Ah Saudade
Ah... Se a saudade fosse como a morte. Seria melhor. Pois esta está contida em poucas lágrimas. Enquanto a outra é como um rio caudaloso. Na qual navegamos como barco à procura de um porto...
Ah que saudade de quando eu era menina, ouvir historia da vovó, brincar de pique e peteca, esconde-esconde e boneca. Ah que saudade de quando eu era menina, sentar no colo do papai, falar besteiras sem receio e chorar de medo do trovão. Eu não me importava de sair com o cabelo bagunçado eu fugia do banho gelado, se brigava com uma coleguinha volta e meia estava a lhe abraçar. Menina, eu era uma grande menina e hoje eu sou uma pequena mulher. Cheia de afazeres, horários marcados, amigos interessados no que tenho e não no que sou.. Eles dizem: Que legal ela tem carro importado, fazendas em São Paulo e pai empresário... Mas se eles vessem a tristeza em meu sorriso, passariam noites e noites chorando comigo.
P O E T A
- ah! Poeta...
que se encanta com as cores das flores
que diz que saudade tem cheiros...
que respinga estrelas nas poças d'água
que faz a lua brilhar numa escura noite.
que se enternece com o sorriso da criança,
lágrima que escorre ao ouvir suave canção,
nostalgia ao lembrar-se momentos da infância
que sente na alma a magia do lusco-fusco.
que faz amor com sua musa na lua que brilha
que sente a chuva cair bem devagarinho
que solta barquinhos de papel na enxurrada,
que traz para nós o arco-íris em festa.
- ah! Poeta!
A seca e o Nordestino
Ah! que saudade eu tenho
Do meu sertão quando chovia
Que enchia nossos rios
De uma noite para o dia
A fartura em nossas casas
Nesse tempo existia
Não faltava em nossos lares
Milho, arroz e feijão
Produzíamos ainda mais
O ouro branco do sertão
Ah!que saudade sentimos
Das safras de algodão
Por falta de sorte
Ou por desgraça talvez
Os nossos rios secaram
Todos de uma só vez
Nunca vi coisa igual
Nem tão grande estupidez
As nossas culturas morreram
Ou já não produzem mais
Já está faltando água
Até para os animais
Crianças choram com fome
A miséria é demais
O sol que nos castiga
Inclemente e brasador
Que queima a nossa pele
Que causa tanto calor
Mas não queima a esperança
Não mata nossa fé
No Cristo, o Salvador
Não queima do Nordestino
Sua honra, seu valor
Não vai destruir
Força, Esperança e Amor.
Tempo
O tempo passa
E com ele passa a idade
Idade de ser criança
(Ah, como tenho saudade...)
Idade de ser adulto
(A experiência o fez maduro...)
Idade de ser idoso
(Deves ser, a ele, respeitoso...)
Idade de estar presente
(Nada mais em frente...)
O tempo muda constantemente
Manso, discretamente...
Em questão de segundo
Transforma uma célula em um novo mundo
Um, dois, três
Lá se foi outra vez...
...
Constrói uma ida
Desmancha um amor
Constrói uma vinda
Desmancha uma dor
Constrói uma partida
Desmancha um sonhador
Constrói uma vida
Desmancha em vapor...
...
O que ele deixa de lembrança
Saudades daquela infãncia
Pequenino, o tempo desconhece
Grandote, o tempo desaparece
O tempo divide a vida em dois
Velhice e juventude
O tempo é quem decide
Esse momento e o que vier depois
Do berço ao túmulo...
Da terra ao céu...
O infinito é seu cúmulo
O tempo é cruel...
Então, viva o tempo toda hora
Não há como deter
O que resta é viver
O dia, o tempo, o agora...
Saudade
Ah, saudade!!!
Como sinto saudade, saudade de tudo!!
Saudade do avô, dos tios...
Saudade de quando tinha 15 anos
Saudade de quando meus filhos tinham 1 ano
Saudade daquela mulher que não sabia o que era dor
Saudade de quando você me beijou a primeira vez
Saudade de quando conheci o amor
Saudade de ser apenas uma menina
Sem preocupações, responsabilidades
com apenas alguns medos e angustias
Hoje tenho medos, angustias, preocupações
responsabilidades e muita, mas muita saudade
de tudo isso e algo mais...
Ah, que saudade do que eu nunca mais vi
No fundo dos meus olhos
Será memo que eu me perdi
Pelos meus caminhos tortos
Ah! que saudade me dá,da minha mão na tua nuca dos teus cabelos entre meus dedos nossos olhares se cruzando coração acelerado,que saudade eu tenho da tua boca na minha!
