Ah Saudade
ENEM OU AH, NEM? Quanto tempo você gasta lendo bobagens no WhatsApp? Certamente o dia todo, envolvido em uma leitura inútil, sem reflexão e profundidade, a qual leva a loucura e a tristeza! Gasta tempo demais, por isso você é cego e sem sensibilidade à compreensão e à interpretação; vive de experiência negativa, estéril e sensacionalista, matando sua fonte de inspiração, então predomina a ignorância na sociedade "moderna". Uma leitura que gera conhecimento é do tipo, realista, relacionada e comparada com outros conhecimentos úteis. Mas, você também pode escolher, obedecendo rigores, ler pouco com qualidade, textos de vidas vividas e abençoadas, dignas de obediência que já é louvável. CiFA
Ah se tu soubesses o efeito do teu sorriso...
Se soubesses a trama que se monta em minha cabeça quando a vejo passar...
Gastarias mais tempo conversando comigo, até o recôndito da minh'alma impetrar.
Se soubesses que tua presença me cativa, e que teu cheiro desperta aquilo que há de melhor em mim, nunca irias pra longe....
Ficaria sempre aqui.
Maria é um mar
Para mergulhar
E... Apaixonar
Se transbordar e:
Afundar ou amar
Mar
Ia
Ah,
Amaria
A Maria
Ah! Eu detesto a rotina, ela nos deixa estagnados e estáticos, prefiro arriscar na mudança, porque o novo me seduz, e me atraí, o desafio me faz olhar a coisa por um ângulo diferente.
Minha Escola
Ah escola,
Escola minha,
Sozinho pensando,
Meio que vagando,
Com alto estima,
Dedicarei á vc essa rima,
São Bernardo do Campo,
Lembrando de de ti,
Aqui no meu canto,
Foi aí que tudo começou
Venho acompanhado,
Aqui de outro estado,
Conduzido por um tema,
Cujo problema,
Que mexe comigo,
Escrevo aqui agora,
Pra lembrar da escola,
Que um dia estudei,
Hoje me sinto cheio da bola,
Pra aqui te escrever,
Nesse meu viver,
Um dia sentei em suas cadeiras,
Escrevi em suas carteiras,
Cujo era de madeiras,
Madeiras essas de lei,
E hoje me sinto um Rei,
Pra aqui te grafar,
Escola Pedra Maria de Carvalho,
Depois de vc,
Tive muitos atalhos,
Agora eu falo alto,
Com seu sobre nome,
Carvalho,
Nos tempos atuais,
Embora desiguais,
Devo isso meus pais,
A quem deixo aqui os meus cordiais!
Ah professora Maria José,
Nem sei se ainda existe,
Ou jà se foi,
Ja se passaram 5 décadas,
E após 42 anos,
E hoje sem enganos,
Dedico a vc esse poema,
Cujo você é o tema,
Que um dia me lecionou,
E trago comigo até hoje,
O seu emblema,
Sonhos e ilusões,
Vivo hoje,
Como se fosse ontem,
Me lembro de detalhes,
Talvez alguém me desapontem,
Mas,
Ninguém é perfeito,
Vivemos de erros,
E também de aprendizados .
Estudei aí,
Nunca me distrai,
Nunca me reprovei,
E engraçado,
E na escola da vida,
Já fui reprovado,
Inclusive várias vezes,
Me despeço por aqui,
Deixo aqui meu sincero obrigado,
E obrigado meu Deus,
Por nunca desistir de mim.
Autor: José Ricardo
O Poeta que Voa
Ah Paloma você me trouxe tudo o que eu quis e me botou no topo, mas graças à você hoje me encontro no fundo do poço, me chamo Carlos migliassio ,ou pode me chamar de migli ,apelido que me deram,não sou nem doido de me revelar mas enfim tudo passa meu amor morre de sede já a minha raiva enche a taça por que em tudo que eles acham engraçado eu vejo desgraça,sem graça ou melhor eles fazem piadas que desse do céu ,pena que o senso de humor deles é cruel,mas uma vez eu perdi o meu sono acordei no sereno,vendi meu coração com desconto,só não falei que vinha com veneno, vai vendo ,a tortura da mente é pior que a tortura da carne,pra quem tem mente fraca qualquer mentirinha barata tem charme."
Ah, esse livre arbítrio! Ele é de um gozo sofrido, não é? Ninguém quer ser privado dele… No entanto, poucos sabem o que fazer com esse poder. Mas somos livres mesmo? Já não sei. Ninguém me parece verdadeiramente livre. E como eu gosto da ideia da liberdade… Por mais que ela nos deixe confusos, ela é o nosso maior bem. Ah, e o tempo, claro! O tempo e a liberdade: que par precioso! Quando nos tiram os dois, o que nos resta, afinal?
