Água
Eu não faço drama...
Muito menos choro...
Eu não tenho culpa...
Se escorre água dos meus olhos...
Eu não tenho culpa...
De te amar tanto...
Surgiu assim. Como um relâmpago...
Já tentei de tudo! O que me resta agora, é só ficar te observando...
Mesmo sem ter você ao meu lado...
Eu tive o dia mais feliz da minha vida...
Foi o dia em que eu ouvi você dizer, que estava apaixonada...
Meu coração acelerou, e meus olhos enxeram-se de lágrimas...
Mas eu me pergunto...
Para quê falar que ama...
Sem ao menos saber o que está sentindo...
Isso acaba me iludindo...
Mesmo assim, ainda hoje meu coração fala que te ama...
E quem sabe um dia...
Me verás como eu mesmo a vejo...
Esperarei com muito sofrimento...
O dia de meu lamento...
O dia, em que te verei com outro...
E a tristeza me dominar...
Mas aí eu já terei aprendido...
A conviver com o meu destino...
Esperarei mesmo que não haja promessas...
Você cair em meus braços...
Esperarei até o último suspiro de minha vida...
Porque tudo o que sinto por ti, ó, amada...
Eu posso tentar resumir em três palavras...
...Eu, te, amo...
A amizade é como uma armadura de ferro: é no fogo, na água fria e na martelada que ela toma forma e se torna forte.
O futuro depende do presente e do passado,
como as árvores dependem da água do céu
e dos nutrientes da terra.
O tempo é como um rio.
Você nunca poderá tocar a mesma água duas vezes, porque a água que passou nunca passará novamente.
Aproveite cada minuto da sua vida...
OLHOS D'ÁGUA
Os olhinhos se abriu
Diante de tanta beleza
De candura a natureza
Que a terra descobriu
Viver o amor é encantado
Na humildade de um povo bom
Onde a vida em um simples tom
Si, bem acompanhado
Pra esquecer a minha magoa
Vou pro meu paraíso
Partiu Olhos D´agua
Nota-se o grau de uma cumplicidade pela disposição em retirar do barquinho da vida a água que entra pelos buraquinhos do dia a dia.
A esperança soterrada
Em uma lama de vergonha
Desce a água tão pesada
Quanto a culpa que a acompanha
Essas barragens rompidas
Essas vidas estraçalhadas
Essas famílias perdidas
Em busca de quase nada
As tragédias disfarçadas
Deixam crimes escondidos
Com pessoas abandonadas
Com tantos sonhos perdidos
Chora a mãe que procurava
Chora o pai que ainda procura
Dorme a criança que brincava
Embaixo de uma terra escura
Talvez essa dor tão forte
Um dia vire ferida
Pois talvez seja na morte
que damos sentido à vida
Quando chove tem verde no sertão, tem lama no chão. A água enche o barreiro e os olhos do guerreiro que trabalha na plantação.
Eu sou um rio que deságua no teu mar de solidão sou água limpa de beber descançando em riachão sou mar revolto abrindo os braços e abraçando a maresia, seu seio, seu sexo, sua simetria.
Se vendes água, compra boa água. Se vendes fruta, compra boa fruta. se vendes serviços, forma e motiva a tua equipa.
Quando tento apagar palavras, esquecer momentos...cai como jato de água, surge como fogo ! Me queima, me banha...assanha pele, sentidos. Escorre pelos poros, incendeia...coração, alma ! Chega como ventania arrastando tudo e me leva, me joga perto de ti. Ouço palavras, caladas...sinto o silêncio, vejo músicas tocadas, lembro risos escondidos, olhares disfarçados...me engano ! Caio de bruços no chão da sala, estremeço de frio...te procuro ! Cigarros, na mão taça de vinhos, me embriago...escancaro o riso e sorrio de mim: debocho da minha loucura e acompanho minha insensatez !
18/06/2017
Mas, mesmo assim, de vez em quando eu sentia uma pontada violenta de solidão. A própria água que eu bebia, o próprio ar que eu respirava, pareciam longas agulhas afiadas. As páginas de um livro em minhas mãos assumiam o brilho metálico ameaçador de lâminas de barbear. Eu conseguia ouvir as raízes da solidão rastejando através de mim quando o mundo estava em silêncio, às quatro horas da manhã.