Ah, saudade que arrebata!...Chega de repente com rebeldia, não bate palma no portão e vai adentrando, feito uma lágrima no olhar, uma lança no peito, acerta o alvo e deixa sem chão o sujeito, depois acalma e se deita num canto da alma, ah não tem jeito, aluga um quarto no coração, é tão boa essa saudade, significa que estamos vivos e que vivemos o que foi preciso, sentimos falta da presença, da pessoa, do sorriso e até das lamúrias, isso quer dizer que ela nos fez bem e isso é bom, ainda que pareça loucura, esse é outro lado da saudade que tem asas e mora bem distante, mas vez em quando vem nos ver e a gente sente um aperto dum bem querer, nesse instante. Sim, seria bom ter para sempre o bem perto, e nós bem longe dessa tal saudade..
Ah, meu amor não tem idade
Se eu pudesse te abraçar
Da felicidade
E para matar a saudade, agora
Quero do seu lado eternamente estar
Sentindo-o que és um nascer a toda hora.
Saudade...
sim,e por que não?
Deslumbrar de luz o coração...
Esquecer, como?
Ah, como é linda tanta emoção!
Tudo de bom,
nesse encontro,
é o que importa...
a beleza, o conforto,
e a coisa sagrada
que existe no nosso coração!
Lembrar de ti?
Sim... eternamente!
Nunca me cansarei,
porque você chegou
e inundou meu coração
com as coisas mais belas,
que nunca pensei!
Ah, quanta saudade dos tempos bons que já se foram e não voltam mais! Uma frase que sempre ouvimos... de fato, tempos passados não retornam. Mas podemos ao menos recriar os momentos felizes que vivemos, pois o tempo nos ensinou a valorizar o que nos trouxe satisfação. Por que não buscar novamente aquilo que nos fez felizes?
Não é difícil criar situações que possam nos alegrar, embora também não seja tão fácil. Precisamos driblar o mau humor de algumas pessoas, que felizmente são minoria, embora esse mal esteja se espalhando cada vez mais. Hoje em dia, a humanidade de maneira geral é muito vulnerável a ser influenciada por pessoas infelizes, que desejam nos arrastar para seu mundo sombrio. São pessoas que se alegram em espalhar insegurança e desconfiança, e até conseguem mudar nossas expectativas sobre o que realmente pode nos trazer felicidade.
É preciso abnegação em relação a essas pessoas. Muitas vezes, tentamos trazê-las para nosso convívio de forma coerente, mas na maioria das vezes, somos nós que saímos perdendo. Minha teoria é muito simples: o desprezo em relação ao que me contamina é necessário. Caso contrário, me rendo à insatisfação alheia e me envolvo na infelicidade visionária de quem já perdeu as esperanças e vive vegetando em seu mundo ridículo e egoísta, tentando seduzir minha felicidade e meus sonhos, reduzindo minha vida a um fardo. Grito, então, fora da minha vida, os indivíduos infelizes e destruidores de sonhos. Quero ser feliz sempre e, quando não for possível, quero ter força e esperança para acreditar que amanhã será melhor.
Saudade
Ah, que saudade daquele tempo!
Que saudade das nossas conversas sem muito assunto,
de nossos assuntos sem muito conteúdo,
de nossos conteúdos sem muita conversa...
Das críticas sem leitor, das prosas sem cerimônia,
de ser poeta sem um papel,ou pintor sem ter um pincel,
Do olhar que diz tudo, do sorriso de canto, e a boca cerrada.
Que saudade que dá!
SOLEDADE
Ah Soledade!
Que saudade,
Da minha linda cidade.
Que vontade de rever a minha terra,
Reencontrar os amigos e passear na praça,
Olhar a primeira escola que estudei,
Rever os professores e sorrir ao lembrar
Das bobagens da infância.
Não há lugar no mundo como lá.
As belezas desse lugar, não da pra comparar,
E toda vez que visito Soledade,
Choro pedindo pra ficar.
Pretendo morar lá outra vez,
Matar a saudade e curtir as
Maravilhas que Deus fez.
Assim que puder volto pra lá
E de lá só saio quando Deus mandar.
Ah essa saudade que o pouco tempo me trás, que essa distância me causa. Essa saudade me afoga, mas eu prendo a respiração ate você chegar.
Sim, saudade do que ainda não vivemos, realizamos, ah.. e é uma baita saudade do que está por vir, do que planejo para nós.. nossos filhos, nossos risos, passeios, viagens, conquistas, experiências boas e ruins.
Vamos viver nossas loucuras hoje, porque o tempo corre contra tudo isso.
Ah, quanta saudade da casa velha!
Onde, no quintal, a bolinha de gude rolava,
E eu, feito menino brincava, e sabe, eu nem ligava.
Descabelada, descalça, e a mãe já gritava:
"Guria,entra já para dentro. A casa está desarrumada!"
Ah, saudades da "Casavelha" e daquele AMOR que existia dentro dela.
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