Poeta Boiadeiro
Ah seu moço...
Nesse tema que venho trazendo...
La vou eu começando...
Não me feche as portas...
Escancare as jenelas...
Por essas aberturas...
O ar precisa entrar...
Anoiteceu com mormaço...
E esfriou na madrugada...
Amanheceu ventilado...
E no sonho que eu tive...
Resolvi usar o que tenho guardado...
Essa minha imaginação...
Não queira saber como flui....
Ela percorre o estradão do deserto....
Sapateia no asfalto....
Levanta poeira na ferrovia...
E se quer mesmo saber mais um pouco de mim....
Distante está as estrelas...
Minha vida se resume...
Sou filho de lavradores...
As sementes que eles plantaram...
Eis aqui um escritor...
No repique desse poema...
Minha morena é formosa...
Para aqueles que me conhecem....
Sabem que não faço poesia em forma de prosa....
Não sou valente pelos punhos...
Mas por essa vida....
Ja machuquei tubarões....
Sou de algum estado do Sul....
Nascido na região Norte....
Essa baita inspiração....
Falo de mim...
E improviso nesse refrão....
Explicar o que tem no meu juízo...
Por favor...
Não me pergunte não...
Todo segundo...
É um verso que vem na direita...
E o outro pela contramão.....
Importando e exportando...
Versos por esse mundão....
Ja cortei cabeça de cobra...
Misturei com farinha e degustei...
Não por querer....
Mas sim por prazer...
Sou doido um punhado...
Revoltado por completo....
Tirou minha paz...
Eu mostro logo o meu martelo...
Faço virar mingau...
Aquilo que me faz mal...
Xô , agrura maldita....
Credo em cruz sai pra lá....
Na viagem que faço....
Não aceito nada me incomodar....
Meu destino eu não sei...
Nesse mundo á fora...
Em cada dor eu me formei....
Moço você aí...
Que me ouviu até aqui....
Não me leve a mal...
Se fui grosso e arrogante contigo...
Faça-me então uma gentileza aqui pro seu amigo....
Não é para sempre que vou...
Mas por alguns instantes.....
Não crie expectativas sobre o meu retorno...
Saio agora de sua presença...
Não porque de ti não gostei...
Lisonjeado eu fico...
Por me deixar desabafar...
Entenda também...
Não sou muito normal...
Isso pra mim é mesmice....
Quero sempre provar e sentir...
O sobrenatural
Toque um pouco o berrante seu moço...
Minha boiada ja pastou...
E eu não posso parar...
Se não eu passo mal....
Talento
Ah o talento é uma coisa que transborda. Não sou eu que quero aparecer. Mas é o talento que sai de mim.
Margarida
Margarida era seu nome.
A mais bela flor.
Flor is bela.
Ah mar.
Ah marga.
Ah ida.
Não tem volta.
Era uma Vez.
Era um vez....
Ah muitos anos atraz...
Era eu..
Era a poesia...
Ainda criança..
O pequenino menino...
De Alma Boêmia...
De Alma poética...
E de Alma sertaneja....
Iria na vida...
Ser um Poeta...
Ali...
Criado por meus pais...
Duas irmãs...
Parentes e amigos....
Na época...
Um Poema foi começado...
Mais anda não ficou definido...
Tornou-se um texto corrompido...
Traços escritos ficaram...
Traços serranos foram guardados....
Traços sertanejos se esconderam....
O futuro do pequeno menino...
Estava bem elaborado...
Mais o menino não sabia...
Que os vássaros voavam...
Em busca de respostas...
A saracura nas grutas...
Gritavam apenas amarguras...
Algo se perderam...
Tudo se escafederam...
As pastagens...
Verdes como arenas...
As estradas...
Eram de chão batido...
Só ouvia pisoteados...
Da boiada que iam passando....
Equinos relinchando....
E o berrante tocando....
Fechava os olhos...
E começa a chorar...
Difícil mesmo...
É apagar o poema...
Mesmo corrompido...
Mas ao longo dos anos...
As letras foram se juntando...
E hoje...
O Berrante continua ecoando...
A boiada...
Ainda levanta o poeira no estradão...
Atravessavamos os rios...
Buscando outros gramados...
Enquanto o gado e a tropa iam pastando....
O café e o almoço...
Nós peões...
