Amar Doce Amargo
REMÉDIO AMARGO
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Pode ser o momento de abraçar meu canto
e calar estes gritos que dou em silêncio;
depredar um encanto sem razão de ser
para minhas visões adequadas ao sonho...
É preciso assumir o possível desgaste
dos instantes que agora se tornam rotina,
redimir a retina, encarar as caretas
do vazio em que venho despejar afeto...
Já enxergo a distância como bom remédio
mesmo amargo e difícil de me convencer
do efeito esperado; não colateral...
Tomaria por ti, contra minha vontade,
contra minha verdade que ainda não sei
onde fere; retrai; descompõe; desconforta...
No espaço da preparação
do mate amargo
que adoça o coração,
Fomos dançar a Chimarrita
no meio da sala de casa
para estarmos afinados
para o dia do bailão,
No fundo dos seus olhos
vi o amor e a paixão,
Você é melhor do que poesia
e qualquer truque de sedução;
És a minha canção preferida,
amor para toda a minha vida.
Cedro-amargo que
me comove
sempre que floresce,
E me faz escrever
a intrépida lembrança
com Versos Intimistas
para continuar
a insistir em te ter
o tempo todo como
quem faz uma prece,
Doce e poética messe
porque não há nada
que faça com que
o coração sossegue.
Tolerância é a tendência a admitir, nos outros, maneiras de pensar, de agir e de sentir diferentes ou mesmo diametralmente opostas às adotadas por si mesmo é a condescendência aceitando algo impossível de se impedir. Temos a tolerância social que é comemorada em 16 de novembro, e é fundamental para a convivência harmoniosa entre os seres humanos, principalmente à termos a consciência de admitir que somos diferentes, com ideias, comportamentos, culturas, religiões e opiniões divergentes. Posso ser tolerante, mas isso não quer dizer que seja conivente. Há atitudes tomadas por outrem que a meu ver não são racionais, portanto não admito. Há ainda que se registrar a tolerância medicamentosa e alimentar que afeta muitas pessoas em seu cotidiano. Precisamos de medicamentos contínuos para cuidar de nosso organismo, mas que não reagem e pelo contrário nos impregnam, daí é necessário avaliar seu custo benefício. E temos testes que podem ser feitos, pois há alimentos que suas substâncias nos intoxicam, podemos citar a intolerância a lactose. Acredito que para atingir o sucesso necessitamos de uma pequena modéstia, um tom amigável, aprender a agregar e uma boa dose de tolerância, caso contrário é certo que o fracasso nos levará a sermos amargos, ruins e a excluir. Independente da tolerância ou intolerância que somos obrigados a conviver, o melhor a se fazer é medir os prós e os contras, sempre, antes de agir.
Quando uma pessoa for exageradamente amarga, DESCONFIE, atrás de uma garrafa de café há sempre um(a) idiota que esqueceu de adoçar.
'Hoje eu aceito café'
Hoje eu aceito um café.
Sim, hoje eu aceito!
Porque já me basta
Toda longínqua alma,
Toda amuada calma
E pouco de tudo que tem.
Hoje eu aceito um café.
Sim, hoje eu aceito!
Visto que já não agrado mais
Do colóquio que o mar me traz,
Nem do apelo das manhãs serenas
Que aparentam apaziguar-me.
Hoje eu aceito um café,
Mas com pouco açúcar, por favor.
Porque o doce da vida
já me escorreu amargo na garganta
E não teve melhor façanha
De senti-la em meu peito.
Hoje eu aceito um café.
Ainda que seja pouco
Ou até mesmo do seu gosto
De gostar de café.
"É NA INCERTEZA DA CAUSA E DO CONHECIMENTO DESSA TAL TRISTEZA E DESAPEGO, QUE ME PEGO A ROGAR EM SILENCIO PARA QUE O AMARGO E A DOR DA INCONSTÂNCIA E DA INTOLERÂNCIA ALHEIA NO MINIMO SEJAM DEGUSTÁVEIS, JÁ QUE A ESPERANÇA E O DOCE MELAÇO DA BRANDURA E DA COMPAIXÃO HUMANA HA TEMPOS ME ABANDONOU."
A porta se abriu lentamente naquele dia, o sorriso ficou para trás, naquele dia, ela não estava contente, não queria respostas, não queria desculpas, queria se despedir, colocar ponto final no que ela não teve, no que não lhe foi permitido, carregava contigo seu presente, seus bombons, ela o tirou da bolça e lhe ofereceu, que agora tornara-se amargo, perdeu-se o doce, perdeu-se a cor, ela estava disposta, que naquele momento não seria mais dele, não sonharia , não o chamaria em suas noites, virou-se deixando em sua mesa, o bombom amargo, e foi-se, ser feliz.
Se for entrar na minha vida com a intenção de não ficar, entre mesmo assim. Você não será o primeiro, muito menos o último,. Estou acostumando.
Mas quando for embora não esqueça de fechar a janela e me dar um beijo doce, pois as lembranças se vão mas o gosto amargo da solidão, fica!
Que a insipidez desse amargor não infiltre em meu ser e não dê lugar ao estado insólito da frigidez.
Foi então que me ocorreu
das memórias nunca ocorridas.
Me ocorreu, que a saudade para no tempo
e a pressa fica a somente estar...
A pressa, que me acompanhou até onde estava a calma.
Quiçá fosse nos teus braços e abraços
ou no amargo do espaço em branco.
Devaneio ideias, pensamentos que nunca tive.
Até que nasce um grande ilusão
de tamanha esperança ou o fim dela mesma.
Então não era amor?
É ai que brota dor e alívio, dor de pensar, alívio em perdoar-se.
Imaginar que todas as coisas que não puderam ser
não foram por singelo
cínico
tímido
e seco amor.
E não foram pelo que? Pelo descaso que trato meus sentimentos agora?
Pela dúvida que incrementa e rodeia.
Porque nessa ilusão de ir e vir.
Um dia, cá eu, pensei que...
isso tudo
não era
amor.
A fumaça evapora e parte do tempo vai embora ou fica sem sua hora. O fogo que queima é o estrago do trago mas melhor que o amargo de cena do povo. Só quero d-novo viver o bom sopro de mente pacífica bridando com quem fica.
A Felicidade Cotidiana,Não é Um Acaso Do Destino,Ela é Uma Semente De Árvore Que Plantamos No Iniciar De Nossa Vida,Que Com o Passar Do Tempo Colhemos Os Frutos Que Regamos Com Nossa Alma e Espirito,Se o Fruto é Doce é a Prova Da Essência De Que Somos Iluminados,Se o Fruto é Amargo é a Prova Incontestável De Ausência De Personalidade e Fraqueza De Espirito.
Juntei os pedaços.
Colei-os
Refiz minha vida.
À antiga, dei um adeus de despedida.
Ainda sou pedaços...
Um quebra-cabeças
Montado
Que a qualquer brisa suave
Em mil pedaços se esparrama por todo lado.
Sigo bambaleando.
Na corda bamba da vida
Vivendo... existindo
Me refazendo...
Ao sopro forte do vento...
Às tempestades da vida...
Ao gosto amargo de certos dias...
Sigo... resistindo.
