Amigo Antigo

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⁠QUERO!
Quero... a lembrança do meu antigo Eu........ Do mundo que eu precisei apagar....
Que pensava estar já morto no meu coração....
Quero.... o antigo coração... ainda meu..... Reconheço o modo dele bater....
A força de cada dia, aquele amor,
a vontade de sentir e de querer....
Quero encontrar eu mesmo até no fundo... Quero sentir-me ainda no meu mundo... Aquele mundo que há muito abandonei.... Aquela alma que tanto descuidei...
............. Quero ..............
Saborear a brisa da manhã....
, a cor do mar... e ... do por do sol...
.............. Quero ...............
Sentir o encanto daquele mundo...
............. Quero .................
as lembranças de tudo o que amei...
.............. Quero .................
o sabor dos amores que vivi...
.............. Quero ..................
encontrar o meu eu do passado....
, viver ainda aquele meu primeiro beijo.... .............. Quero .....................
encontrar ainda no meu íntimo...
a Alma Antiga... , o meu pensamento...., o EU .............. E acareciar Deus...

"Não se apegue a um sonho antigo se hoje ele já não representa mais quem você se tornou."

Você deve entender que dois prédios não podem ser construídos no mesmo lugar. O antigo edifício deve ser demolido por completo. Só assim podemos construir algo muito mais bonito.

Hoje, 20 de novembro,
um sopro antigo atravessa o tempo
e repousa suave sobre nossos ombros.
É a voz dos que vieram antes,
dos que caminharam descalços na terra quente,
dos que levantaram o rosto mesmo sob o açoite,
dos que sonharam liberdade
quando o mundo lhes negava o sol.

Hoje, estou em harmonia
e nada pode perturbar minha paz.
Porque carrego comigo a força
de cada ancestral que resistiu,
de cada mão que plantou futuro,
de cada corpo que, mesmo ferido,
dançou para não esquecer quem era.

No silêncio desta manhã,
sinto a pulsação dos que transformaram dor em trilha,
dos povos pretos e originários
que semearam coragem para que hoje
possamos respirar livres,
sem grilhões, sem sombras de chicote,
com a dignidade alinhada ao peito.

E nessa paz que me envolve,
eu celebro a memória e a vitória,
honro o passado que me sustenta
e caminho firme, sabendo que sou fruto
de uma história indestrutível.

Hoje, estou em harmonia,
e nada, nada mesmo,
pode perturbar minha paz.

Recomeçar não é apagar...
É bordar novos fios sobre o tecido antigo, transformar ausência em espaço fértil,
e presença em raiz que
floresce no agora.

De um antigo conto judaico:

Uma vez um judeu rico e religioso, mas avarento, foi visitado por um rabi. O visitante, com todas as atenções, levou-o à janela. “Olhe lá para fora”, disse ele. O rico olhou para a rua. “Que vê?”, perguntou o rabi. “Vejo homens, mulheres e crianças”, respondeu o rico. De novo e muito atenciosamente, o rabi levou-o até junto dum espelho. “Amigo, o que vê agora?” “Agora vejo-me a mim mesmo”, respondeu o rico. “Tome nota”, disse o rabi, “na janela há vidro e no espelho vidro há também, mas o vidro do espelho é prateado”. Uma lição se aprende: logo que o homem junta prata, ele deixa de ver os outros para só ver a si mesmo.[1]

Uma história judaica muito antiga, mas que pode traduzir a realidade de muitas pessoas cristãs, que se fecham diante das necessidades de seus semelhantes. Esse problema vem de longe; desde o século I, ouvimos a seguinte advertência: “Se alguém possui riquezas neste mundo e vê o irmão passando necessidade, mas fecha o coração diante dele, como pode estar nele o amor de Deus?” (1Jo 3,17). Uma camada de prata pode nos levar ao fechamento, tornando-nos individualistas, distante de Deus, das pessoas e de nós mesmos. O conto judaico é antigo, mas muito atual!

...É como um filme antigo de Charles Chaplin, sempre que eu vejo eu posso sorrir, me divertir, aprender, chorar, me emocionar, nunca ninguém vai poder fazer igual, e nunca vão poder apagar uma Amizade verdadeira.

A gente precisa de um novo amor para esquecer o antigo.
De novos costumes para esquecer os antigos.
De novos caminhos para esquecer os antigos.
De nova roupa para esquecer a antiga.
A gente sempre precisa de novas coisas para puder esquecer as coisas que já não se encaixam em nossas vidas.
Mas a gente nunca precisa de um novo amigo para esquecer o antigo.
Amigo não se esquece e nem se perde. Amigo é vida.

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Este pensamento eu escreve dedicando o meu amigo Faizal Satar.

Ver um antigo amor feliz e casado dá um contentamento descontente: Alguém fez por ele o que eu não poderia fazer, ou poderia e não soube...

