Algumas Pessoas Nao Merecem nosso Amor
A Mesa Certa
Nem toda mesa é pra você sentar.
Algumas são apenas passagem. Outras, distração.
Mas existe *a mesa certa*
aquela onde sua presença é honra, não obrigação.
A mesa certa é onde você é ouvido, respeitado, e não apenas tolerado.
É onde suas ideias não são cortadas, mas cultivadas.
Onde o pão é dividido, e não contado.
Onde os planos não são apenas seus são de todos, e para todos.
Você não precisa implorar por cadeira na mesa errada.
Você nasceu para construir a sua.
Com valores, fé, trabalho e visão.
A mesa certa tem propósito.
Tem verdade.
E tem você no lugar certo, na hora certa, com as pessoas certas.
Não tenha medo de levantar da mesa errada.
Porque a mesa certa já está sendo preparada.
Nada é tão fácil, nem tudo é tão difícil; cada conquista carrega suas dificuldades — algumas leves, outras mais pesadas — mas todas nos ensinam a crescer e a seguir firmes em direção ao propósito.
"Nem toda dor precisa de um motivo. Nem toda pausa exige explicação.
Algumas coisas da vida só querem ser sentidas, notadas, respeitadas no silêncio."
Tenho plantado árvores
Tenho plantado árvores
sem saber o nome das mudas.
Algumas nascem tortas,
outras largam o caule no meio da tarde,
como quem desiste do dia
antes que a manhã termine.
Não escrevo placas,
não celebro datas.
Apenas volto, às vezes,
com um copo d’água e um silêncio,
como se ambos fossem sementes.
Plantar me parece um jeito
de conversar com o que virá depois de mim:
alimentar com frutos e sombra,
como quem deixa recados
em folhas verdes,
numa língua que ainda será inventada.
Às vezes, passo semanas sem voltar.
E, quando volto, há silêncio também nas raízes.
Outras vezes, encontro uma folha nova
que não me esperou para nascer.
As crio em pequenos vasos,
pensando protegê-las do mundo.
Mas elas anseiam pelo chão —
há raízes que não suportam cerâmica,
há vontades que só entendem o barro.
Tenho aprendido que a terra escuta melhor
quando não a interrompemos.
E que há gestos que não florescem
para nós.
Tenho plantado árvores
como quem aceita não entender tudo,
mas ainda assim insiste.
Como quem planta uma pergunta
e colhe, com sorte,
a sombra de uma resposta.
Cada uma exibe o que tem de mais valioso, e algumas mulheres hoje em dia têm mostrado que a única coisa que têm para oferecer para o homem é o próprio corpo.
Essa é a geração que investe mais no corpo ao invés do bom carácter, e depois querem se fazer de vítima logo após as decepções chegarem.
Na intensidade do meu viver
algumas vezes o ar se evapora
e me deixa sozinha.
diante dos relógios de ponto
das horas medidas
do não ecoando nos corredores.
Em meio à pobreza da mesmice
e ao surrupiar das ideias,
ratificadas e carimbadas por orações repetitivas,
a minha alma clama por liberdade.
Nas minhas asas cansadas
levo um mundo
de esperança e de poesia.
São asas resistentes
resignadas
e convencidas
de que a primavera chegará.
Valnia Véras
Algumas respostas só emergem quando nos dispomos a arriscar; é no caos que o destino nos convoca à verdadeira jornada.
Nunca parei de contar as estrelas,
mesmo quando o céu escureceu.
Algumas perderam o brilho,
ou talvez fui eu que deixei de ver.
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”Algumas conquistas exigem que você se perca, e algumas renúncias lhe asseguram que se reencontre.”
“Em certas conquistas, perco pedaços de mim. Em algumas renúncias, reencontro o que deixei pelo caminho.”
Em algumas ocasiões, podemos pensar que nossa existência neste mundo é eterna, mas a despedida de um amigo ou ente querido frequentemente nos faz perceber que isso não é real. Por isso, é essencial desfrutar intensamente o tempo que temos neste plano.
Algumas noites pedem macarrão ao alho e óleo, com cubinhos finos e fritos de bacon: a melancolia que se esconde na crocância.
Quando as relações florescem ou partem
Algumas relações vêm como semente.
Pedem terra boa, sol na medida e tempo, muito tempo.
Outras chegam como vento.
Mexem tudo, levantam folhas secas, e depois seguem.
Nem por isso são menos importantes.
A vida nos ensina que, nem todo laço é nó, e nem todo nó precisa apertar.
Há vínculos que nos libertam, há distâncias que aproximam, há despedidas que salvam.
Revisar uma relação não é falta de amor, é amor por inteiro, por si, pelo outro, pela verdade que se impõe quando a alma já não cabe no silêncio.
Relações vivas não pedem perfeição, mas presença.
Não exigem que sejamos sempre os mesmos, mas que sejamos verdadeiros
naquilo que estamos nos tornando.
Porque, no fim, a beleza das relações não está em durarem para sempre,
mas em florescerem com sentido enquanto duram.
Felipe Felisbino, em maio de 2025.
