Amiga Mensagem Ana Maria Braga
Surge um problema(tantos ao longo da vida)...Você sofre...se tortura...não come...não dorme...E um dia,tudo se resolve...ou porque você tomou as providências necessárias, ou porque algo aconteceu e determinou a solução(nada é eterno,para sempre.Lembra?) E você sofreu...se torturou...não comeu...não dormiu...Pra que?
É tanta maldade,se obrigar a fazer uma constante imagem de forte...de inatingível...de invulnerável....É tão aconchegante se permitir desmanchar...desmoronar...chorar...Aceitar que em alguns momentos,se quer,se necessita de colo...de um abraço acolhedor...de um ombro amigo...de um silêncio amistoso...de pedir... Melhor ainda,quando não é necessário pedir...mas apenas aceitar...e se deixar envolver...ser envolvida...
A insistência de permanecer na inércia, fica insuportável, intolerável. Dói por todo lado. Se tensiona tanto o corpo para segurar a vontade de reagir... Tensão faz isso, provoca dor... A noite chega, e apesar do cansaço que se sente, não consegue dormir. A falta de posicionamento, deixa a mente atordoada, o que dificulta o relaxamento para se conseguir dormir. A fome aperta, mas a comida não desce. A sensação que se tem, é que a garganta está fechada. E na verdade, está mesmo. Travada, por tudo que se insiste em engolir.
Aí, neste momento, a situação que nos percebemos, não nos deixa muitas opções. Ou enfrentamos para resolver... ou enfrentamos para assumir que vamos aceitar o sofrimento que nos percebemos sentindo...São duas opções muito claras...Mas que nos levam a lugares bastante diferenciados...
Vergonha
Tenho vergonha de ter acreditado em quem eu não podia
Tenho vergonha de ter reverenciado perante mentes frouxas
Tenho vergonha de me ter deixado iludir
Tenho vergonha de não ter compreendido no momento
Tenho vergonha de ter amado o ser fracassado
Tenho vergonha de ter fraquejado perante o simplório
Tenho vergonha de ter sido cúmplice de algumas pessoas
Tenho vergonha de ter sido substituída pelo vulgar
Tenho vergonha da minha falta de esperteza
Tenho vergonha de não saber decifrar no tempo certo
Tenho vergonha dos meus momentos de ignorância
Tenho vergonha de ter dito verdades a quem não merecia
Tenho vergonha de ter tentado fazer crescer quem não queria
Tenho vergonha de ter tirado o prazer de pessoas fora do meu alto nível
Tenho vergonha de ter feito sofrer por isso
Tenho vergonha de ter investido mal os meus sentimentos.
Com você, perdi a noção do perigo para minha saúde física e mental. Deixo esse legado (meu sofrimento) para a próxima vítima!"
Novos tempos
Não estamos mais no tempo dos coronéis
Naquele tempo que o homem tudo podia
Em que as mulheres escravizadas
Aceitavam as regras por intimidação,
As pobres Amélias consumidas.
Ainda existe por aí, homens coronéis,
Que vivem no passado
Achando que indo aos bordéis
Ainda serão reverenciados.
Pobres ignorantes do planeta
Irão ficar somente embriagados.
Metamorfose
Abriste a caixa de Pandora
E agora, o que será de mim?
Faça algo que acalante esses males
Que me está a consumir.
Puseste-me neste desespero
Nesta desconfiança bombástica
Neste desconforto intolerável.
Sou essa borboleta pequena
De asas incontroláveis
Incerta dos desejos.
Caça-me com a tua rede entomológica
Tira-me dessa dança louca
A viver atrás de uma da lanterna iluminada.
Quero acreditar na luz e não consigo
Ela pode ser a minha maior inimiga
Mesmo assim a sigo
E na armadilha posso cair.
Desafoga-me dessa desconfiança
Sem arrogância
Com palavras de esperança.
Faça de mim os teus desejos
Não disfarce as verdades com lampejos
Para fazer-me acreditar.
Saia do teu invólucro de lagarta
Transforma-te em borboleta
Venha me beijar.
E agora?
O que devo fazer agora?
Lutar pelo que foi perdido?
Ficar mais pobre de espírito?
Jogar um jogo de cartas?
Empinar pipas na praça?
Movimentar a pedra no xadrez?
Olhar para a calopsita na gaiola?
Ficar por mais tempo livre?
Ler um livro em português?
Dominar a fúria que me consome?
Mirar o míssel para além do horizonte?
Colocar mais dinheiro no cofre?
Mandar flores por e-mail?
Escrever cartas românticas?
Ridicularizar as instâncias?
Fazer mágicas?
Beber uma bebida forte?
Olhar para o teto sem concentração?
Sentir aversão por tudo isso?
Enfrentar a flecha do inimigo?
Com muita coragem
Ficar na forca de frente para a multidão
Sem reverenciar os aplausos e risos à agonia
Que estão a festejar
Com o semblante mais brando
Escutando os risos e aplausos silenciando
Na minha mais sublime sensação
O ápice que se agiganta para minha bem-aventuraça
Que estou a desfrutar.
Prostração
Os teus olhos estão vermelhos.
E por que choras?
Perdeste o teu amor?
Já refletiste porque perdeste?
Achou que tiveste dado tudo de ti
Mas não foi o suficiente?
Agarraste no inútil pensamento
Que o concebido
Já era teu?
Agora achas que ao trocar as fotografias dos porta-retratos
Trará as forças para esquecer?
Olhará para ele
O quê verás?
