Amava
Eu achei que te amava
Quando te via, eu bobo até sorria
Mas quando te olhei de perto
Não era amor, oh, droga...
Era miopia!
Ontem senti seu amor novamente. Em meio as lágrimas e ao frio da saudade, ele me agasalhou e admitiu que me amava. Assim como você fazia.
Ela o amava de graça, até o dia em que resolveu cobrar.
Ela era toda certinha, até o dia que resolveu errar.
Ela se anulou, até o dia que resolveu se restaurar.
Ela o amava, até o dia que resolveu se amar.
Ela era seu tudo até o dia em que conheceu o nada.
"De certo modo, eu o amava, mas havia uma outra parte de mim. Uma que não se entendia e que era maioria no meu coração; uma parte sonhadora que escolhia assassinar-se ou não: se talvez fosse rosa demais para esse mundo humano – talvez morresse ali mesmo e agora, de morte súbita e consciente? Não, não. Não podia. Era linda demais e eu a amava."
"Não, não. Eu não o amava. Eu amava aquilo que ele me havia escrito e eu ri tão alto que na minha boca até um sorriso se materializou. Sorria porque finalmente veio o veredicto de que eu era louca?"
Não é que tudo me lembre você.
É porque eu nunca te esqueci.
Não é que eu era tão calado.
É porque eu adorava te ouvir.
Não é que eu não gostava de mim.
É que eu amava mais você do que eu.
Eu amava seu jeito de me olhar. Eu amava seu jeito de agir. Eu amava quando estava perto de mim.
Amava quando me protegia. Amava quando tudo em mim era importante para você. Amava quando cuidava de mim. Amava seu ciúme controlado. Amava o jeito que fazia para me ver feliz. Amava te ver confuso por não me entender e não poder ajudar. Amava quando eu sumia e se preocupava em me achar. Amava quando me queria todo o tempo com você.
Eu amava ser o seu centro.
A minha unica dúvida é se realmente eu amava você, ou só a importância que eu tinha em sua vida... Hoje lendo alguns romances, me pergunto se realmente amei você ou se foi só ilusão.
Doeu te perder? Sim doeu e muito. Hoje já não dói mais e não lembro do que sentia por você.
Então fica a pergunta: será que amei você?
E outra surge: será que vou amar outro alguém e descobrir que nunca tinha amado ninguém?
SERÁ? "M.BRUNA 07/03/2015"
Eu já te amava pelas fotografias.
Pelo teu ar triste e decadente dos vencidos,
Pelo teu olhar vago e incerto
Como o dos que não pararam no riso e na alegria.
Te amava por todos os teus complexos de derrota,
Pelo teu jeito contrastando com a glória dos atletas
E até pela indecisão dos teus gestos sem pressa.
Te falei um dia fora da fotografia
Te amei com a mesma ternura
Que há num carinho rodeado de silêncio
E não sentiste quantas vezes
Minhas mãos usaram meu pensamento,
Afagando teus cabelos num êxtase imenso.
E assim te amo, vendo em tua forma e teu olhar
Toda uma existência trabalhada pela força e pela angústia
Que a verdade da vida sempre pede
E que interminavelmente tens que dar!...
Adalgisa Nery
O ultimo beijo
Hoje, Revendo minhas atitudes de quando resolvi te esquecer... Reconheço que mudei bastante, verifico tambem que havia um fundo de mágoa em minha intolerancia. queria deixar você... sua vida... seu mundo... era quase um desejo insaciavél, nada era afim de querer um jeito diferente de viver.. o tempo passava e mais do que um desejo, isso passou-me a ser mais que uma obrigação... voce vivia a me dar ordem, a lutar contra um sentimento que ja tinha chegado ao fim... e era impossivel de reverter toda aquela situação... que as horas voasem logo...
Em tempos passando e leves brisas no rosto me direcionavam a lembranças que por motivos futeis se tornaram apenas vestigil... dominada pela sensação de que eu iria ser livre... passei a sonhar e querer essa tal liberdade!
Era tão fustrante pois os dias passavam depressa, e aquele sonho se distanciava de mim... um dia acordei, com tamanha coragem... ah!! Tinha chegado a hora.. enfim, o tão esperado dia, o dia em que resolvi deixar voce de vez, andar sem seus cuidados, cuidados que muitas vezes me aborreciam de tanta proteção... então passei a imaginar um amplo mundo lá fora... era tudo que eu queria!.
