Agora foi o fim do nosso Amor
QUAL É A MORTE MAIS TEMIDA E MAIS FALADA PELA ALMA?
É o fim do Corpo.
Porque implica a inexistência definitiva do Corpo e a existência da Alma fora do Corpo.
QUAL É A MORTE QUE NÃO DEVIA SER MAIS TEMIDA PELA ALMA?
É o fim do Corpo.
Porque a Alma continua a existir fora do Corpo tal como ela é com o mesmo padrão de atitudes boas ou más.
QUAL É A MORTE QUE DEVIA SER MAIS TEMIDA PELA ALMA?
É o fim do estado de união da Alma com seu Espírito.
Porque implica a existência da Alma em contínuo sofrimento.
ADEUS ANO VELHO
Deste que passaram-se horas
Do velho ano
Do ano que já é outrora
Agora recordação, tempo profano
A cada segundo, minuto, hora
Dia após dia, quotidiano
O tempo vai, vai embora
Sorrateiro e ufano
Muito antes, antes de mim
Veloz e insano
Sem parar, até o fim...
No diverso plano
Vida que segue, "Quixotesco" no seu rocim
Adeus velho ano!
Luciano Spagnol
Cerrado goiano
Poeta do cerrado
FIM DA VOLTA (soneto)
E pelo cerrado eu fui, prosseguia
No coração só saudades e medo
No olhar lembranças em segredo
O vento pálido em prece reluzia
Longínquo o horizonte, romaria
Espesso e truncado o arvoredo
Rasteiro, estava mudo e quedo
Nenhum pio ao derredor ouvia
Parca aragem, alma em degredo
Ferindo-me no silêncio aí eu ia
No peito a dor velava o enredo
Fim da volta, para ti eu partia
As mãos tomando-me um aedo
Tive que aprender nova alegria...
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Fevereiro de 2017
Cerrado goiano
E o ano assim termina,
outra vez, afoito, que a vida promove.
É o tempo em sua sina.
Que seja então, e do bem se prove...
O novo floresce, o velho declina.
Vai-se 2018, vem-se 2019!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano
28 de dezembro, 2018
FIM DO ANO
E o número assim termina
outra vez, cada vez mais voraz
É o tempo em sua sina
Que seja, então, mais eficaz
O novo floresce, o velho declina
Vai-se mais um, vem-se outro atrás...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Dezembro 2017
Cerrado goiano
FIM DE ANO EM SONETO
Sim, vão-se os anos de fim de ano
Assíduos, só a aparência mudou
O tempo passa e tudo passou
O destino é mesmo soberano
Há anos pós anos, o sonho mitou
A minha rota tem outro cotidiano
Num entra e sai do desígnio tirano
Do nada como antes, vil sobrevoo
Saudade é a mesma, mesmo dano
Esperança, sim, desta nunca enjoo
E com a quimera nunca fui profano
Assim vou, mais um ano, num atroo
De comemoração, então seja ufano
O revoo, pois o fim, ainda não chegou...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
dezembro de 2016
Cerrado goiano
ÚLTIMA VEZ (soneto)
Tal dia, marcado, será derradeiro
Sem eco, sem contenda, e paz
Tão segredado, de saber ineficaz
Que bom é se manter cavalheiro
E neste exato momento, fugaz
Que o é, no silêncio de mosteiro
Apagarás da vivência tal letreiro
E o já, egresso, não suspeitarás
Um dia, o gesto será só roteiro
Instantes do palco, por detrás
E na pena a tinta sem o tinteiro
Última vez, suspirada cor lilás
Desfeito e desnudado useiro
Nada mais terá regresso, jaz!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Revinda
Vim morrer em Araguari
Cidade sorriso, eterna
Que a mocidade é daqui
E o meu berço governa
Em uma banda a revinda
Na outra a fonte fraterna
Entre ambas a falta ainda
De a história que hiberna
E sinto, sinto: ganas nuas
O sentimento na berlinda
A ternura vagar pelas ruas
E rir. Antes que tudo finda
Vim morrer, no aceitar vim
Cá para as bandas das gerais
Vim. Outrora chama por mim
E, e por fim, não chama mais...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/04/2020, 08’01” – Cerrado mineiro
