Alague seu Coracao de Esperancas Fernando Pessoa
Não existem segundas chances, porque nada volta a ser como era antes. Depois que algo é quebrado sempre vão existir marcas que vão provar que algo esteve errado. Não existem segundas chances quando um coração é magoado. Não existem outras oportunidades para algo que se deixou passar. Para mim não existem segundas chances, eu tenho um coração, e não dois.
"Descobri faz algum tempo que as mãos se opõem à cabeça, e quando você movimenta aquelas, esta pode parar. Não sei se é uma grande descoberta, talvez não, mas de qualquer forma gosto quando a cabeça pára o maior tempo possível, caso contrário enche-se de temores, suspeitas, desejos, memórias e todas essas inutilidades que as cabeças guardam para deixar vir à tona quando as mãos estão desocupadas."
Para você, revelo humilde: o que importa é a Senhora Dona Vida, coberta de ouro e prata e sangue e musgo do tempo e creme Chantilly às vezes e confetes de algum carnaval, descobrindo pouco apouco seu rosto horrendo e deslumbrante. Precisamos suportar. E beijá-la na boca.´ De alguma forma absurda, nunca estive tão bem.
Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na largatixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.
Chora-se sozinho, e não se sabe:
Sofre-se lindamente.
Com tal dignidade que dói em quem olha
As núpcias com a dor presente.
O olho do outro nunca é destino do olhar de fuga
Do feio, do torto, do doente
Pois estes estão sempre perdidos, pra lá da janela
Pensando em amor, engolindo a dor, silente.
O sorriso, fingido com maestria
É resposta à pergunta impertinente
Pois todo silêncio, é prece
Que se cala contente.
A morte não é triste. O triste é que a maioria das pessoas não vive o suficiente para poder dizer que teve uma vida feliz.
“E vejo os telhados onde jogávamos migalhas de pão para os passarinhos, escondidos para não assustá-los, até que eles viessem, mas não vinham nunca, era difícil seduzir os que têm asas.”
(...) Eu te disse que estava cansado de cerzir aquela matéria gasta no fundo de mim, exausto de recobri-la às vezes de veludo, outras de cetim, purpurina ou seda - mas sabendo que no fundo permanecia aquela pobre estopa rasgada.
Perguntaste se o que me doía era a consciência. Eu te disse que o que me doía era não conseguir aceitar minha pobreza. E que eu não sabia até quando conseguiria disfarçar com outros panos aquele outro, puído e desbotado, e que eu precisava tecer todos os dias meus dias inteiros e inventar meus encontros e minhas alegrias e forjar esperas e me cercar de bruxos anjos profetas e que naquele momento eu achava que não conseguiria mais continuar tecendo inventos.(...)
Então eu te disse que me doíam essas esperas, esses chamados que não vinham e quando vinham sempre e nunca traziam nem a palavra e às vezes nem a pessoa exatas. E que eu me recriminava por estar sempre esperando que nada fosse como eu esperava, ainda que soubesse. Disseste de repente que precisavas ter os pés na terra, porque se começasses a voar como eu, todas as coisas estariam perdidas.
Não posso mentir a você, não quero. Mas por favor não fantasie, menina, não seja demasiado adolescente. Como eu te escrevi várias vezes, é no nosso encontro, cara a cara, olho a olho, que as coisas vão se definir.
Não deixe nada atrasar. Não durma pra trás existindo. Faz o que for possível, e sempre é. Tenho repetido que, no que depender de mim, me recuso a ser infeliz.
Vem, que eu quero te mostrar o papel cheio de rosas nas paredes do meu novo quarto, no último andar, de onde se pode ver pela pequena janela a torre de uma igreja. Quero te conduzir pela mão pelas escadas dos quatro andares com uma vela roxa iluminando o caminho para te mostrar as plumas roubadas no vaso de cerâmica, até abrir a janela para que entre o vento frio e sempre um pouco sujo desta cidade. Vem, para subirmos no telhado e, lá do alto, nosso olhar consiga ultrapassar a torre da igreja para encontrar os horizontes que nunca se vêem, nesta cidade onde estamos presos e livres, soltos e amarrados. Quero controlar nervoso o relógio, mil vezes por minuto, antes de ouvir o ranger dos teus sapatos amarelos sobre a madeira dos degraus e então levantar brusco para abrir a porta, construindo no rosto um ar natural e vagamente ocupado, como se tivesse sido interrompido em meio a qualquer coisa não muito importante, mas que você me sentisse um pouco distante e tivesse pressa em me chamar outra vez para perto, para baixo ou para cima, não sei, e então você ensaiasse um gesto feito um toque para chegar mais perto, apenas para chegar mais perto, um pouco mais perto de mim.
”- Não quero saber, estamos de mau pra vida toda…
- Olha.. faz de conta que vida toda já passou, ta?”
E difícil compreender a vida.. porque ela não espera, ela não avisa, nos deixa escolher, mas não nos deixa mudar depois... e seguindo esse critério ela vai... seguida do tempo.
Aaaa esse tempo, leva tudo consigo, muda muita coisa e sempre surpreende.
O que eu quero dizer com isso e que, nada e igual as coisas mudam... você concerteza mudo bastante coisa de um ano para cá nee... então fica sobre sua responsabilidade fazer das mudanças, boas mudanças... e a cada dia continuar sendo essa pessoa alegre e feliz, de uma maneira que contagia quem se aproxima, sinto muito orgulho de dizer que te conheço e que sou seu amigo, adoraria poder medir o carinho que tenho por você e poder usar todas as palavras lindas para te desejar tudo de bom, muita felicidade, paz e sucesso...
Parabéns por ser essa pessoa maravilhosa...
OBS:(não adianta procurar no google onde foi que encontrei essa mensagem, pois essa central não tem acesso ao meu coração)
bjos
Fernando
Sem esperas, sem amarras, sem receios, sem cobertas, sem sentido, sem passados. É preciso que você venha nesse exato momento. Abandone os antes. Chame do que quiser. Mas venha. Quero dividir meus erros, loucuras, beijos, chocolates… Apague minhas interrogações. Por que estamos tão perto e tão longe? Quero acabar com as leis da física, dois corpos ocuparem o mesmo lugar!
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