Amiga te Conhecer foi um Prazer
Para entrar em um novo relacionamento a gente precisa antes se curar. Pessoas doentes deixam outras pessoas também doentes.
Por isso...
A gente precisa de curar do amor sem sintonia, da doação sem reciprocidade, das promessas não cumpridas e entender que amor não traz em si a certeza da correspondência.
A gente precisa se curar das ofensas que, como tatuagem ficaram impressas em nossa alma
A gente precisa se curar da falta de respeito por nós não só como mulheres, mas como seres humanos.
A gente precisa se curar do silêncio estrondoso que chegavam aos nossos ouvidos com o tom do desprezo.
A gente precisa se curar das palavras ocas, da presença vazia, do abraço frouxo e do beijo morno.
A gente precisa se curar das desculpas esfarrapadas que mais eram uma ofensa à nossa inteligência.
A gente precisa se curar das acusações sem nexo, da falta de confiança e do ciúmes que corroeram a nossa integridade.
A gente precisa se curar das feridas que ficaram abertas no nosso coração.
A gente precisa se curar da infidelidade que abalou o nosso amor-próprio e destruiu a nossa autoestima.
A gente precisa se curar da dor do luto de ter sido viúva de companheiro vivo.
E por fim a gente precisa se curar do vazio de quem foi, levando consigo a nossa razão de viver.
Você não conseguirá entrar em um coração se ele estiver fechado pra você.
Pare de insistir em amizades unilaterais.
O lugar mais desprotegido que eu conheço é o nosso coração. Basta a gente se descuidar um pouquinho que chega alguém como não quer nada, invade, ganha o direito de propriedade pelo usocapião e lá fica morando para sempre nele.
FANTASIA ...
Sempre achei que faria versos um dia
E quando, assim, então, me inspirava
Fingia que criava e vestia de fantasia
O motivo, mas, ainda nada inventava
E, notei que até numa lhana poesia
Da palavra o encaixe ali me faltava
Era desbordada, fria, sem a magia
Mesmo privado, insistia e sonhava
Tudo em vão, carente de comunhão
Dispersas as rimas, vazia a sensação
Pois, eu só tinha um mundo genuíno
E, pra se ter poeta tem de ter ilusão
Senão, nenhum verso traz emoção
E nenhum estro poético será hino...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
24/02/2021, 09’29” – Triângulo Mineiro
AMOR VERDADEIRO
Em uma noite
com um belo luar
a frente de um lago
com vaga-lumes a brilhar,
havia um casal
pareciam se apaixonar,
quem os via a distância
nem imaginava o que havia lá.
Algo proibido?
O que será?
Nem eu mesma
consigo falar.
É algo fora desse mundo
aqui ninguém entendera.
Com tanta maldade
não sabem o que é amar.
Tenho plena consciência que palavras sobre sentimentos, amor qualquer um escreve, na maioria até copia, essa necessidade de transcrever o que ando sentindo vem de cedo e não consigo parar, é verdadeiro, só Deus sabe o que ocupa meu coração quando transformo em palavras o que transborda por você. Anseio o dia em que meus pobres pensamentos possa ser transformados em ações, lhe apresentar minha maior qualidade que as vezes ao mesmo tempo também é um defeito.
Engano
É uma dor que ando carregando esses dias.
Um flagelo como se mundo não tivesse mais sentido.
A sua presença faz me falta.
Queria poder olhar teus olhos e dizer tudo que meu coração sente.
Eu não posso voltar o tempo.
Tenho que esquecer sem puder.
Eu te amei tanto meu querido.
Nem nessa vida encontrarei um amor como o teu.
Te amo, te amei e te amarei por toda vida!
Shirlei Miriam de Souza
O gênero é uma concha. O que é um homem? O que quer que uma mulher não seja. O que é uma mulher? Tudo o que um homem não é. Toque nessa concha e ela é oca. Repare nas conchas: nada está lá dentro.
"Se existe um paraíso, este seria a terra e nós, humanos, somos demônios que venceram a guerra contra o celestial."
Atravessei um deserto, cansado demais pra observar, avistei uma pequena árvore, resolvi ali descansar, a princípio não notei, mas o perigo morava alí, após um suspiro cercado por cobras então me vi.
O cansaço me levou sem ao menos imaginar, que poderia ter maldades a rondar aquele lugar.
Após algumas horas, tentando me soltar, entre as voltas das serpentes, quase faltando o ar, decidi desistir, não iria mais lutar, a cada impulso que eu tomava, era três mordidas pra parar.
Minhas vistas escureceram, os meus ossos já quebrados, ali era meu fim, eu estava mesmo derrotado.
Mas do nada me soltaram, me deixaram respirar, e com o próprio veneno, começaram me alimentar. Me prenderam em correntes impossíveis de quebrar, mas não entendia o porquê me manter vivo naquele lugar.
Sobrevivi me alimentando com o veneno que regugitavam, percebi que em minhas pernas escamas se formavam e em uma cobra peçonhenta eu já me transformava.
Passaram vários dias, mal poderia me reconhecer, meu olhar era frio, me transformei em outro ser.
Agora eu vivo rastejando, minha vida toda mudou, não existe mais bondade, o ódio predominou.
Este é o problema da História. Você não consegue ver o que não está lá. Você pode olhar para um espaço vazio e ver que algo está faltando ali, mas não tem como saber o que era.
Você nunca está velho demais, maluco demais, selvagem demais para pegar um livro e ler para uma criança.
Um dos dilemas inatos da biografia é que a vida não se parece muito com um livro. Raramente contém uma tese claramente enunciada, desenvolvida de forma coerente. A vida se espalha, tropeça, avança, recua, tateia à procura do interruptor de luz e, de vez em quando, dá saltos intuitivos cuja importância só é compreendida mais tarde, ou nunca, pelo saltador. A vida me parece uma improvisação.
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