Chama do Amor

Vamos fazer ressurgir
O fogo do velho vulcão
Como acender esse amor antigo
Que existe em meu coração
Que parecia velho
Mas no fundo nunca deixou de queimar
Pois a chama do nosso amor
Desde o dia que se acendeu para amar
Prometeu nunca mais se apagar.

CLARIDADE DO INDIZÍVEL




Tua alma é um pátio antigo onde o silêncio respira,
e por onde passam figuras que não sabemos nomear,
ecos de vidas que ficaram presas na memória,
sussurros que dançam entre luz e penumbra.


Ali, o homem que és se desfaz do mundo,
larga o peso, a pressa, o roteiro imposto,
e caminha como quem toca na própria sombra
com a delicadeza de quem sabe que tudo pode ruir.


O vento te ensina gestos que esqueceste,
a chuva te devolve a inocência da água,
e a noite te veste com a claridade que não fere,
essa luz que não ilumina, mas revela.


E no fundo desse jardim escondido,
onde nenhum ruído do mundo te alcança,
há uma fonte que insiste em murmurar verdades —
verdades que não se dizem,
mas que o teu silêncio entende.


É ali que te reencontras:
entre o eco do que foste
e o lampejo do que ainda virá,
sob o luar que não consola,
mas que te devolve a ti mesmo.

Boa Esperança, nome antigo,
hoje Iara, luz do saber.
Em teus gestos encontrei abrigo,
aprendi a ler, rezar e escrever.


Benê Morais.

ELA TERÁ UMA CASA DE CAMPO

Tenho sentido falta de mim.
De um lado antigo que precisou
adormecer.
Ilustrações jogadas no motim.
Aquela sonhadora que via o sol
antes-dele-nascer.
Mas não queria voltar a ser ela
pura e simplesmente.
A que sou hoje não é só mais forte,
sabe também enxergar beleza onde
a outra não via frequente.
A de hoje sabe que ser boa
é também saber quando ser vilã
em um conto jogado.
Só não queria ter que ser ela
sem poder ser também da de ontem
um bocado.
Tenho sentido falta da moça
que degustava a apreciação.
Com tempo ou sem, ela era pura
agonia, verdade, demora, visão.
Agora, a de hoje escolhe, não pode
ampliar um pouco de tudo a todo momento.
Queria que para ser ela não precisasse
matar um pedaço do tempo.
Queria que dessem as mãos;
a que tanto chorava e as rugas que secam a água salgada.
Queria que fizessem plantão;
a que por quase nada se descabela e a que para tudo rios-remava.
Quiçá, no abraço delas more o equilíbrio,
que ainda não sei se encontrei.
Tenho saudade de quem não perdi
e nem tampouco precisei.
Clamo todas elas! Clamo.
Porque preciso sim.
Ora uma, ora outra.
Espero que um dia, nenhuma viva sem mim.
Tenho sentido saudade, tanto,
mas nem sei como fazer esse convívio
entre uma senhora sem espanto
e outra que só via declívio.
Elas vivem brigando, veja,
quando tento apresentá-las.
Talvez, olhe bem, a cereja,
seja uma casa de campo a olhá-las…
No dia em que aquela gente não obrigar nenhuma
a surgir.
Tento sentido saudade.
Quem sabe passe quando ninguém precisar
fingir.

(Vanessa Brunt)

Você não é um arquivo antigo.
É um projeto vivo nas mãos do Pai.

