Alienação
CAPITALISMO
A bola de neve do capital proporciona um mundo cada vez mais desigual
Temperaturas absurdas poluição evidente todos vítimas de um sistema que não sente
Seu sentimentalismo barato tem um nome uma marca que se vende se propaga
Romantismo nada romântico sem qualquer amor ao próximo escondido atrás do pano encobrindo esse mundo ilusório
A VITRINE DO SILÊNCIO
Na vitrine do Fatal, suas curvas perfeitas ofuscam sua real natureza.
Olhos curiosos a espiam, desejos silenciosos a consomem.
Um sorriso falso, máscara de seda velando a dor que a consome.
Lágrimas amargas, atrás do rímel, invisíveis aos olhares mundanos.
A beleza, um cárcere privado; a mercadoria exposta, a carne em oferta, a alma em leilão.
Um preço a pagar, um sorriso forçado, a dignidade em estilhaços.
O Fatal sorri, a sociedade cúmplice, enquanto ela se desfaz em silêncio.
A cada transação financeira, a cada olhar lascivo, a cada toque frio, a realidade se impõe: ela está presa em um sistema que a define, que a explora, que a condiciona.
Com o "EU" fragmentado, sonhos desfeitos, futuro incerto, um vazio profundo.
Mas o Fatal não se limita àquela vitrine. Sua sombra se estende por toda parte, transformando cada um de nós em mercadoria. O Fatal, a vitrine, um reflexo distorcido da sociedade. Vendemos sorrisos forçados em reuniões; nosso corpo e mente, em jornadas exaustivas; nossos sonhos, em troca de migalhas de reconhecimento. A alma, uma mercadoria barata, negociada em contratos e relações tóxicas. A liberdade? Um luxo perdido a cada hora extra, a cada compromisso assumido por obrigação, a cada "sim" que significa "não". A prostituição, em suas múltiplas facetas, se infiltra em cada canto da vida, espreitando nas relações interpessoais, nas pressões sociais, nas demandas do trabalho, nas expectativas da sociedade. A hipocrisia se espreita em cada julgamento, em cada crítica, em cada olhar que condena, mas que se alimenta do mesmo sistema que explora. A busca por validação, por reconhecimento, por segurança, nos reduz a estilhaços, vítimas e cúmplices dessa grande farsa. A mulher na vitrine, um símbolo dessa realidade, um reflexo de nós mesmos. Ela vende seu corpo; nós vendemos nosso tempo, nossa energia, nossa dignidade. A moeda de troca é diferente, mas a essência da transação é a mesma: a alienação, a exploração, a busca desesperada por sobrevivência em um sistema que nos reduz a mercadorias.
Na vitrine ou na rotina, a alienação é a mesma; a exploração, sistêmica; e a luta pela dignidade, uma constante e necessária revolta contra a hipocrisia que nos cerca...
(a.c) -
21/02/2025
Essa mania de sites de relacionamento e bate-papo aliena as pessoas, mas eu não consigo lembrar da época em que eles não existiam...
Aprender fazendo é uma solução inevitável em um país sem educação, mas pode também condenar a uma vida inteira de alienação. O tempo para aprender fazendo é relativo, mas a única alternativa para uma verdadeira equidade social é a educação.
Um povo alienado sofre e defende seus próprios agressores, pois a educação alienante molda a história para glorificar figuras de autoridade que, na verdade, são apenas opressores.
Sobre os atuais protestos. Se não é decadência e perda de autonomia o que pode ser? De um lado contemplamos as "cores da liberdade e da democracia"; do outro, cores de sangue, ecos vociferando palavras sem semântica e número duvidoso de participantes.
Polarização ou Alienação?
Thiago S. Oliveira (1986 a) #th_historiador
A tecnologia, quando mal direcionada, afeta o cognitivo dos jovens, conduzindo-os ao erro e à jogatina, impondo perdas irreparáveis e, pior, seduzindo-os ao ponto de trocarem a escola por estímulos imediatos e vazios que anulam o pensamento crítico.
A moralidade autêntica nasce da compreensão do bem, não da coerção religiosa. Obedecer sob a ameaça do inferno ou a promessa do céu não é virtude, é condicionamento.
Reconhecer a dissonância cognitiva é um ato de coragem, é confrontar as ilusões e buscar uma vida mais íntegra, lúcida e ética.
Tem ideias que não assustam por serem erradas, mas porque desafiam o que te fizeram acreditar como certo.
Aos conterrâneos brasileiros, ocasionalmente se apresentam "fatos" com uma função social análoga a da arena romana, conquanto, nada verossímil a eloquência de Górgias ou à retórica sofisticada de Protágoras.
A propaganda política está para uma Democracia assim como o porrete está para um Estado Totalitário.
LGBTQIAP+
Não lutamos por igualdade, mas por respeito.
Militamos por visibilidade, acessibilidade, dignidade e não por intolerância, discriminação e alienação política.
Mais amor, por favor!
Partindo das premissas de Lacan, de que:
"Cada um alcança a verdade que aguenta suportar."
E entende-se também que, as partículas elementares não se limita ao tempo, nem a existência aos fatos.
Concluí-se que qualquer paradoxo não se limita aos parâmetros da razão, muito menos no jugo da alienação.
A vida apenas é a minha consciência de existência, neste tempo, neste espaço.
Diante de uma realidade social marcada pelas desigualdades e discriminação, o seu silêncio é a aceitação consciente do estado serviçal ao seu algoz, fruto de uma alienação construída paulatinamente, a qual você foi incorporando inconscientemente.
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