Iam improvisando...
A viola...
A gaita...
Fazia parte...
Daqueles dourados momentos..
Canaviais e roçado de milhos...
Tomavamos cuidado...
Para não serem destruídos...
Ah sertão do meu chão...
Mesmo a galope...
Ouvia o chiado da gaita...
E os ponteios da viola...
Que até hoje...
Chora em meus ouvidos...
Que sombra essa...
Sinto que me acompanha....
Acho que...
Talvez seja ela que está me ajudando...
Cada passo que eu dou..
Sinto que o poema corrompido do passado
É ela que está me trazendo de volta..
A primeira pagina....
Rasgou-se...
Algumas depois amarelaram-se..
Desbotadas ficaram....
Pois se essa sombra...
For o meu pecado...
O poema rasgado...
Quero dele então...
De volta minhas escritas...
Que descalço lá atraz..
Calejei os meus pés...
E não sei como...
Rasgou-se...
A agora se uniram -se...
E fiz essa Melodia...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Ah se pudesse levantar voo
varrido seria pelos ventos do sul
soando um sopro sacudido no tempo
valendo um troco no vale do esquecimento
ah se pudesse levantar voo
asas não bastariam
levitaria todo o peso-corpo
pouco a pouco avançaria
ah se pudesse levantar voo
do chão não passaria
Cenário da vida
Pela vida...
Ah como sonhei alto...
Sonhei tanto...
Que sonâmbulo pelas corredores da casa eu andava....
Sonhei com cenas de Hollywood...
Sonhei com tantos quitutes...
E com eles...
Dividir a quem tinha fome e sede....
Sonhei subir aos palcos..
E pintando paredes...
Sonhei fazer muitos teatros...
Sonhei fazer jornalismo...
E levar notícias boas...
E forma de esperanças as pessoas sofridas...
Sonhei em ser até um doutor...
Para quem sabe...
Ajudar tirar das pessoas...
Tudo que trás a Dor....
Sonhei em ser também um professor...
E ensinar tudo da arte...
E todas as substâncias do Amor...
Sonhei voar....
Voar pelas cordilheiras como condor...
Por destinos reais e clandestinos...
Mas nunca deixar de ser....
Um escritor...
E sempre manter....
Minhs alma de menino...
Sonhei com um belo e fabuloso destino....
E com minha filmadora do olhar...
Saí rasgando o infinito...
Fotografei tudo que era bonito e favorito...
Saí contra o tempo...
Velejei por mares adentros...
Sentindo o brisar da aurora...
Esquecendo as dores de outrora....
Vesti minha camisa...
Com tom avermelhado de vinho..
Gravata e paletó...
E colete a prova da idade...
Para com o passar do anos...
A velhice não seja tão prematura...
E pela ruas...
Fotografei rios...
E pelas avenidas...
Fotografei Mares e véus...
Pintei mundos...
Com azul da cor do céu...
Grifes de marcas...
Vitrines radiantes.....
Fogão de lenha...
E lavouras...
Dancei com as chuvas...
Tirando as agruras...
E coletando diamantes...
Por essa estrada senti....
Explodi de emoção...
Muitas vezes...
Com o coração na mão...
Foi aí....
Que descobri....
Minha alma de Poeta....
Comecei criar cenários...
Onde as cortinas...
Não se fechavam....
Convidei pássaros e Canários....
Pra nesse teatro da vida...
Pudesse cantar comigo....
Canções de Amor....
E levar para o povo....
Flores coloridas...
Em forma de poesias....
Que vem a cada segundo....
Nesse meu mundo imaginário.....
Autor:José Ricardo
Med
Ah muitos anos atraz...
Não sei porquê....
Por essa vida...
Tive muito medo.
Medo das pessoas...
Medo dos animais...
Medo de mostrar o rosto...
Medo dos policiais....
Medo de ser frustado...
Medo das visitas....
Medo de qualquer um....
Medo de viver....
Medo de me relacionar....
Medo da praia....
Medo das ondas do mar....
Medo de mudar...
Medo do conhecido....
Medo do desconhecido....
Medo até de ser educado....
Medo de mim....
Medo de me olhar no espelho..
E não me ver...
Medo de servir....
E medo de não conseguir ajudar....
Enfim....
Tudo na vida...
Eu tinha medo....
Mas de repente....
Não sei o que houve....
Ao amanhecer....
Olhei pela janela....
Avistei o céu azul...
Pássaros voando sem medo de cair...
Crianças nas ruas sem medo de se perder....
Jovens pedalando no calçadão....
