Amigas Maternidade
Gerar um filho dá início à jornada, mas é ao adotá-lo com amor e presença que o verdadeiro papel de pai ou mãe se concretiza.
A primeira mãe, julgássemos Eva, não entenderíamos o processo pelo qual Deus nos fez humanindade. Filhos do casal do Éden, nos acostumamos a manter certo véu sobre a verdadeira gênese que ocorreu, por um milagre, no ventre da Terra. Sim, no barro. Aí, a nossa origem. A primeira mãe imaculada foi a Terra, ventre que gerou nossos primeiros pais, por isso o santo de Assis chamava irmãos a tudo que vivia sobre ela. Desse modo, podemos entender a necessidade do respeito a tudo que nossa primeira mãe ou a vovó da humanidade gera.
É para seu ventre que um dia iremos voltar.
Respeite, então, o planeta que te deu o direito à vida.
O Peso Invisível
✍ Por Diane Leite
Dizem que o home office foi a grande revolução do trabalho. Dizem que agora podemos conciliar tudo – carreira, filhos, casa, sonhos, ambições. Dizem que podemos trabalhar no conforto do lar, produzir enquanto assistimos ao crescimento dos nossos filhos. Dizem tantas coisas…
Mas ninguém diz a verdade.
Ninguém fala sobre as palavras interrompidas, sobre o cursor piscando na tela enquanto uma voz infantil chama sem parar: “Mamãe, mamãe, mamãe…” Ninguém menciona o caos mental de tentar responder um e-mail enquanto alguém puxa sua blusa pedindo atenção. Ninguém fala sobre a raiva silenciosa de tentar construir um futuro enquanto mãos pequenas tentam te puxar para o passado – para aquele tempo em que você era apenas mãe, apenas colo, apenas entrega.
O mundo aplaude pais que trabalham de casa, admirando sua dedicação e equilíbrio. Mas quando é a mãe que tenta, o que ela encontra? Um labirinto sem saída.
Ela tenta negociar, tenta explicar.
"Filho, me dá só mais meia hora e depois a gente brinca."
"Mamãe está ocupada agora, mas depois vamos ver seu desenho favorito juntos."
"Por favor, me deixa terminar isso, é importante."
Mas as crianças não entendem tempo. Elas entendem presença. E quando percebem que a mãe está ali, mas não está, insistem, persistem, exigem. Querem tudo. Querem agora.
E a mãe?
A mãe não está frustrada porque não ama o filho. Não está frustrada porque não quer estar ali. Ela está frustrada porque precisa pagar as contas. Porque precisa trabalhar para sustentar o filho que, ironicamente, é quem a impede de trabalhar.
E o pior: a criança não entende.
Ela não sabe que aquela mãe exausta que pede “só mais um minutinho” está tentando garantir um futuro para ela. Não sabe que, enquanto brinca distraída, aquela mãe está planejando, negociando, buscando um jeito de fazer tudo funcionar.
A mãe engole a raiva. Engole o cansaço. Engole o grito que quer sair.
Porque o mundo já a ensinou que mães não devem sentir raiva dos próprios filhos.
Porque o mundo já a convenceu de que esse é o seu papel e que reclamar é ingratidão.
Mas lá dentro, um vulcão silencioso se forma.
Não é culpa.
Não é medo.
É frustração.
Porque enquanto o pai seguiu sua vida, ela parou. Enquanto ele construiu, ela segurou tudo sozinha. Enquanto ele dormiu tranquilo, ela ficou noites em claro, estudando terapias, pesquisando tratamentos, garantindo que aquele ser pequeno e frágil tivesse um futuro.
Agora que o filho cresceu e que ela finalmente tenta respirar, tudo parece puxá-la de volta para aquele tempo de doação total. O tempo que parecia ter ficado para trás, mas ainda vive dentro dela.
Ela sente raiva porque percebe que ninguém vai dar esse espaço a ela. Ela terá que tomar esse espaço.
Mas ninguém ensina como.
E então ela segue, tentando negociar, tentando encontrar um pedaço de tempo entre as exigências do dia.
O cursor ainda pisca na tela.
Os e-mails ainda esperam.
Os sonhos ainda querem nascer.
Mas há um peso invisível sobre seus ombros.
O peso de ser mãe e ser mulher ao mesmo tempo.
O peso de carregar tudo enquanto o mundo finge que não vê.
Mas ela vê.
Ela sente.
E um dia, de algum jeito, ela vai conseguir respirar de verdade.
E não pedirá mais desculpas por isso.
Diane Leite
Quando nasce uma mãe, não morre uma boa profissional, ela apenas se transforma em uma profissional extraordinária.
Não há laço social que vale mais do que o bem-estar do seu filho. Se precisar perder amizades ou se afastar de quem não o respeita, que assim seja. O amor verdadeiro é aquele que protege sem hesitação.
A adoção consciente é, de fato, um dos mais belos atos de reparação emocional que podemos oferecer.
" Na aritmética da vida, diferentemente daquela que, a tão poucos faz algum sentido, um com mais um dá três. Ou quatro. Quem é que sabe?"
(trecho de "Parece Dezembro: romance inspirado nos versos de Chico Buarque")
Mães:
Elas são experts em criação, sempre têm soluções criativas e são fontes inesgotáveis de inspiração.
É estar em oração todos os momentos.
É deixar aflorar todos sentimentos.
É sentir toda a magia,
é estar em sintonia,
é viver em harmonia,
com seu ser interior
e com o exterior,
através de um cordão umbilical,
tornando tudo angelical.
É estar em eterno estado de gratidão,
se permitir curtir essa união,
enquanto existe ocasião.
É pedir para Deus proteção.
É o mundo amar e o amor mudar.
É fazer florescer e ver crescer
as mudinhas na floresta
fazendo muita festa
e a todos convidar
para desta felicidade compartilhar.
O “ser” mãe é tão intenso que, por vezes, chega a “ser” o que há de mais nobre despertado no mais íntimo do “ser” humano.
Uma mulher que entrega prontamente seu corpo para hospedar outro ser humano, que aguarda pacientemente durante 9 meses esse ser se desenvolver, que ao nascer doa o seu seio para servir de sustento, que abre mão das noites de sono por toda a vida por diferentes motivos e preocupações, que dedica toda a sua existência a zelar dos filhos enquanto respirar, a esse anjo Deus denominou o nome de Mãe!
Diz se as escritas desde a antiguidade
Pelos os caminhos da história
Do jardim
Nascida entre as coisas puras e belas
De todas
As flores não é flor
Experiência de todo ser só por ser
Tomada uma parte de um todo
Companheira
Primogénita maternidade
Assim se propõe
Carregando consigo a luz do criador
Persistência
Beleza e sensualidade da flor
Abrangente
Coragem e a força do amor
Mãe
O Deus que fez a lua e as estrelas e as montanhas e os oceanos, o Criador que fez todas essas coisas, acreditava que você e seu bebê deveriam ser um par. Isso não significa que vocês serão um encaixe perfeito. Não significa que você não cometerá erros. Isso significa que você não precisa ter medo do fracasso porque não pode falhar em um trabalho para o qual foi criada.
Ser mãe a qualquer preço em um mundo com tantas crianças famintas e abandonadas, não é amor e sim um tipo de egoismo, uma brincadeira de imortalidade cega e um alienado exclusivismo.
Independentemente do lugar ou da cultura,
uma coisa é certa: amor de mãe é uma das coisas mais inspiradoras que existe.
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