Altar
O trono do poder é um altar onde se sacrificam as vidas inocentes, e o sangue derramado é o óleo que unge os cetros da autoridade, enquanto a história se desenrola como um tapete de mármore, manchado pelas lágrimas e pelo sangue dos oprimidos.
Levantei um Altar para o Senhor no meu coração, e eis que a Luz do Altíssimo resplandeceu sobre mim. Minha alma foi tomada por Sua Glória, e o Espírito de Deus passou a habitar em mim, transformando meu viver em um cântico de louvor eterno.
Tão lindo é cada momento
Que me visita e faz de mim o Teu altar
Quero ir Contigo mais profundo
Segura a minha mão, eu sei, nunca vai soltar
Não adianta chorar no altar se você volta para o mesmo pecado. Arrependimento sem mudança é teatro. Ou você deixa a luz de Deus brilhar na sua vida ou você apodrece.
O silêncio diante da injustiça é um altar profanado; o justo ergue sua voz como quem toca a harpa de Davi.
Quando sabemos que nosso irmão tem algo contra nós, devemos deixar a oferta diante do altar e buscar a reconciliação. Não podemos permitir que alguém fique ofendido conosco; no entanto, se a reconciliação não for aceita, devemos seguir em paz com nosso relacionamento com Deus.
Ecos do Nada
Prometeram sentido — tarde demais.
O altar já estava em ruínas,
e a fé, como um fantasma que jaz,
sorria com suas mentiras finas.
Ergui minha alma como quem cospe sangue
em direção ao céu rachado.
Mas só ouvi o eco que nunca responde
e o silêncio, de novo, ensurdecido e alado.
A moral — um teatro de bonecos partidos,
pendurados em cordas de culpa e dor.
Choram por virtudes que nunca existiram,
rezam por um bem que fede a horror.
O tempo é uma piada repetida
contada por cadáveres em festa.
E a verdade? Uma prostituta envelhecida,
sábia demais para ainda ser honesta.
Nada é profundo. Tudo é abismo raso.
E quem ousa olhar… afunda.
Pois pensar é morder o próprio atraso,
e viver, uma doença sem cura, vagabunda.
O ser humano se agarrou a Deus como se fosse espelho, não altar — não para buscar humildade, mas para se acreditar o centro de tudo.
Quando duas almas se encontram no altar, Deus celebra junto, transformando amor humano em graça divina.
Malandro, desce do teu altar de vaidade…
No palco escuro da vida, onde o orgulho é ator, dança o malandro, confiante, num delírio sedutor.
Crê que o sangue de sua linhagem carrega a centelha, que apenas na sua casa nasce a chama mais velha.
Mas o mundo, vasto, ri dessa pretensão miúda, pois a sabedoria não se prende à herança desnuda.
Não é o ventre solitário que molda o engenho, nem o berço dourado garante o desenho.
Há estrelas em vielas, há luz em becos sombrios, há mentes que florescem mesmo entre os desafios.
Quem se vê dono do gênio, numa vaidade tão vã, esquece que o universo cria mais do que uma manhã.
O vacilo é pensar que a sorte tem endereço certo, que o brilho só repousa no teto do mais esperto.
Mas o destino, astuto, tece fios imprevisíveis, e a inteligência floresce em terrenos impossíveis.
Assim, malandro, desce do teu altar de vaidade, o mundo é vasto, e a vida, cheia de diversidade.
Nem só tua mãe, entre todas, concebe a centelha, pois o cosmos gera gênios sob qualquer telha.
Vocação Sacerdotal
No silêncio do altar, a luz se acende,
Um chamado profundo, a alma ascende.
Entre preces e cânticos, um destino,
Sacerdote, tu és ponte, amor divino.
Com a veste branca que o coração abriga,
A missão floresce, a fé se instiga.
Na partilha do pão, na palavra do irmão,
Ecoa a verdade, pulsa o coração.
Nos caminhos da vida, a dor se faz canto,
Em cada lágrima, um amor tanto.
Guia das ovelhas, pastor da esperança,
Teus passos ressoam, a vida avança.
Aos pé da cruz, renuncias de dor,
Encontro e entrega, o maior dos amores.
Clemente e sábio, com mão que ampara,
Acompanha os perdidos, recantos e varas.
Diante do altar, a eternidade espera,
O sagrado mistério, a alma é a esfera.
É chama que arde, é fervor que condensa,
Na busca do reino, uma vida imensa.
Oh, vocação pura, luz que persiste,
Na jornada da vida, um eterno artista.
Que em cada ritual, a graça se estilize,
E a essência do ser, em amor, se eternize.
Se ao menos você me visse, enxergaria que eu te esperaria chorando no altar. Não chorando de arrependimento, chorando porquê você foi a resposta das minhas orações.
Teia invisível
Em seu altar de livros e esperanças,
A mestra urdia, com mãos pacientes,
Uma teia feita de longas tranças,
Ligando almas a mundos diferentes.
Seus gestos eram como suaves brisas,
Que moldam dunas sem deixar sinal.
E suas palavras, em curvas precisas,
Desenhavam rotas num mapa ancestral.
Os alunos partiam em várias direções,
Com sonhos que ela ajudou a nutrir.
No Brasil profundo ou em novas nações,
Levavam seus ecos, prontos a florir.
Cada encontro era um fio entrelaçado,
Que o tempo cuidava de esticar além.
Mesmo longe, o elo jamais apagado
Resistia ao sopro dos dias que vêm.
A mestra sabia que a sala vazia
Guardava histórias que não têm final.
Pois o saber plantado um dia
Flui como rios num curso imortal.
E assim, sem alarde, deixou sua marca,
Com passos firmes, mas quase sem som.
Uma cátedra viva que nunca se apaga,
E nos corações ressoa como um dom.
Seu coração é o seu altar, onde você deposita nele, o melhor de sí, seu encontro com o poder superior é pessoal, e nunca vá de mãos vazias. Porque Ele conhece tudo sobre você. Não agrade homens, porque eles te abandonam e te julgam.
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