FIM DE TARDE
Cindindo a vastidão do céu do sertão
Do planalto, num entardecer encantado
Sulcando as nuvens com raios dourado
Devassando o espanto, e sedutora visão
E no horizonte sem fim do torto cerrado
Ei-lo purpureando em toda a amplidão
Abarcando o cenário com tal composição
De matizes, alumiado por dom imaculado
Brilha, e se eleva em busca do infinito
O findar do dia, no céu é manuscrito
Auroreando a inspiração, numa poesia
Cheio de escarlate, assim, a cintilar
Que se vê na fulgência deste lugar
Vai-se a luz, e vem a noite sombria...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20/08/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro
Um dia, a jornada tem fim
cerra o estirão e aquele alvorecer
o perfume viçoso das flores, assim,
em um piscar de olhos
escolher e ser
a lembrança ainda tem, a falta sim,
ainda
e na berlinda o tempo que leva cada suspiro
cada sonho, sentido, sensação, enfim,
envelhece quem permanece
na prece, sugiro:
boas memórias, coração, pois,
um dia a jornada tem fim
e o que fica é a boa ação
e nada de ruim, nem dor
para uma favorável canção
então, cante o amor!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Dezembro 2024 – Araguari, MG
O fim último da inteligência é a Verdade. A dúvida é apenas o meio pelo qual a inteligência chega à Verdade.
Agradeço por estes dias calmos, Que renovam minha alma e ser, e espero, de braços abertos, O próximo final de semana renascer.
Cléber Novais
1ª Pedro 1.19-20: Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós. Tudo é pela graça do inicio ao fim. Ef 1.4; Ap 1.8; Ap 13.8.
Só Deus tem o conhecimento para saber os fins para os quais as coisas foram criadas, e a permanência ou não delas.
Esse período deveria ser de alegria, festas, congratulações e solidariedade; algumas vezes me deixa decepcionado e chocado com tanta meninice no meio do povo de Deus.
Todo ano é a mesma ladainha, com discursões e postagens bobas, tolas, fúteis e sem embasamento histórico sobre se é pecado ou não comemorar o natal, se é ou não uma festa pagã.
Pelo amor de Deus gente! Será que estamos ficando burros ou paramos de lê a bíblia! Os magos comemoram (Mateus 2.11), os anjos e a milícia celestial comemoraram (Lucas 2.13), os pastores comemoraram (Lucas 2.20) e Simeão comemorou (Lucas 2.28-29); Ai vem outro diz: “Mas ninguém sabe a data exata que Jesus nasceu”, nem os magos sabiam, mas mesmo assim comemoraram fora de época e trouxeram presentes, mesmo não sendo o dia, pois quando os magos vão até Jesus, Ele já tinha por volta de um ano de idade (Mateus 2). Então, assim como os magos que comemoram fora de época, nos também podemos comemorar!!!
E quanto às fantasiosas histórias de origem pagã da arvore do papai Noel, das luzes etc... se você não tolera o paganismo e tudo que não tenha uma origem Judaico-cristã e quer continuar a ser um religioso imaturo raiz, então você vai ter que deixar de comer, vestir e usar muita coisa, por exemplo:
- Alianças de casamento, sua origem remonta ao antigo Egito;
- terno de origem francesa, do século XVIII, criado pelos alfaiates do Rei Luís XIV;
- A gravata tem um dos registros mais antigos dos egípcios, cujo amuleto chamado “Sangue de Isis” era feito de ouro ou cerâmica e tinha a forma de um cordão com nó, ele era colocado no pescoço das múmias e sua função era proteger dos perigos da eternidade;
- Os tradicionais bolos de aniversário surgiram na civilização grega, quando os adoradores da deusa da fertilidade, Ártemis, ofereciam para ela.