Dizer com todas as palavras "ACABOU" "ESQUEÇA-ME"
Não foi facil, confesso.
Mais era tudo que eu queria... mais nem tudo era como eu esperava, e irritava-me por perceber que voce continuava nas minhas lembraças... não sei dizer ao certo... talvez agindo com o coração eu não teria feito isso. Mais a minha razão suplicava por liberdade... então diante de tantas magoas nos reencontramos, estranhos momentos dominados pelos desejos, o corpo queimava, sua voz, seu cheiro , tudo me conduzia a uma eternidade de lembranças, ah! Como eu te odiava por ainda estar tão presemte em mim... e me odiava ainda mais por não conseguir me libertar de voce, estranho desejo. Lembrava de quando tudo começou, voce tão doce me encantava, ♥ mais nem tudo é flores, o tempo castiga os sentimentos... e voce parecia não entender, se negava a aceitar o que já não exista, AMOR talvez... e sem olhar pra traz, te disse mais uma vez... "ACABOU" e eu sofria... acredite... talvez, se nós tivesse cuidado um pouco menos um do outro talvez... aah... esse talvez!
De repente, saudade! Essa saudade sem fim... causadora de toda dor... nessa hora o orgulho falou mais baixo, o meu olhar se encontrou com o seu mais uma vez, e simplesmente deixei me levar pela doce e agoniante sensação de amor mal resolvido. Nos abraçamos, e o desejo foi inevitável... e nos beijamos pela ultima vez, pois aquela sensação de liberdade ainda me dominava.. talvez não era o que eu queria... mais sim o que eu precisava.
De repente uma forte sensação de alívio e perda tomava conta de mim... e ao sair, uma imprevisível lagrima a cair dos meus olhos, marcou para sempre a dor de não ter sido feliz com voce... POIS EU O AMAVA.
As Dores que Escolhi Carregar
Dizia que me amava, mas amava como quem repete um verso decorado, sem sentir o peso das palavras. Amava a ideia de me amar, mas não a mim. Porque, na prática, eu me deixava para depois. Quando choveu, encarei as gotas sem guarda-chuva, aceitando o frio como se meu corpo não merecesse abrigo. Quando a febre me queimou, deixei que ela ardesse, porque gastar com remédio parecia um capricho supérfluo.
E os sapatos que me feriam? Caminhei com eles, como quem carrega um fardo invisível, fingindo que a dor era pequena. Porque, no fundo, acreditava que suportar as feridas fazia parte de existir, fazia parte de ser eu.
Mas o que mais me machucava não era a febre, nem os sapatos. Era o silêncio que guardava quando alguém me feria. Eu calava e, pior, tentava compreender. Tentava justificar os golpes que recebia, como se fosse justo aceitar ofensas, palavras ríspidas e gestos que me cortavam. Perdoava antes mesmo que me pedissem perdão, carregando culpas que nunca foram minhas, tornando-me um depósito para dores que não me pertenciam.
Hoje, olhando meu reflexo, não vejo apenas um rosto marcado pelo tempo. Vejo uma pergunta que ecoa: o que é, afinal, esse amor que digo ter por mim mesmo? Será que amar-me é só esse hábito vazio, essa rotina de sobrevivência? Ou será que amar-me é algo maior, mais profundo?
Talvez amar-me seja o gesto simples de abrir o guarda-chuva na tempestade, de trocar os sapatos que me machucam, de tratar minhas feridas com o cuidado que sempre ofereci ao mundo. Talvez seja entender que minha dor também importa, que meu coração merece repouso, e que o amor que dou ao outro só tem valor se primeiro eu souber oferecê-lo a mim mesmo.
Se for isso, amar-me será um desafio diário. Uma escolha nova a cada manhã. Mas é uma escolha que preciso fazer, porque percebo agora: não sou terreno de passagem para o peso alheio. Sou uma casa que merece abrigo, uma estrada que também precisa de cuidado. Amar-me, enfim, é aceitar que eu não fui feito para ser silêncio, mas para ser inteiro.
O que sobrou da pessoa que eu mais amava foram palavras, algumas épicas eu ainda leio e releio ja outras me fazem cair em um devaneio.
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