Amigo Leal

Efêmero?

Nossa história.
Escrita com lápis...
A borracha é o tempo.

Ascende-me...

Céu azul, sol...
Às vezes, é noite.
E a luz é teu sorriso.

Múltiplos Sentidos...

Saco vazio...
Não para em pé?
E eu, ereto...

Máquina de Deus?

Obra perfeita,
O ser humano.
Digo, no papel...

Complicado?

Bicicleta velha.
Bola das meias da mãe.
A verdadeira felicidade é simples.

Filhos Meus...

Pedaços de mim...
Sorrindo, aqui e ali.
E minha vida sem fim...

Sem Máscaras...

Realidade, fatos.
Hipervalorizados...
Gosto de fantasias.

Vai, Volta...

Tudo é troca.
Bem pelo bem...
O mal por mal.

Destino...

E assim amamos,
Sem querer, querendo...
Sendo, sem saber.

Jejum?

No café, ilusões.
Fantasias no almoço.
Pra dormir, sonho...

Construtor!

Destruir é fácil...
E construir não o é.
Mas serei, sim, obreiro.

Faça Melhor!

Tá ruim, horrível!
Criticar é muito fácil.
Crítico: executor infeliz?

Abstinência é fogo!

Mal-humorado!
Jejum prolongado...
Ah! De saco cheio!

Obs.: Perdoem minha grosseria...

Amar: Viver...

Medos, são tantos.
Que tudo seja vão...
Meus amores, não!

Descansa...

Ainda dormindo,
O sono dos justos...
Sob o meu olhar eterno.

Que Manhã...

A janela bem aberta...
Pássaros cantam, invisíveis,
Os segredos universais.

Cuidado...

Pecado ao lado...
Sorrindo, salto alto.
Sem sobressaltos...

Descalço...

Pés no chão...
Conceito meio vago,
Até executá-lo.

Infelizmente, Não É Tão Simples...

O dinheiro é tolice,
Diz o monge altaneiro,
Protegido em seu templo...

Filhinho...

Tua mão pequena,
Encimando a minha...
Sou eu, fora de mim...