Homens pegando o ônibus em busca do pão....
Mães em supermercados comprando o arroz e feijão....
Decidido...
Deixei uma panela de água no fogão esquentando...
Pulei a janela...
Fui do outro lado da rua....
E me deparei com um jovem....
E ele com os olhos da felicidade estampado na face....
Disse-me....
Senhor....!
Se alguém chegasse agora aqui...
E te fizesse uma pergunta..
Se acertar você morre...
E se errar você morre....
O que Senhor faria.....?
Eu curioso perguntei...
Qual tipo de pergunta...?
Aquela casa ali do outro lado da rua...
É sua...?
Respondi.....
Sim...
É minha sim...
E ele com risos nos lábios disse-me....
O senhor esqueceu algo fazendo no seu fogão...?
Pois passei bem na frente....
E senti um cheiro horrível de gás no seu portão....
🏃🏾♂️🏃🏾♂️🏃🏾♂️🏃🏾♂️🏃🏾♂️
Perdi o medo....
Autor:José Ricardo
Lágrimas que curam.
Chorei...
Ah como chorei....
Chorei rios...
Chorei lagos...
Chorei mares...
Chorei com as chuvas...
Chore garoas...
Na relva...
Lágrimas de orvalhos gotejavam sobre as folhas...
Chorei agruras...
Chorei amarguras...
E como chorei....
Mas quanto mais no deserto eu andava
Mas as lagrimas vinham secando em minha face....
Chegou um dia parado chorando fiquei...
Engoli....
Me balbuciei calado...
Em cima de tudo que chorei...
E não sabia que tudo um dia passaria....
Hoje...
O que á em mim...
É uma fonte de águas cristalinas....
Onde jorram...
E deságuam no mar....
O que chorei das dores no passado...
Posso eu dizer...
Agora é mais que todos os valores....
Deixei os horrores...
Deixei as dores...
E estou em busca...
De todos os amores....
Pra que um dia....
Em todas as Primaveras..
Colherei e Repartirei....
Todos os frutos....
E todas as flores....
Que minhas lagrimas regaram...
Que na terra Plantei....
Autor:José Ricardo
Dormi atordoado....
Sonhei....
Ah como sonhei....
Sonhei tanto....
Que ao acordar....
Me vi num mundo que jamais imaginei estar....
De olhos ainda meio fechados....
Numa tecelagem da vida...
Ali eu estava....
Rolos enormes de algodão...
Em minha frente estava....
Sonho louco...?
Ou inusitado....?
Máquinas de costura por toda parte...
Carreteis de linhas incontaveis....
Pura alegria....
Resolvi pegar....
A maquininha mais simples...
E comecei a costurar sonhos....
Eu como aprendiz...
Nesse mundo da arte de costurar...
Ali...
Tudo eu tinha....
Materia prima completa....
E no manivelar da vida....
Procurei tudo Estampar...
Zig-zag...
Jamais podia faltar....
Pois na vida...
Tudo que é reto demais...
Acho que devemos desconfiar....
As opções eram muitas....
Trabalho gostoso....
Nessa arte de manivelar....
Tecidos....
Curtos e coloridos...
E outros....
Não tinha como medir....
Eram demais compridos....
Tudo que era arcaico...
Nem me atrevi em fazer.....
Apenas queria costurar....
Somente a moda atual....
Costurei frases...
Costurei almas...
Costurei cores...
Costurei poesias...
Costurei poemas...
E costurei dores....
E no final de cada expediente....
Sempre faltava algo....
Voltava...
E costurava amores....
Ainda manivelava mais um pouquinho....
E finalizava meu dia....
Costurando perdão....
Eu ia pra casa....
Costurando flores
Ali...
Como costureiro ainda meio experimente...
Ia pra casa....
Vestido de roupa nova....
Chegava em casa de alma nutrida...
E de olhos marejados...
Na estampa do imaginar.
Apenas falava comigo...
Hoje....
Mais um dever cumprido....
E terminei de acordar....
Como um costureiro Profissional....
Autor:José Ricardo
TEATRO DA VIDA..
Na vida...
Ah picadeiros cobertos e descobertos...
E neles..
Inúmeras peças de teatro....
Vem se apresentar...
Onde muitas vezes são ensaiadas..
Pra trazer ilusões aos olhos de que veem Tranformação do irreal para o Real...
E com sentido de adquirir aplausos das plateia de quem assitirem...
Na vida Real...
O grande teatro da vida....
Onde o Sol aparece....
Vidas que nascem....
E nem se quer um sorriso...