Havia um marceneiro muito antigo e bem conhecido na região
Era um excelente profissional
Ela abria bem cedo sua marcenaria tinha um funcionário que a anos trabalhava com ela
Um dia um garoto de 11 anos chegou na porta de sua marcenaria pedindo que lhe desse um trabalho só pra que ele ajudasse sua avó que já estava cansada idosa
O aquele marceneiro antigo é experiente disse
Desculpa garoto já limpamos a oficina só na próxima sexta
O garoto agradeceu e foi embora com semblante triste
O velho marceneiro observou a cena e voltou ao trabalho
A semana passou e já na sexta feira o velho marceneiro disse ao seu funcionário não limpe a oficina
O funcionário nada disse se arrumou despedindo disse
Até segunda feira chefe
O velho marceneiro ficou em pé na porta de sua oficina tomando seu café e observando
Quando lá longe o garoto despontou correndo
E aos gritos dizer
Não limpa não limpa a sua marcenaria
Com a respiração forte e acelerado chegou ao velho marceneiro e disse
então, cheguei a tempo
O velho marceiro apontou para a vassoura e a pá ao lado da bancada de trabalho e disse não mexa nas máquinas varra e recolha o pó coloque nos sacos leve os sacos para os fundos da marcenaria
Sim senhor! sim Senhor!
E já começou seu trabalho de limpeza
Passado um bom tempo o garoto chegou ao velho marceneiro e disse
Senhor tem mais alguma coisa pra arrumar terminei com o pó
O velho marceneiro pegou uma caixa com muitos pregos e parafusos e derramando na bancada disse ao garoto
separe os pregos dos parafusos
Passado um tempo já escurecendo a tarde o garoto chegou ao velho marceneiro que estava sentado do lado de fora da marcenaria
Acabei!
Tem mais?
O velho marceneiro olhou e percebeu que o garoto havia limpado as máquina e o chão recolhido o pó separado os pregos dos parafusos por tamanho
O velho marceneiro sem dizer nada pegou um dinheiro de um dia de trabalho e deu ao garoto que
Ficou tão feliz que se despedindo saiu correndo e foi pra sua casa feliz alegre
O velho marceneiro percebeu que aquele garoto era diferente e especial
E assim foi veio a semana e por fim a sexta feira e o garoto chegou antes do horário do fim do expediente
O velho marceneiro estava dando acabamento em uma peça e o garoto observava atentamente
O velho com uma plaina a finalizar uma peça
Então disse ao garoto
Gostaria de tentar?
O garoto disse eu consigo eu vi você fazendo e aprendi
O velho entregou a ferramenta e explicou como funciona e disse vai tenta!
O garoto com calma e muita atenção segurava firme a plaina e deslizava sobre a peça até que finalizou o acabamento com perfeição
O velho marceneiro olho para seu funcionário que disse
O que tem que ser vem de berço chefe
O velho disse
Garoto sente ali no branquinho já vamos encerrar o expediente aí você poderá limpar a oficina ok!
O garoto sentou e esperou logo o funcionário se foi e o garoto fez exatamente como da última vez
O velho então disse
Filho onde você mora?
Moro depois do morro com minha avó e minha irmã senhor
O velho disse eu vou te levar em casa
O garoto ficou contente
Chegando lá conheceu a senhora avó do garoto
Conversando com ela
E disse seu neto e um bom garoto
Esforçado deixe que venha trabalhar na minha oficina pagarei o salário de um ajudante
A avó aceito o garoto satava de felicidade e dizia
Vovó eu vou poder te ajudar
Bom e assim o garoto foi trabalhar para o velho marceneiro que ensinou tudo o que sabia ao garoto que aprendia facilmente
Estudava e ao sair da escola mau comia e corria para a marcenaria
O tempo passou o garoto era já um rapaz o velho marceneiro já naobtrabalhava muito o funcionário aposentou-se
E o garoto tomava conta de tudo era como um filho para o velho marceneiro
Que tinha um grande orgulho daquele garoto que viu correndo em sua direção ao aos 11 anos
Não limpe! não limpe!
Agora olha o garoto trabalhando concentrado
Uma dos melhores marceneiro que já viu perfeccionista limpo e inteligente
As vezes só precisamos de uma oportunidade!


O velho marceneiro e o garoto
marcío H.melo

⁠Janeiro trouxe planos.
Fevereiro trouxe pressa.
Março, um cansaço antigo —
e um medo novo, mascarado de esperança.

O chapéu antigo,
é o mais bonito.
Clássico.
Daquele tempo.
De antigamente.
Daquela época.
Feminino, e masculino.

⁠Jardim


Doce criança chorosa,
Doce e antiga parte de mim,
antigo afeto à memória,
de quando brincávamos no jardim.


Não existia motivo
e nem hora,
olhar nos olhos
não era difícil para mim.
Se envergonharia ao me ver agora,
me afogando em rótulos
e desânimo sem fim.
Minha mente,
procurou conforto outrora
e me lembrou de quando
brincávamos no jardim.

No templo do tempo

No silêncio antigo da tarde, dois olhares se cruzam sem pressa, são ecos de promessas caladas, amores que o mundo não confessa. O espaço é sagrado, suspenso, onde o toque é mais que pecado. Ali, o tempo curva-se manso ao reencontro tão desejado.

São mãos que se lembram do gesto, são vozes que tremem no ar. E o proibido, por um instante, parece enfim se libertar. Há um perfume de saudade pairando entre os corpos imóveis, como se o tempo, em reverência, parasse para ouvir seus nomes.

Os olhos dizem o que os lábios temem, e o coração, inquieto, reconhece o caminho antigo. Não há culpa, só memória, um amor que não se apaga, apenas se abriga no abrigo do tempo.

E quando o sol se despede, tingindo de ouro o instante, fica no ar a certeza: o que é verdadeiro, mesmo oculto, sempre encontra um jeito de voltar.

"A cabeça não pensa, o corpo paga" ditado popular antigo. Aquele que não estuda para avançar e se livrar das armadilhas da vida, a única coisa que conquista é a derrota e o sofrimento" Ademar de Borba