Aline eu te Amo
SUAS ATITUDES REVELAM QUEM VOCÊ É.
Estamos em constante evolução. Durante minha evolução tenho aprendido muitas coisas, inclusive que podemos ser melhores e nos tornarmos verdadeiramente seres "humanos", no sentido literal da palavra.
O que você vem semeando na vida dos outros?
Cada palavra proferida ou atitude que você pode fazer hoje, pode modificar a vida de alguém em algum sentido: Ou para melhor, ou para pior.
Que tipos de sementes você está plantando na vida das pessoas?
Acredito muito em energia e na lei do retorno. Pois aquilo que semeamos, volta à nós com a mesma proporção ou intensidade, não necessariamente naquele dia e hora, mas em um outro momento de nossa vida. Às vezes você nem percebe, que o que vive hoje é resultado de suas atitudes no passado. O que você fez ou deixou de fazer? Gostaria de lhe levar à essa reflexão.
E um dia saberemos que tudo de bom que nós plantarmos voltará à nós. Isso é garantido!
E todo o mal que fizemos também, da mesma forma. Deveríamos entender que somos centelhas divinas na imensidão do universo e se você está semeando a discórdia ou negatividade, isso retornará à você, infalivelmente.
Quando atiramos lama nos outros, quem mais nos sujamos e ficamos imundos somos nós mesmos. Pense sobre isso!
(Aline Brown- Coach)
Que saudade...
Onde anda você, amor ?
Você que habita meu pensamento
Não demore; aqui estou!
Não me deixe nesse lamento...
Você é sol, que meu dia clareia
Da minha noite, é a lua cheia
Com você não tem dia nublado
Nem noite escura quando está ao meu lado
Razão da minha emoção!
Emoção que me tira a razão...
Onde anda você, amor?
Voce que habita meu pensamento
Não demore; aqui estou!
Não me deixe nesse lamento...
Sem você sou dia sem sol...
Minha noite sem você é tormento...
Amores vem e vão...
O amor quando vem,
chega trazendo alegria...euforia!
Dá brilho no olhar!
Me traz paz, segurança...
Tudo vira poesia, calmaria!
Fico feito criança...
Vivo intensamente, insanamente...
Me pego sorrindo à toa...
Amor correspondido, meu Deus!
Que coisa boa!
Mas a vida tem dessas coisas...
Assim como o amor vem
Uma hora, viaja para além!
Leva a paz que havia
Da lugar a agonia
Dilacera o coração
Vira devaneio...lembranças!
Me deixa sem chão, sem direção...
Mesmo assim, o amor nunca é em vão
...
Guardo com carinho os bons momentos vividos
E os momentos ruins não serão repetidos
Seguir em frente é preciso,
pois a vida é curta, não me permite parar
Persigo a felicidade que tenho direito,
Alimento a vida que há no meu peito
E, entre tino e desatino...
Entre razão e emoção...
Vou despistando a solidão...
O segredo é nunca desistir de amar
O importante é saber desfrutar
do prazer de viver e se refazer...
Amores, vêm e vão...
Sobrevive meu coração !
~ Ly Maranhão ~
As vezes me sinto triste, solitária, desamparada. Surge uma saudade de repente de tudo que vivi. Sinto saudade de tudo que ficou e daquilo que não foi. Saudade que não mata mas estralhaça por dentro. E quando ela passa sinto um vazio, como se algo dentro de mim tivesse se perdido no tempo, tivesse que ser preenchido mas não foi. Talvez não fosse a hora e ainda não seja desse vazio ser preenchido. Talvez eu tenha pensado demais e vivido de menos. Quantas dúvidas, quantas incertezas...
E se eu tivesse feito diferente será que sentiria tantas saudades? Não sei e nunca saberei e essa é a única certeza que tenho.
Perdão não é sentimento e sim uma decisão. Você nunca sentirá vontade de perdoar, mas decida e perdoe!
Procuro fazer boas amizades e ser feliz! Pois a vida passa tão rápido que as vezes não nos damos conta que o hoje, será ontem, por questão de horas!
Liberte-se das incertezas, mágoas e culpas. A felicidade é grandiosa e precisa de todo o espaço na vida da gente.
Os caminhos são incertos e inseguros, mas justamente onde não se pode enxergar o futuro, estão as portas de todas as possibilidades.
Vou jogar fora tudo que há de podre. Vou rasgar meus versos inacabados e derrubar os castelos nunca terminados. Não! Não vou reescrever ou reconstruir. Agora, de propósito, vou ao encontro das novidades da vida.
