Amiga Mensagem Ana Maria Braga

A vida é uma aprendizagem constante, uma história de realizações e de práticas de determinações pessoais, de infindáveis perdões e de suculentas colheitas, cuja semeadura é sentir-se bem e ser feliz.

Agarra o tempo, agarra-o bem, não o percas, ele passa a correr e não volta com nenhuma velocidade e o mesmo percurso.

Por ter Deus e o Universo dentro de mim deixei de me importar em não receber e passei a dar ainda mais.

Não magoe o coração das pessoas. Ninguém sabe nada de ninguém. Cada um vive o que tem dentro, as suas lutas, os seus fracassos e as suas vitórias.

Recostada no parapeito da janela.
Olhando a chuva caindo lá fora.
Meio termo. Nem quente, nem frio.
Saboreando. E sorrindo.
Tão simples viver. Tão pouco para ser feliz.

De batalha em batalha, as feridas sangram e curam, simplesmente porque deixas de as sentir.

Todos temos a hipótese de sermos bons e milhas a percorrer dentro de nós para não cairmos na escuridão.

Sei que és um homem bom e que só a ti pertencem as lições da tua vida.
Ainda não compreendo muito, mas podes dar-me a mão e eu caminharei contigo a tua jornada.

Não existe uma placa identificadora para indicar o amor. Ou sentes ou não sentes e, se não sentes, não sabes o que é amar.

Escrevo o meu presente com a tinta indelével dos meus dedos mergulhados nas lições do passado.

Ninguém consegue restabelecer a ordem no mundo se não estiver em ordem consigo mesmo.

Não sou uma caçadora de tempo, de espaço e de modo, mas consigo sentir nos meus sentidos as forças maiores do que eu.

Quando as palavras não acariciam, as atitudes nunca terão o sabor da fruta doce e fresca.

Ninguém é nunca o que parece ser num mundo onde baixar a guarda significa morrer. Não literalmente… mas morrer por dentro.

Não olhes para mim assim. A tua equação é o afago que deposito em cada nó dos teus dedos e levam os meus braços a abraçar os teus.

Quando as pessoas se evadem às respostas, as perguntas apenas se confirmam.
Um dedo na consciência tem o peso de uma mão.

A minha desculpa não é nenhuma.
Primordial é devolver alguma coisa ao mundo, por isso ando devagar.

Não faço qualquer esforço para evitar o meu enorme sorriso quando recordo o teu.

Não tenho medo de nada. Nem mesmo da morte. Mas quando ela vier, que me apanhe a sonhar.

A realidade exterior das coisas simples fomenta a beleza interior. E o olhar deslumbrado que a percebe, é, em longo espetro, semente eterna.