Agradecimento aos Meus Pais Já Falecidos

⁠Não adianta ficar insistindo com gente que não é recíproca.
Quer ir? Já vai tarde demais.

⁠O homem inteligente faz uma mulher chorar de felicidades,
Já o burro faz ela chorar de raiva.

⁠Já assisti muitas partidas de futebol antigas nesta quarentena. Só não consegui assistir o mundial do Palmeiras.

⁠Fala que não pega um cachorro no colo, mas já pegou coisa bem pior.

Expectativas desarmadas não procuram alvos nem desejam conflitos, o que já é um bom começo para soluções, pois os pequenos conflitos quase sempre são alimentados por grandes mágoas que nunca foram conversadas. Para quem se condiciona às intrigas, por mais rasos que sejam os motivos e inofensivas as consequências, as rusgas sempre aumentam o orgulho e precipitam o fim dos mais possíveis entendimentos, transformando qualquer necessidade em difícil convivência. Mudar o móvel de lugar não elimina a goteira, de nada adiantará mudar de postura se não mudarem pensamentos, conceitos e intenções. Por isso não devemos nos limitar somente a rever nossos principios temos que ir além para descobrir no que nos transformamos e como agimos com as pessoas, é preciso refazer os passos e reconstruir os caminhos, se não nos levarão sempre aos mesmos lugares e encontraremos as mesmas dificuldades. Buscar o aprendizado é uma realidade possível, querer certezas que evitaremos os erros é um delírio arrogante que nos prenderá nas imaturidades, é natural que queiramos ter certezas e não dúvidas, mas sobrepor o egoísmo à humildade é sempre um impasse para desfrutar de boas e amistosas relações. Os resultado das ações que ignoramos se torna imobilidade para as experiências, pois esquecemos que para haver certezas devemos antes investigar as dúvidas para compreender que as verdades que giram em torno de nós não formam a realidade de todos. Pensamentos podem modificar para melhorar, desde que estejam alinhados às atitudes, eles produzem bons sentimentos que nos levam às simplicidades que sempre evitamos, e refazem nosso comportamento mesmo que nos deparemos com um inimigo muito comum e bastante resistente: o nosso eu. O fundamental e mais importante é o que motiva você a mudar, qual o sentido que você quer buscar, o que vai significar para você, pois para mudar suas condutas e suas certezas, antes é drasticamente necessário que você refaça seus caminhos e renove sua mente.

John Pablo de La Mancha

Não dá pra ser controlador e justo ao mesmo tempo , você já é injusto quando gosta de ver erro da mulher de fora mas a mulher que vive com você não pode fazer igual .⁠

⁠Já está morto, quem não luta por nada.

⁠A frieza acaba se tornando um mecanismo de defesa para aqueles que ja foram bonzinhos demais.

⁠Não se deve jugar pela aparência, mas você já formou uma imagem sobre mim.

⁠Medo -

Por um inferno de medo
caminho só e absorto
e nem o quarto ou o leito
já me guardam o corpo!

Não há palavras de alento
não há carinhos de mãe
não há feridas que o tempo
não lamente também!

Somos dois mundos perdidos
duas almas desiguais
dois sonhos esquecidos
que não se viram nunca mais!

Realidades tão distintas
verdades tão cruéis
não peço que tu as sintas
apenas quero que as guardeis!

Na minha cama de rendas
de brocados e cetins
'inda espero que tu venhas,
de noite, ao toque dos clarins!

Mas tenho medo de esperar
tenho medo que não venhas
tenho medo de pensar
que de mim já nada tenhas!

Esta certeza que tenho
cresce-me à noite no peito
e eis que parto e não venho
desse inferno de medo!

⁠Inscripção aos Vivos -


Dos Mortos:

Nós Mortos enterrados
neste chão feito de pó
já tivemos um passado
fomos vivos como vós!

Já fizemos da vaidade
certo grito moribundo
mas talvez a eternidade
seja mais que um triste mundo!

Aonde vais ó caminhante
aonde vais tão apressado
não prossigas mais avante
também tu estás condenado!

Por aí tantos passaram
foram muitos, tanta gente
só à Morte se aninharam
nenhum ficou lá para sempre!

Parece longe a vossa Morte
tambem a nossa parecia
num instante vai-se a sorte
e lá morrem qualquer dia!

Mas acreditem que morrer
não é tão mau como se diz
é mais simples que viver
à deriva por aí!

Nós Mortos que aqui estamos
neste pó em solidão,
por vós, vivos, esperamos,
algum dia neste chão!

(No cemitério de Évora)

⁠Rosas Proibidas -

Meus olhos já cansados
num rosto adormecido
parecem mortos, calados
num destino perdido.

Tantas rosas proibidas
há na dor de cada olhar
tantas lágrimas perdidas
em meus olhos a bailar.

E em lençóis de solidão
numa cama sem ternura
estão as rosas que me dão
os teus olhos de amargura.

⁠Nos Braços d'outro -

Já não trago nos meus olhos
o calor do teu olhar
somos rosas entre escolhos
somos noite sem luar.

Esperamos sempre o que há-de vir
há-de vir mas nunca chega
somos nada no por-vir
na luz de cada estrela.

Já não somos o que fomos!
Um do outro não me lembro!
Só me lembro de quem somos
neste dia de Setembro ...

Afinal não somos nada!
Não chegou a mais que pouco!
Eu tão só na minha estrada
tu feliz nos braços d'outro ...

⁠O fardo do talvez já não faz parte da minha vida. Vivo um dia de cada vez, não abrindo mão de fazer valer a pena cada segundo.
Até porque certo e errado são definições extremamente individuais.

⁠O passado já foi escrito, o presente é o que está sendo vivido e o futuro é aquilo que se deseja que aconteça. Toda decisão que se toma, de uma forma ou de outra, está ligada ao tempo. Em qualquer escolha, há sempre uma análise a ser feita entre o que foi, o que é e o que será. O processo de decisão precisa levar em conta as consequências e as implicações de cada escolha.

⁠O tempo passou e a vida seguiu
E o legado desse tempo são os momentos que eu já vivi. E sofri e sorri no tempo remoto da história que eu mesmo escrevi.
Eu vivi.

Flutuo no tempo e nele me escondo e neste universo já me perdi.
Fagulhas de sonhos entre os escombros de tudo aquilo, que restou de mim.
⁠

⁠Linda, aproveitas que amanhã será o dia das mães, já dá de presente a ela um genro de responsa.

⁠Porque a vingança é um prato que se come frio e o meu já tá com sebo pela ilharga.

Me tornei esse cara perfeito pra ficar sozinho
Tentando virar a página
De um amor que já trocou de livro