Paciente: Doutor, ultimamente tenho postado algumas fotos no Instagram e uns amigos de rede sempre deixam curtidas e comentários carinhosos ,a pessoa que tenho um relacionamento fica chateado com isso e diz que não é normal. O que o senhor acha?
Psiquiatra: Você segue esses homens ou eles apenas interagem nas suas fotos?
Paciente: Bem, alguns deles eu sigo, mas outros só comentam nas minhas fotos. Acho completamente normal e não vejo problema algum sobre isso.
Psiquiatra: Entendo. A questão aqui não é necessariamente o que é "normal", mas sim como essas interações afetam seu relacionamento. Você acredita que essas interações estão prejudicando sua conexão com essa pessoa ?
Paciente: Sim, acho que sim. Ele fica muito desconfortável, as vezes acaba até reclamando sobre isso excessivamente.
Psiquiatra: Nesse caso, é importante ter uma conversa aberta com seu parceiro sobre o que ambos consideram aceitável. Talvez seja útil estabelecer alguns limites juntos para evitar mal-entendidos, ao meu ver se incomoda de fato ele acredito que saída seria realmente você agir ou o pior pode acontecer , definitivamente vocês precisamos colocar um ponto final nessa questão, converse realmente com ele ,Você acha que isso poderia ajudar?
Paciente: Sim, acho que sim. Vou conversar com ele.
Psiquiatra: Excelente. A comunicação é a chave para resolver esses problemas.
"Construir um relacionamento saudável envolve identificar e ajustar os pontos que geram desconforto, respeitar os limites e preferências do parceiro, e estabelecer padrões de comportamento aceitáveis para ambos. A comunicação aberta e honesta é fundamental para evitar mal-entendidos e fortalecer a conexão emocional. Ao priorizar o respeito mútuo e a compreensão, os parceiros podem criar um ambiente de confiança e apoio, onde ambos se sentem valorizados e respeitados."
Nem toda dor grita. Algumas apenas silenciam.
Hoje abri mão de mim mesma. Sim, porque abri mão do amor da minha vida. Alguém que eu amo incondicionalmente, com todas as minhas forças. Mas a verdade é que não estamos curados dos nossos traumas do passado. Não estamos prontos para viver, da forma certa, essa linda história de amor — que, ao mesmo tempo em que é intensa, também é sombria.
E sabe o que mais me dói? Saber por que acabou. Acabou porque ele sempre diz que eu tenho outra pessoa, que estou mentindo ou enganando. Mas eu não tenho ninguém. A única coisa que habita dentro de mim é um amor incondicional, enorme, que grita — “eu te amo, eu te amo, eu quero você pra sempre.”
Mas aí vem a minha consciência e sussurra: até quando você vai viver de migalhas? Até quando você vai amar alguém mais do que ama a si mesma?
E é aí que percebo… não sou só eu. Muitas pessoas vivem isso: acreditam que vai ser diferente, que vai mudar, que o amor vai curar. Mas, infelizmente, as histórias se repetem.
Hoje, 09 de junho de 2025, mais uma vez me sinto uma fracassada por ter acreditado que, dessa vez, seria tudo como eu sonhei. Mais uma vez, meu castelo desmoronou. Culpa minha? Talvez. Insisti. Mas como dizer para um coração apaixonado: “não vai, não faz?” É impossível.
Hoje, estou vivendo o luto de alguém que está vivo — dentro de mim e fora de mim.
Que Deus me ajude a superar, mais uma vez, essa dor.
E que esse meu desabafo, essa carta aberta, possa de alguma forma tocar e ajudar alguém que também esteja tentando amar, tentando acreditar… tentando recomeçar.
Acumulamos desnecessariamente algumas culpas que só existem porque as criamos... uma irrealidade se tornando realidade. Um mero sentimento de imerecimento a si quando, na verdade, inconscientemente está desmerecendo o outro.
III. A luz que revela o abismo e a escuridão que acolhe o voo
Algumas luzes nos conduzem até o abismo. E não porque sejam más, mas porque são honestas. Iluminam o que evitamos ver, rasgam os véus que nos protegiam da própria queda. A verdade, quando brilha sem filtros, exige que encaremos o que somos sem moldura. E nem todos estão prontos para se enxergar sem disfarce.
A escuridão, ao contrário, muitas vezes nos dá asas. Porque nela os contornos se dissolvem e os limites se tornam menos rígidos. Na ausência de forma, é possível voar sem direção. E não há libertação mais profunda do que permitir-se perder o controle sob o manto do que ainda não se sabe.
Tememos o escuro como crianças assustadas, mas há uma sabedoria ancestral que habita as sombras. Elas nos forçam a desenvolver outros sentidos. Ensina-nos a sentir, mais do que ver. A intuir, mais do que racionalizar. A mergulhar, mais do que caminhar.
E quando finalmente aprendemos a confiar na escuridão que não devora, mas acolhe, compreendemos que o verdadeiro clarão não vem de fora. Ele nasce no momento em que ousamos atravessar o invisível e ali, no centro do que parecia fim, descobrimos o princípio.
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