Amiga te Conhecer foi um Prazer
O grande equívoco da humanidade é insistir em adicionar um complemento ao verbo pensar, quando todas as soluções de que precisa surgem apenas pela colocação de um ponto.
Sentes necessidade de integrar um time? Que seja pelo menos o dos que lutam por justiça. Precisas que lhe mostrem um caminho? Que troques então o de um líder pelo de alguém que admiras por conta de uma trajetória admirável, sem ter querido impô-la a ti. Só te sentes com voz quando o fazes em coro ou em meio a torcidas? Pois prefere os espontâneos aos organizados, que se unem em batalhas apenas quando se fazem necessárias. Sentes necessidade de uma religião? Pois que te seja ditada pelas leis naturais da harmonia, e não pelos dogmas que te legaram sem que lhes entendas as razões. Sentes falta de um “ismo” a te guiar pela vida? Ouve aquele que te dita o coração, em vez de assumir o de alguém que não se baseou no teu modelo de mundo; e se não o trazes em ti, escolhe o universalismo. Careces colocar-te sob bandeiras, siglas, rótulos e etiquetas dos infindáveis fragmentos humanos? Pois que tua igreja seja tua decência, teu partido o dos espíritos fortes, e tua pátria a humanidade inteira. Melhor que não tenhas senhores nem muletas, pois só precisam deles quem não tem força o bastante para caminhar por seus próprios meios!
A verdade se apresenta como um modelo retratado por diferentes artistas: por mais que as obras mostrem a mesma pessoa, cada pintor dará ao quadro seu toque pessoal e lhe emprestará estilo próprio, ao final do que se terá sempre múltiplas versões para uma mesma realidade; e mesmo que o tenham feito em um mesmo momento o que chega ao público nunca será igual, já que visto por diferentes ângulos conforme a posição dos retratistas. E ainda a quem depois aprecia a obra cabe interpretá-la à luz do seu próprio entendimento, abrindo um leque infinito de visões em que nenhuma expresse necessariamente a realidade do modelo. Apesar disso muita gente confunde com ela a sua versão pessoal, colocando-se pronto a destruir quem não concorde.
Por mais que se cultive a compaixão como direcionamento de vida, existe um tipo de pessoa que transforma em tragédia qualquer instinto de solidariedade, mesmo quando figura como o principal beneficiado dele, ao trata-lo como a chance que buscava para a aproximação que transformará as vidas de seus benfeitores num verdadeiro inferno. O que tais pessoas não percebem é que, em longo prazo, elas se tornam as maiores inimigas delas mesmas, pois que acabam fechando todas as rotas de escape que poderiam salvá-las de um abandono cada vez mais amplo e iminente, levando-as ao inevitável infortúnio que já se vislumbrava como tragédia anunciada.
Não é trocando um governo anárquico por outro autoritário que conseguimos resgatar o estado de direito. Historicamente as grandes rupturas com força para gerar transformações sociais definitivas ocorreram de baixo para cima, e não de cima para baixo, assim que se chegue ao ponto de saturação como reação espontânea aos abusos dos dois extremos. Esqueça-se, portanto, a ideia de que colocar no poder uma força contrária e igualmente sem freios para combater os excessos cometidos antes dela será solução para alguma coisa, pois tudo se resume a inverter tão somente a natureza do problema.
A percepção da realidade não é uma escolha, mas um despertar espontâneo e automático como o que nos é oferecido todas as manhãs, após uma noite de repouso obrigatório: os olhos se abrem e somos avisados pelo cérebro de que acordamos. Porém, fica na decisão de cada um erguer-se ou aceitar o convite da preguiça para voltar a dormir por quanto tempo consiga. Mas a paciência da mente cósmica também é limitada: em dado momento terá que decidir entre levantar-se ou aceitar o coma de modo irreversível.
O efeito-manada é um dos males que mais assolam a humanidade, e pelo qual tantas ignomínias são praticadas. Os vultos que mudaram o curso da história surgiram por conta de ideias solitárias transformadas em gigantescas alavancas em vez de bandeiras, e é isso que difere um gênio autêntico do mero fabricante de ideias atrás de prestígio e dinheiro, antes de um legado à posteridade.
Aprendi há tempos que um parâmetro infalível para avaliação de qualquer tese é muito mais simples do que se pensa: basta colocar toda reserva do mundo quando apresentada por um dos defensores do verde ou por qualquer combatente do vermelho e vice-versa.