Eu oro para que a igreja amadureça e pare de dar ouvidos e importância a lendas, mitos, mentiras e teorias de conspirações.
Feliz Natal, Marcelo Rissma.
No processo do amadurecimento tem fases que poderemos nos sentir mal, mas no fim do processo nos fará bem!
"Sobre o Tempo"
Por: Gilvann Olliveira
Naquela infância,
Acreditava-se que tudo era felicidade.
A tristeza se resumia a eventos breves.
Mas nada dura para sempre, nem mesmo a infância.
De forma sorrateira, o que é criança se torna algo que não é adulto.
E se perde no tempo e no espaço.
Buscando de forma fragmentada, uma identidade que se confunde com as transformações físicas e mentais, com a obrigatoriedade da definição de papéis sociais.
O tempo deixou de ser presente, e o que nos resta é futuro.
Tão incerto quanto a travessia do Saara a pé.
Tão provável quanto a escalada do Evereste, usando apenas camiseta e jeans.
Agora, um ser adulto trava uma luta incessante com sede de sobrevivência.
E o tempo deixou de ser passado.
Tornando-se apenas um presente bem próximo.
Nessa hora, não se sabe onde ficou o passado.
Nada é mais como era hoje.
Só nos restam as expectativas do ontem.
Que se esqueceram nas lembranças do amanhã.
E o tempo já não é mais tempo.
Pois ele se perdeu no meio do caminho.
No horizonte sozinho,
Pensativo,
Contemplativo,
Buscando respostas,
Seguindo as horas que nunca passam.
E o tempo parou.
Nos dias seguintes,
Com o gostinho de não quero mais.
E já não há mais tempo.
FIM DA ESTRADA!!!
O tempo não determina nada
É apenas uma pedra no meio da caminhada.
Tudo termina, tudo começa.
Num ciclo vicioso de eterno viver.
É começo,
É fim,
É recomeço,
É o eterno advir.
Já foi-se o tempo em que o hoje se tornou.
Mas ele, o tempo, ele volta.
Há tempo pra nada ou quase nada
Há tempo pra tudo.
Em todo dia,
A toda hora
Em cada minuto.
Só nos resta concluir que a ETERNIDADE é a morada do tempo...
Antes Que o Infinito Tenha Fim
Tem coisas simples que me doem a alma. Me recuso a acreditar que uma energia tão forte e prevalente não estremesse outros seres. Saber que as pessoas podem ser frias e mentirosas sem sentir um pouco de vergonha de sua falta de honestidade… talvez sejam mal compreendidas, mas não se importam em explicar a forma certa de serem interpretadas, mesmo tendo pessoas interessadas em saber o que elas têm de melhor.
Tem coisas simples que me doem a alma. Como a vida é longa, mas tão curta. É limitada, mas eterna, pois a cada segundo existe um infinito: 1,1 — 1,2 — 1,(mais uma infinidade de números)… rápida, mas infinita, a não ser que determinemos que haja um fim. E então, ele haverá.
Me doem na alma coisas simples, mas que talvez sejam grandes. Como eu gostaria de viver. Viver de verdade. O mundo está à beira de colapsar, pois adultos imaturos não sabem viver em harmonia e, então, se sentem no direito de destruir sonhos e limitar o infinito de cada um.
Me dói na alma coisas simples. Como me prender em determinação achando que terei tempo de desfrutar da minha vitória. É triste saber que não vivi enquanto ainda havia tempo. Que ninguém nunca ouvirá algum poema meu com o coração. Como nunca beijei na boca de verdade, como minha mãe me aconselhou. E como vivi meus últimos anos tão infinitamente tristes. Eu queria ter conquistado mais, mas perdi o fio da meada.
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