Alma do Guerreiro
Gosto quando me enches
O corpo de desejos
Amo, quando me enches
A alma de sorrisos
Adoro, quando me enches
O coração de felicidade
Amor virtual
A solidão da distância
Poupava-se sem se ver
Sentia com a alma, mas as mãos não podiam alcançar,
e na distância dos corpos, acariciávamos o paladar com a poesia do luar.
Assim deixamos o término
As reticências ocupam o parágrafo final...
Deixando a imaginação voar solta, como um balão, rasgando o céu sem fim,
desafiando o infinito.
Belo, belíssimo no seu livre arbítrio.
Arbítrio que me leva até você, desafiando as fronteiras pelo meu bem-querer, querer você, sentir-te de perto, do virtual ao presencial.
Fico ouvindo a orquestra da vida, embalando a alma nos misteriosos sons de uma sinfonia inacabada...
Eu tenho tanta saudade dela.
Eu já assinei meu atestado de óbito, só quero mesmo como alma ir vê-la...
Fico me indagando, que alento tem a alma que ouve essas musicas barulhentas que passam em carros guiados por seres altamente descontrolados.
Divino
Que aprendas a alimentar tua alma
Com a certeza de evoluir
A cada final do dia.
A sabedoria é uma grandeza
Feita de pequenos grãos;
É preciso se ter humildade genuína
Lapidada no peito para saber reverenciar
O instante quântico com extrema gratidão;
Pois, se há algo divino, é o momento.
Nos ocasos, nos causos e que tais
a poética é mesmo pura nascente,
deságua d'alma, não cessa jamais
e as vezes incomoda muita gente...
Chorar lhe alivia o coração
Lava a alma de tristeza e solidão
Mas o choro da o aval dessa imensa dor
De perder um amor tão bem construído
Tão bem amado,
Apreciado e delicado
Mas no fim foi degradado.
Quisera poder abrir tua alma
Folhear as páginas da tua essência
Desvendar cada capítulo teu
Decifrar tuas metáforas
Sublinhando versos inteiros...
...Então me deleitaria em ti
Na leitura dos teus dias
Nos mistérios ocultos em cada verso
Não acrescentaria nada!
És uma obra perfeita
Bem acabada
À qual eu recitaria vezes sem fim
Até que saberia de cor cada parágrafo
Deste livro de poemas que és para mim!
Elisa Salles
(Direitos autorais reservados)
AMA-ME
Ama-me com o desejo
Que sintas na tua alma
Arrasta-me pelo poema
Que escrevo de mim em ti
Vaza-me o sangue que escorre
De tanta ilusão cativa
Nesta fome sentida
Por nós os dois
Leva-me ao céu
Ama-me despe-me
Deixa o pudor deste
Meu querer sedento por ti
ESCAMBOS:
Quem troca o amor por dinheiro,
Garanto que leva a maior manta!
Quem vende a alma ao forasteiro,
Sem dúvida, nunca foi uma santa.
E quem negocia com politiqueiro,
Além de ladrão, ainda é uma anta!
