minha felicidade.
Conhecedor do segredo da jurema,
minha história eu canto em poesia.
Cada verso dolente tem magia
que deixa emblemático o meu tema.
Declamando impasse e dilema,
da roseira vou tirando o espinho,
Tranquilo vou seguindo o meu caminho,
por avenidas,estradas e veredas.
Sem usar água,apagando as labaredas,
nos dez pés de martelo miudinho.
Falam que sou incapaz de eu ser o cientista de tudo, mas no final, meu sonho era ajudar a curar o mundo doente cheio de podridão que os próprios o fazem.
Eu me pergunto... Será que você ainda tem medo "ESCURO E PALHAÇO", ou será que seus medos mudaram?..
Assim como o vento
Meu pensamento, assim como o vento
Surge sem eu esperar
Chega a qualquer momento
De onde, não sei explicar
Ora vem como uma brisa leve
Que ajuda a me acalmar
Ora vem como um furacão
Pronto para bagunçar
Quando vem em sentido contrário
Atrapalha meu caminhar
Quando está a meu favor
Ajuda a me impulsionar
E da mesma forma que chega
De surpresa, sem eu controlar
Vai sumindo no horizonte
Para vir outro em seu lugar
Definitivamente
Eu não escrevo poemas,
Descrevo a morte.
Meus versos são lâminas afiadas
Cortam segredos,
Sangram verdades,
Ferem vaidades,
Sem ter a pretensão de curar.
Eu sei que nao sou perfeito, longe disso mas, não tenho preguiça de tentar fazer sempre o melhor que posso
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