Amem sua Vidas
Tentamos tanto ser felizes que acabamos perdendo as partes mais importantes de nossas vidas e destruindo a própria paz que buscávamos.
Eu só existo em suas vidas, só sou lembrada na precisão, sempre precisam de um favor mesmo que afetem minhas conquistas. Se eu não trabalho eu sou capacho mas ninguém vê minhas noites sem dormir estudando, minhas dores , meus sentimentos e minhas inseguranças. TODOS SABEM QUEM EU SOU. Mas eu sinto que nenhum deles me conhecem, sou uma desconhecida vivendo numa casa que não é minha, sou uma desconhecida da minha alma, meu amor a mim mesma é confuso e inconstante , nunca sou suficiente porque alguém me amaria ? Eu não sou especial , meu corpo não é padrão , meu rosto é bonito mas meu corpo poderia ser melhor diz eles , eu não sou gorda e não teria problema se fosse mas ser meio termo também não .
Se passado fosse bom, encarnaríamos
sabendo de todas as vidas que já tivemos
e todas as merdas que já fizemos.
Lembre-se em cada dia de nossas vidas, que não importa as palavras de um outro alguém, nada poderá nos definir. Não esqueça que em cada momento de nossas vidas tivemos e ainda teremos, são como páginas de um livro aberto. Um livre que eh guardarei e mostrarei a todos nossa história. A entonação da minha voz ao dizer que te amo pode ser baixa, mas o sentimento que ela segura e tão grande que nem o mais inteligente pode contar.
Nos desígnios de Deus algumas pessoas entram em nossas vidas para nós ensinar a ser como elas e outras para nunca imitá-las.
É intrigante quando percebermos que em dado momento de nossas vidas podemos estar anestesiados com os contextos dos quais estamos vivendo.
O povo brasileiro precisa todos os dias ir até as margens plácidas de suas vidas e gritar: independência ou morte. E lutar com suas virtudes, para não ser escravo.
Chorar
Tem dias que lembramos do passado
O meu Deus, como o passado assombra nossas vidas.
Tem dias que lembramos até das corridas na ruazinha que crescemos.
Como é bom lembrar e de fato tão ruim tentar voltar.
Cabe o meu peito saber lidar com essas lembranças tão inocentes e puras.
Não podemos exigir que as pessoas permaneçam em nossas vidas se não estivermos dispostos a permanecer na vida delas. É aquela situação: o sangue não circula sem o pulsar do coração.
Era um dia de primavera num dia que ficaria para a história das nossas vidas, dos nossos avós, dos nossos pais e da nossa geração um dia que só tem um nome LIBERDADE.
Era um Abril de amigo Abril de trigo.
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus e amor e aventura.
Abril de novos ritmos novos rumos pelas estradas, pelos céus e pelos mares.
Era um Abril comigo Abril contigo e com o povo português.
Ainda só ardor e sem ardil mas muito amor e alegria.
Abril sem adjectivo Abril de Abril.
Uma primavera de cravos e vinhos e fado.
Era um Abril na praça Abril de massas ouvindo os fadistas e os copos de vinho a tocarem de forma cintilante.
Era um Abril na rua Abril a rodos pelas ruas de Portugal.
Abril de sol que nasce para todos e todo o nosso encanto.
Abril de vinhos e sonhos em nossas taças.
Era um Abril de clava Abril em acto.
Em mil novecentos e setenta e quatro.
Era um Abril viril Abril tão bravo e aventureiro.
Abril de boca a abrir-se Abril palavra e gritando ao mundo VIVA A LIBERDADE VIVA A LIBERDADE.
Esse Abril em que Abril se libertava pelos mares e pelos céus.
Era um Abril de clava Abril de cravo e vinho e amor.
Abril de mão na mão e sem fantasmas mas sim de anjos e deuses.
Esse Abril em que Abril floriu nas armas e nas garrafais.
Este dia é um canteiro de obras do amor e aventura.
Com flores todo o ano a encantar Lisboa e Portugal.
E veleiros lá ao largo do amor.
Navegando a todo o pano e beijando o amor.
E assim se lembra outro dia febril de prazer e excitação pela LIBERDADE.
Que em tempos mudou a história das nossas vidas.
Numa madrugada de Abril,
Quando os meninos de hoje já são homens e guerreiro e heróis.
Ainda não tinham nascido e já eram heróis e guerreiros.
E a nossa LIBERDADE.
Era um fruto prometido,
Tantas vezes proibido mas vamos festejar.
Que tinha o sabor secreto da LIBERDADE.
Da esperança e do afeto da LIBERDADE.
E dos amigos todos juntos a gritarem LIBERDADE.
Dbaixo do mesmo teto.
Nós temos sempre necessidade de pertencer à alguma coisa; e a liberdade plena seria a de não pertencer a coisa nenhuma mas sim de termos o prazer de desfrutar a vida.
Mas como é que se pode não pertencer à língua que se aprendeu, à língua com que se comunica, e neste caso, a língua com que se escreve e grita se LIBERDADE.
Se o leitor, o leitor de livros da LIBERDADE E DO AMOR E AVENTURA; aquele que gosta de ler, não se limitar à quilo que se faz agora, se ele andar pra traz e começar do principio, e poder ler os primitivos e os grandes cronistas e depois os grandes poetas românticos e aventureiros, a língua passa a ser algo mais que um mero instrumento de comunicação, transformando-se numa mina inesgotável de beleza e valor, de amor e numa só palavra LIBERDADE.
VIVA A LIBERDADE.
VIVA A LIBERDADE.
VIVA A LIBERDADE.
VIVA A LIBERDADE.
Era um dia de primavera num dia que ficaria para a história das nossas vidas, dos nossos avós, dos nossos pais e da nossa geração um dia que só tem um nome LIBERDADE.
Era um Abril de amigo Abril de trigo.
Abril de trevo e trégua e vinho e húmus e amor e aventura. Abril de novos ritmos novos rumos pelas estradas, pelos céus e pelos mares.
Uma primavera de cravos, vinhos e fado.
Navegando a todo o pano e beijando o amor.
Que em tempos mudou a história das nossas vidas.
Numa madrugada de Abril,
Quando os meninos de hoje já são homens e guerreiros e heróis.
Ainda não tinham nascido e já eram heróis e guerreiros.
Era um fruto prometido,
Tantas vezes proibido mas vamos festejar.
Um dia da esperança e do afeto da LIBERDADE.
"Só um ator pode viver diversas vidas, presenciar várias experiências e ter a oportunidade de muitos finais.
Por onde passamos, o que executamos, os vínculos que criamos, o que representamos em nossas vidas, é o que vai impactar na importância que geramos e definir a falta que faremos.
Se você passar na vida mediocremente, pode ser insubstituível também , mas só pelo espaço físico que ocupava.
