Aline eu te Amo
O Obará, como meu odu um dia me disse que para eu ter devo guardar mais o silencio e viver com observação, preciso mais dar energias e guardar minhas palavras pois mesmo que Xangô e Oxossi guiem meu destino e minhas caminhadas, com as seis conchas abertas pela natureza e dez fechadas tem mais invejosos contra ao feito que aliados ao meu favor antes que tudo se realize.
Se algum dia, por um instante de devaneio eu me conceber, tal qual, como uma pétala esverdeada da pequena flor na vasta Grande Floresta colorida da vida, humildemente já me darei por satisfeito e em lagrimas sorrirei na janela, eu murmurarei bem baixinho, em pensamento. Valeu a pena.
Eu sempre gostei de estrelinhas que não tem pontas e de elefantes que tem orelhas enormes e não voam.
A palavra da moda é empatia, como se isto justificasse cada movimento em direção ao bem mas eu digo polarização consciente humana entre o bem e o mal, o certo e o errado. Se alguém pisoteia uma frágil plantinha, não preciso ter empatia pela planta jovem mas vou ate lá e a socorro da melhor forma que posso, por amar a vida.
Mesmo que eu tenha visto, reconheço que meus olhos se enganam pelas aparências e pelo que eu quero ver. No entanto, jamais duvido ou me oponho a tudo que sugere como verdade minha alma e meu coração.
Muitos ainda são reféns de vossos medos e cultivam grandes segredos. Eu não tenho segredos pois espalho tudo que vivo, com diversas pessoas, por diversos lugares e por diversos motivos, naturalmente.
Diz para amante, eu lhe dou diamante. Quando volta pra casa de mansinho, diz para a mulher, amor, eu lhe trouxe uma nova colher.
Minha mulher é melhor do que eu em tudo. Até em comentário de futebol. Não tenho tempo para pensar o contrário.
Olhando bem a vida, eu vejo sabores, cores, lampejos, romances.
Um acorde por exemplo, feito a esmo é uma exaltação.
Viver é ser gentil consigo mesmo e com os outros.
É olhar viril para o horizonte e nunca perder a esperança.
O Deus do homem não dança. Diferente do meu, que dança, conta piada e é feliz.
Em 1997 eu dizia que o óbvio não precisava ser dito. Em 2023 eu digo justamente o contrário. Se há uma urgência de dizer alguma coisa, está urgência está em dizer o óbvio.
Eu atravesso os meus invernos com coragem porque sei que é só um trecho mais difícil e a cada passo eu me aproximo mais da primavera.
Só vou acreditar na Teoria das Vidas Passadas no dia que eu conhecer um soldadinho raso do Grande Exército de Napoleão ou a coitada da faxineira da empregada da camareira da prima afastada da Princesa Cleópatra do Egito. Enquanto só tiverem celebridades vindo por aqui minha desconfiança é continuamente crescente.
Entre eu e Caio Mourão, o papa da arte joalheira no país tivemos infindáveis embates e furtivas argumentações em plena " Calçada da Fama" em Ipanema no tempo que a Vinícius era a Montenegro. O cenário era sempre o conceito e re-conceito da arte joia no Brasil, distante das velhas escolas copistas de oficial de ourivesaria européia. Eu sempre defendendo meu ponto de vista da gema para o metal e o Caio, meu mestre e parceiro do metal para à gema, ambas estão certas.Mas em um ponto jamais divergirmos, que a maior fonte das inspirações criativas brasileira entre gemas e metais concentra se na nossa diversidade gemológica e biológica, dos minerais, da fauna e de nossa flora, exuberantes e dadivosas.
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