O vento levou embora as folhas mortas como simbologia daquelas dores que exorcizei. Bastava de masoquismo. Bastava do mais autêntico masoquismo da alma. Junto das pessoas, haviam adormecido todas as agitações e perturbações. Eu não. Eu, ainda sob o efeito hipnotizador dos olhos do moreno, deixei que o som embalasse a noite, madrugada adentro, como uma imperfeita boneca de pano que desperta da inércia, com todas as suas curiosas inquietações. As luzes da cidade pareciam saudações, vistas da janela do alto daquele prédio, num bairro sujo no país das maravilhas.
O etílico, ah o etílico! Mais uma dose apenas e não ficaria nada além das verdades, principalmente das ironias, que libertou. Bastava de meias verdades. Propus, portanto, brindes ao meu estúpido domínio da razão. Às vezes que bati com a cabeça na parede dando de cara com as atravancas do caminho. Brindei aos meus olhares tortos, aos olhares fixos, aos outros amores atravessados. De tudo, guardei o saber de que páginas viradas não voltam.
“Good vibes”, ele falou e despencou, em queda livre, num sono e em sua esquisita apneia de onde voltaria umas cinco horas depois com cheiro e gosto de café amargo. Ah moreno...
Em sua magnitude, debochado, o céu quase sorria pra mim. Os paralelepípedos, lá embaixo, assombrados, esperavam ansiosos pela oscilação da vida. Eu, absolutamente honrada como aquela que sobreviveu ao caos e todos os cacos deixados pra trás, sorri de canto, disfarçada, como cúmplice, e pedi perdão pelos meus paradoxos, mas sem nenhuma pretensão em deixar de tê-los.
Então, do vento não veio a tempestade. E eu, onipotente, megalomaníaca por natureza, finalmente me senti pequena diante do sol que surgiu tímido e trouxe com ele o cheiro de jornal das manhãs. Quem diria, justamente eu, que – sem meio termo - era preto no branco, descobri que existiam todas as cores em mim.
Ah, moreno... Se você soubesse...
Podemos construir algo enorme, mas são as pequenas ações que transformam. Temos muito para oferecer: um afeto, um afago, um sorriso são suficientes num lugar cuja principal carência é de sentimento de humanidade.
Um carro velho que emitia muito monóxido de carbono. Velocidade abaixo do permitido naquela via rápida. Ainda ouvia fitas de um velho rock and roll. Óculos escuros para evitar o sol de frente no final da tarde. Cabelos que balançavam com o vento gelado do inverno. Finalmente noite para libertar a energia acumulada o dia todo como se fosse bateria recarregável. A pista, uma boca bem desenhada, olhar sedutor e qualquer corpo bastavam.
Um estúpido - como diria a música - cupido que causava buracos feito cupins na madeira. E uma paixão por alguém, depois por algo, para preencher aqueles espaços vazios uma vez por semana. Dez lances de flechas erradas. Mais de mil recordações.
Sintonia fina. Garçom, por favor, dois copos de atitude. As luzes cansavam a visão. O barulho, antes música, depois apenas ensurdecedor barulho que irritava os tímpanos. Nada tão bonito que não pudesse esquecer, exceto seus sapatos de salto comprados especialmente para ocasiões como aquela, então levados em mãos e largados no mesmo carro – calhambeque – num momento de completo delírio causado pelo etílico das bebidas. Achou-se Cinderela. E foi na busca por achar-se que tantas vezes se perdeu.
Cinderela de profundas olheiras. Cara borrada pela maquiagem comprada na farmácia. Corpo suado. Enfim, só. De frente para ela mesma num reflexo confuso que sugeria ser mais bonito do que realmente era. As fotos espalhadas pelas paredes pareciam sorrir. Pareciam. Acessórios de camelô. Decoração barata. Moradora de apartamento de um canto pobre da cidade.
Ainda assim habitante do mundo e um mundo que habitava nela. Como todo mundo. Amiga dos versos, das poesias tortas, das músicas dançantes, dos cupcakes e dos gostos amargos do amanhecer. Passagem pelo hospício. Mas para quem foi dado o direito de julgar? E como chamar alguém de louco na era do politicamente correto? Pensamentos viraram questionamentos que careciam de respostas para todo o sempre. Despiu-se. Despiu a alma também como um atentado violento ao pudor.
__ Louca. Crazy. Crazy. Crazy!
Dizia para si mesma como tapa na cara em frente o espelho.
Transtorno Obsessivo Compulsivo foi o último diagnóstico. TOC. Toque. Vícios? Possuía muitos. Principalmente os de linguagem.
__ Perdoe-me pelos mal conjugados verbos.
Desculpou-se em oração.
E depois, sem fôlego para mais uma dança e cansada por não conseguir parar de pensar, deitou-se. Adormeceu. Sonhou e encontrou um mundo distante do seu. Mesmo assim eloquente. E o relógio mais compulsivo e transtornado então despertou.
E despertou. E despertou...