Ou um simples agradecimento ao Criador...
Nesse palco Real....
Mãos se juntam....
Para aplaudir aquilo que que não merece Palmas....
E nada de bom nos trás....
Onde a corrupção faz parte do mundo político...
Causando fome e pobreza em todas as nações....
E nesse famoso papel.....
Sou apenas mais um que faz parte dessa. plateia....
Mas minhas mãos se juntam...
Para orar pelas almas famintas e gananciosas...
E principalmente para os oprimidos...
Eu Jamais irei aplaudir essa plateia....
Muito menos irei vaiar...
Só passo o dia pensando.....
Até onde isso chegará....
As cenas Reais e irreais vão acontecendo....
Cabe a cada um ser ou não ser...
O drama da comédia....
Ou a comédia do drama....
Não falo com suspense....
E desse romance eu não quero participar.....
Pra mim....
São apenas Sede ao Poder....
Onde valores falam mais alto do que as próprias vidas que vem morrer....
Nesse cenário....
Queria eu ter o poder e a Ação....
Para ser o coadjuvante Armado...
E essa guerra vencer....
Vale mesmo a pena ser o mocinho desse palco teatral....?
Ou apenas um que faz parte da plateia....
Ou um telespectador da destruição em massa.....
Mas no palco ou na plateia....
Irei fazer minha parte....
Mas dessa arte em destruir....
Quero longe dela estar....
Em nossas memorias....
Essa obra de arte...
Sempre fará parte de cada um de nós....
Mas não quero ter a sorte...
De ser um participador da morte....
E tenho a plena certeza....
Que o espetáculo não termina por aqui....
Mas as cortinas de cada um só fechará quando nossa alma subir....
Nos camarins da vida....
Irei eu decidir....
Uma vida Real de grande valor...
Ou viver o irreal de farturas e Depois
Vem me trazer cenas de terror...
Mesmo fora desse palco....
Irei eu fazer minha parte...
Mas falo aqui com total certeza dessa arte...
O Amor....
Está longe de chegar ao Palco...
E causar na vida de muitos...
A verdadeira obra de Arte...
Dada pelo Criador.....
Autor :José Ricardo
Um dia...
Ah alguns anos atrás...
Decidi eu viajar...
De malas nas mâos...
Ou seja...
Com sabedoria e Determinação....
Viajei com minhas asas...
E lá de cima....
Tive uma revelação...
Quanto mais alto eu subia...
Mas revelação em minha mente vinha...
Foi aí que por alguns instantes...
Flutuei em um único lugar...
E alí...
Pairado no Ar...
Refleti tudo sobre a liberdade...
E constatei...
Que em mim..
Posso eu sentir ou fazer....
O que eu quiser...
Com minhas asas...
Com total Determinação....
Escrevi e grafei que...
Me sinto livre pra pensar...
Me sinto livre para amar...
Me sinto livre sem amarrar...
Me sinto livre se eu me atrasar...
E em vôoo contínuo...
Me sinto livre para olhar...
Me sinto livre para cantar....
Nesse vôo....
Não deixo nada desperdiçar....
Assim....
Vou degustando esse meu voar....
Em pleno vôo...
Fecho os olhos para orar....
Acompanhado de Deus....
Para nada me causar....
Com sabedoria.....
Pousa no meio do mar....
Flutuo nas águas mansas.....
Para um pouco descansar.....
Com minha liberdade....
Volto para o Ar.....
Passo horas e horas....
Com as estrelas a passear....
Viajo livre....
Para minha alma encantar.....
Volto pra terra....
Pois é nela que é meu Lar....
Autor :José Ricardo
As bolinhas de sabão....
Ah como era bom...
Quanta proeza...
Faziamos quando crianças...
Como era bom....
Pegava sabão....
Escondido da mamãe...
Ela nem percebia...
E quando ela via....
Sem piedade....
Nos batia...
Mas era bom...
Fazia do sabão...
Espumas na latinha....
Soprava ao vento....
As bolinhas de sabão......
Com um canudinho de caneta.....
Elas voavam bem alto....
Saiam flutuando...
Na calada do vento.....
Faziam suas trajetórias....
Brilhando com o Sol....
Espumas coloridas....
Em forma de balão.....
Quando explodiam com o tempo...
Levando sonhos que morriam no ar....
Ao ver aquelas bolinhas coloridas.... Chegarem ao céu.....
Cada bolinha era um sonho....
Uma eterna e singela ilusão....
Texto modificado de autoria desconhecida
Autor:José Ricardo
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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