Alento
De igual modo,
Passas-te por varias moradas,
A procura de alento,
Leito e aconchego,
A procura daquilo o qual provas-te,
E te oferecia de bom grado.
Não há mágoa,
Nem há ira,
Há o mesmo amor, se não maior,
Estou de braços abertos,
Regressa em breve momento que ainda te Amo.
Amar é viver o impossível
É sonhar acordado
É entregar-se ao desconhecido
É sentir o alento da vida
Quando estamos apaixonados
Um olhar, um gesto nos contenta
Um sorriso por mais tímido que seja
Alegra-nos na simplicidade da sua beleza
São momentos únicos em nós
Que sem explicação nos deixa assim
Sem ar, sem chão, sem palavras
Mas com o coração transbordando de alegria
Estar ao lado de quem amamos
Nos faz esquecer da vida
Pois nosso motivo de viver
Esta diante de nós
Sinta, viva, contemple esse momento
Pois somos livres para amar
E todos seus sonhos se transformarão
Na realidade que sente seu coração...
O paletó amassado, surrado pelo tempo, esconde o corpo curvado daquele que deu alento;
A idade já nem importa, a experiência não é respeitada.
A tristeza, na expressão da sua face, já não demonstra desejo, de viver por muito tempo;
Tantas madrugadas foram, testemunhas da luta de um homem
O cabo da enxada, marcado pelo sangue das mãos calejadas.
A terra mexida, para o plantio do sustento, esconde o suor do homem que deu tanto alento.
Quanto desejo de hoje, ver um filho!
Que vive a milhas de distância, ganhando o seu sustento
Usufruindo do estudo, proporcionado pelo homem, que esconde seu lamento
Ele chora em silêncio, sentado na sua velha cadeira
Esperando a morte chegar
Ah, quanto desejo, de um dia poder deixar este lugar!
Aqui neste asilo, não há ninguém para junto lamentar...
Incógnita
Venho de caminhar por esta estrada,
Tecendo da ilusão um último alento,
Desta vida que vai acelerada,
Chegando ao fim, com um triste lamento.
Muitas sementes plantei em solo ingrato;
Amor e esperança, inatingidos...
Tudo, agora traz-me à lembrança do que fui ontem,
Não a certeza do que sou agora.
Onde está o vento?
Onde está o vento
Que há de me tirar daqui?
Dorme meu alento
Sozinho e nu, por aí...
Eu e meu coração
Coveiros no cemitério de cordeiros
No rebanho da solidão
Meus sonhos são os primeiros
Onde está o vento
Que há de te trazer aqui?
Em meu norte sonolento
Na bússola, a qual perdi...
Tu e teu coração
Idôneos ao medo de cemitério
Sabe onde meus sonhos estão
E que covas são os pilares do meu império
Onde está o vento?
o sol se escondeu entre as nuvens no alento do espaço açoitado neblinando no ocaso da vida sem acalantos a vagar, a lua adormece entristecida e anoiteceu toda a lida de um sol esplendoroso querendo brilhar.
É sonho, encanto e alento,
ideias jogadas ao vento.
Que sobe e volteia a poeira do encanto,
É resto e sobras de pensamentos.
Palavras caladas e aprisionadas
em nossos inventos.
É sol que amanhece os sonhos,
É lágrimas do céu, é tempo de chuva,
Que borda e adorna o horizonte.
É pó e ao pó a cada momento,
É doce e amargor penicilina e dor,
Sem pé e cabeça, sem cheiro e amor,
Na singeleza do horror.
É só pensamento,
A todo momento,
É só pensamentos.
As filhas dos escritores
Do peito nascem-lhes flores.
Dão-lhes canto, cor e alento.
São filhas de trovadores
Entregues a pastores,
Que lhes retiram alimento!
Tivessem escritores, dos cantos
Admiração e reconhecimento
De todos quantos
A dor cobre de negros mantos
De desamores em sofrimento!
A boa palavra é um remédio poderoso, que cura e nos dá alento, abençoa e nos dá vida, impulsiona os nossos trabalhos, fortalece o nosso ânimo...Da mesma forma, usada com maldade, com o intuito destrutivo, mata lentamente, pois sendo maldita, se torna o pior veneno...
Amei como se deve há um coração que encontrou alento,botei pra fora todo esse avassalador sentimento aliviei o coração fluiu dele fortes correntezas de emoção disse te amo! há cada olhar seu lançado em minha direção e muitas outras tantas longe de ti nesses momentos de solidão...
Se eu disser te amo! não minto ao coração apenas acendo uma luz há da paixão para te guiar nessas noites escuras de solidão confiante em minha direção...
Que tua luz
Não te venha de dentro
Não te seja um alento
Que não seja um sonho possível
Que tua luz
Se puder
Nem ao menos visível ela seja
Veja
Que o destino da luz
Há de ser eternamente
A escuridão
Que tua luz seja clareza
Traduzida em pensamentos
Gestos
Coração sempre sincero
E que você seja um só
E pra sempre sendo um só
Seja um sonho impossível
Conjugado no imperfeito
Porque
Quando um dia
No pretérito estiver
Tua luz ilumine melhor
Por não ser esse tipo de luz
Que se passa e que é veloz
Mas que fique
Depois que tudo mais
Tiver ido e passado
Mais depressa que a luz.
Edson Ricardo Paiva.
"Concluindo que a existência passa
Fica a graça, o alento
Na miragem, na espera...a ilusão passageira
Um mero mensageiro, num veleiro que navega
Contudo
O conteúdo verdadeiro da mensagem
Esse, ele jamais entrega"
Edson Ricardo Paiva.
Não me alegra
Nem me traz alento
Chega e penso em me deixar
Não que isso seja uma regra
É só o preço da vida
Me contento
Tem dias que o pensamento carrega
Tem dias que é o vento
Sim, tem dias que venta ainda
Não me alegra, nem me alenta
Tem dias que arde o sol
Noutros caem folhas
E que a tarde cinza fica linda.
Edson Ricardo Paiva.
Glória a Deus, sim, maravilha é o Seu nome!
Em Sua presença, encontramos força, paz e alento.
Ele é digno de toda honra e louvor,
Pois Sua graça é infinita, Seu amor, puro ardor.
Então não temas afundar por um tempo,
É ali que Deus forja novo alento.
Pois só quem mergulha em si com fé e esperança,
Pode voar com asas da verdadeira mudança.
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