Consideras-te justo? Mas o que o que seria “um justo” em conformidade com os livros sagrados? Aquele que dedicou sua vida a cuidar do espírito e salvar a si mesmo do inferno? Eu diria que não se encontrará justiça entre os egoístas e os acovardados. Estarias te mostrando mais justo se te dedicasses a combater as desigualdades impostas aos mais fracos em vez de te ocupares em ser mais benevolente com seus algozes.
Se sente que precisa defender um lado, defenda o certo. Se acha necessário escolher um, escolha o de fora.
Ser portadora de desequilíbrio grave é um direito de qualquer pessoa humana, mas fazer uso do desequilíbrio para cometer calúnia e difamação - além de agredir de forma ignóbil a moral de todas as pessoas em torno por despeito e mágoa pela felicidade de outrem - extrapola qualquer direito e esbarra na constatação pura e simples da falta de caráter.
Dou meu crédito e profundo respeito a pessoas de convicções fortes como resultado de um longo processo de análise das antíteses filtradas por sua inteligência, que as conduz invariavelmente a um equilíbrio responsável em suas conclusões e empresta consistência e confiabilidade às idéias que defendem. Quanto menos doutrinárias ou dogmáticas forem, mais isentas e confiáveis se farão suas análises, pois que não estarão sujeitas aos moldes de suas próprias crenças. A maturidade me encontrou como um livro aberto desejoso de se manter fora das tribos e longe das mentes fracas que se deixam convencer sem refletir por si mesmas, das que constroem “verdades” sobre idéias de outrem que vão incorporando à sua lista de bandeiras sem nunca terem-nas submetido a nenhum tipo de filtro. São movidas pelo mero prazer de repassar “filosofia de papagaio”, em que não há critério nem responsabilidade para com os efeitos que produzem. Teses conscientes não dependem de bandeiras ou correntes para se disseminarem: elas se impõem por si mesmas, mas entre as pessoas que farão a diferença.
A moldura imperfeita não se revela um obstáculo para que a sensibilidade do apaixonado pela arte identifique a obra prima trazida a destaque por suas dimensões físicas. Assim, o corpo atrelado à alma que descobrimos amar pode realçar-lhe a beleza, mas é a magia do artista colocada na tela a essência que irá atrair, como um ímã, os olhos de Eros. E então, em dado momento, a atenção antes voltada unicamente para a obra descobre a harmonia da moldura à sua volta – até desprezada a princípio – e desperta para o conjunto absolutamente perfeito que forma com a arte pela qual nos apaixonamos. É quando descobrimos que ela se mistura às cores da tela e lhe dá a ênfase que faltava para que pudéssemos absorver – sem limites – a plenitude da obra.
Existem intervalos de vida em que um passado feliz transformado em cacos nos coloca numa espécie de limbo entre a doce ilusão vivida e a negritude absoluta de um futuro assentado em alicerces profundamente abalados, forçando a uma reaprendizagem de posicionamento perante o mundo de forma a aceitá-lo com sua realidade, em lugar do romantismo pueril de antes, para que possamos ressurgir de nossas cinzas internas.
Nossa vida deve ser como um rio que tem no profissional e no pessoal as suas margens. Não há como juntá-las sem desfazer o rio, que perde para sempre sua identidade e seu rumo em direção ao mar.
Mesmo que se mostre impossível resgatar um amor que se perdeu no tempo, resgatar sua história e as saudades que dele ficaram nunca o será.
Por mais que o espírito equilibrado e pacífico de um povo se apresente como um freio interno e traço de caráter, os desmandos contínuos e escancarados de seus governantes levam-no, em certo momento, a concluir que sua natureza pacífica é vista como um convite à instauração da devassidão e da ignomínia pelos que detêm o poder. É quando sua própria dignidade lhe cobra reação contra o que já extrapolou os limites do admissível, e a convulsão decorrente se apresenta como único meio de resgatar o estado de equilíbrio, e não como sinal de se estar desistindo dele.
Rasgar a própria carne é um processo doloroso demais, que deixa cicatrizes que jamais se apagam do corpo e da mente. Mas não há outra forma de combater a metástase transmitida de órgão a órgão - que fatalmente irá culminar na destruição do organismo inteiro - a menos que lhe expomos as vísceras para extirpar de vez o câncer escondido pela pele que se insiste em enxergar rosada e falsamente saudável.
Existe um tipo de silêncio que, de tão eloquente, repercute vozes mais altas que qualquer brado dentre os mais retumbantes!
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