Não será a nova foto que irá entrar pelas retinas de teus olhos
É a que já está registrada nos teus neurônios.
E todo o enxoval que te acompanha
Terás de queimar ou quebrar?
Faça todas as tuas cenas por agora
Destroçando tudo o que é material.
Estás a te sentir mais leve?
Mas não imaginas que em breve
Tudo que colocares na tona
Irás desaparecer nos rios de Goa
Levados ao mar.
Com o tempo e o oceano revolto
Devolverá os pertences
Devastados nas areias das praias.
Em todas elas encontrarás os pedaços
E toda a fantasia recomeçará.
Não, não é bem assim que te livrarás.
Acho que perdeste o senso
Não poderás reduzir a cinzas as memórias
De tudo o que te fez sonhar.
Diálogo aos celulares a brasileira que ouço todos os dias e, é mais ou menos assim:
Tô no culto falando cum pastô
Cê num vem não?
Tem de vim, ora pra Jesus.
Ai! Só Jesus, pra intender ocê.
Mas se ocê vim, fecha a porta com treta chave
Aí tem muito ladrão drogado.
Dispois, meu namorado vem buscá nóis.
Então nóis vai até ao shopem.
Agente podemos olhá as vitrini.
Dispois ele leva nóis imbora.
Ispera, to ouvindo minha patroa.
- Num sei não onde tá-
Já que ce num sabe se vem
Coloca a comida pra esquentá
E o fango no fono.
Tem cuidado num si quemá.
Aí quando eu chegá
Posso cumê
Lá no shopem e é tudo caro
E nóis num tem dinheiro pra gastá.
Não importa o quanto a pessoa seja bonita,tem que ter caráter, até por que a beleza só conta nos primeiros 15 minutos!!!
Martírio
Sonho ingrato! E tamanho, desalento,
As horas passam diante das vistas,
Busca espairecer o pensamento,
Que por vez não tem fronteiras,
E ei-lo de volta , rasga a alma, sem piedade,
doí lá dentro...doí no fundo, dor que
não se apaga, uma dor que faz sofrer
Despeço nesse momento, no martírio do sonho,
Na ânsia que não seja o ultimo sonhador!
Você se foi
Você foi embora
mas eu acho
que não era a hora.
Eu fiquei desamparada
porque não pude
fazer nada.
Nem tive tempo
de me despedir
acho que te perdi.
Minhas magoas
Meu coração
cheio de magoas agora esta como águas negras
que contem minha dor.
E meu coração
que antes contia toda
aquela paixão
sente dor.
Não vou me apaixonar
novamente e não
vou virar noites
acordadas
na dor que você
me fêz sofrer e quase morrer.
Se eu ainda te amo? Sim, eu sei que isso soa estupidamente, afinal você cometeu tantos erros, e o pior deles foi ter me traído, mas meu sentimento por você é maior que o infinito, e não importa quantos erros você cometa eu sempre estarei ao teu lado, amando você como jamais amei ninguém.
Então, eu sei bem como é, pensar naquela pessoa toda hora e não poder ter ela ao seu lado, não poder ser a razão do seu lindo sorriso, não poder fazer seus olhos brilharem, não poder ter seu amor, eu sei que é difícil, mas tudo na vida passa, e uma hora ela vai ver a pessoa incrível que perdeu, e provavelmente vai correr atrás, mas ai você já vai estar necessitando do sorriso de outra pessoa, de ter outra pessoa ao seu lado, de amar outra pessoa
Chá
Bebo chá de todos os tipos
Chás para ficar mais calma
Chás para as dores
Chás para tudo,
Mas sempre bastante cética
Da certeza sobre os chás.
Um belo dia resolvi beber um Xá
A partir de então aprendi literalmente,
Que chás são imprescindíveis
Para aliviar todos os males
Dos erros imprevisíveis.
Egoísmo
Queria você sempre aqui
Do jeito que fosse eu queria
Que você continuasse aqui.
Quanta teimosia a minha!
Não compreender a sua dor
A sua agonia,
Só queria que você continuasse aqui
Para que eu tivesse a sua companhia,
Para que eu pudesse compartilhar as minhas palavras
Mesmo que você não compreendesse mais, o que eu dizia.
Eu queria que você ficasse aqui
Só por mim, nem era por você.
Só você sabia o que sentia
E com toda a sua sabedoria
Desafogou a sua dor
Silenciou.
Deixou-me e nem explicou.
E eu egoísta que sou
Ainda choro e grito a te procurar.
Imagino você aí no paraíso
O que deve estar a pensar?
Deve ser sobre a minha insensatez
A minha pouca compreensão
Sobre tudo que você me passou,
Que a vida é assim
Um holocausto dentro do uno.
E eu egoísta que sou
Paralisei na angustia
De não compreender que o lugar onde está
É o mais aprazível
E iremos nos encontrar.
A ordem do silêncio
Talvez seja tarde para ficar pensando
Escrever e, cair em sufrágio o leitor.
Então indago na proposição o silêncio
A não procura da hipótese verdadeira.
Predestinado ao nada fica alguém
Quando o silêncio comanda a minha intuição.
Em conflito eu entraria neste momento,
E provaria do meu rancor.
Essa repugnância logo lhe diria
A montante o seu valor.
Não! Não tenha então esse direito suposto
Que de nada irá adiantar o seu esforço
Sua vaidade não terá razão.
O meu sentimento abortado
Deixou o espaço ao meu lado desbotado
Sem guardião para a minha base.
O que faço agora neste cair da tarde?
Abro a guarda à ocupação.
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