Agora foi o fim do nosso Amor
PREMONIÇÃO
Alguma coisa mudou para sempre neste velho e obcecado mundo.
Um quê de pesar avisa que acabou para a raça humana.
Não mais outro dia, não mais esperança, não mais sopro renovador.
É hora de catar os trapos e levantar acampamento.
Para onde iremos? Só Deus sabe.
O que seremos? Só Deus dirá.
Homo Sapiens não aproveitou, não deu valor ao certo, idolatrou o errado,
E esta tristeza que varre o mundo é a intuição de que não vai haver outro dia.
Gemem tantos por dentro, gritam outros por fora.
Gargalham os loucos, dançam os frívolos e os avarentos agarram seu ouro.
Pobres choram de fome, ricos se escondem em mansões invioláveis.
Alguma coisa está se aproximando e quando esta coisa chegar,
não vai dar tempo de gemer, de gritar ou gargalhar.
Cessarão as danças e as praças estarão cheias de sapatos perdidos.
O ouro dos avarentos escorrerá por entre as mãos encarquilhadas de medo.
Insurgirá a fome e as casas invioláveis cairão por terra com um estrondo de morte.
Se estou com medo? Acho que não, apenas escrevo estas notas.
Mas lá fora, no escuro e no frio, tem alguma coisa brilhando por sobre a casa.
Tempo de partir. Não mais aqui, não mais a Terra, a Terra acabou.
Hora de ir.
Mas ir para onde? Só Deus sabe.
E o que seremos? Só Deus dirá.
(Lori Damm, 19/05/2024)
Chegou ao fim, mas valeu
Chegou ao fim, mas valeu, não faz mal, está tudo certo.
Quero ver se ela vai conseguir aguentar
Todo o amor que era dela, agora vou entregar a alguém
Que me faça feliz, que me dê razão pra viver.
E agora?
Agora vou viver minha vida
Cansei de ser enganado.
Nunca mais quero me perder em dívidas de amor.
Agora quero ser amado de verdade por outra pessoa
Vou mudar, vou deixar esse amor pra trás
Pra finalmente acabar com o meu sofrimento.
Agora, vou seguir em frente
Estou cansado de ilusões.
Nunca mais vou olhar nos seus olhos,
Samanta, com esse brilho de lua de mel.
Sempre é fim
É sempre assim
Encurta-se o tempo.
Que chegue logo o fim da história.
Afinal, é sempre a mesma história.
Começo. Meio. E fim.
Diz pra mim...
Alguma vez foi diferente?
Há alguma coisa que dure pra sempre?
É o peso dos dias que nos quebra.
Força-nos aos erros.
Não, não me diga que você se importa.
É sempre a mesma história:
alguém abre a porta.
Entra a luz.
De repente... vales obscuros.
Alguém sai e bate a porta.
Os homens, mulheres e anjos que testemunharam os eventos que cercaram o nascimento de Cristo, nos deixam como herança reações que, de forma alguma, são reações temporárias. Não são reações casuais, são reações permanentes. No momento em que eles olharam fixamente para o Cristo Criança e glorificaram Seu Pai celestial, as reações foram intensas e apaixonadas. O grande desafio deixado a nós, eu presumo, é que todas as nossas celebrações de Natal deveriam incluir traços ou elos de todas as reações exibidas por eles – exaltação, milagre, adoração, obediência, contentamento e testemunho. Se nossas reações forem iguais a estas, cortaremos o caminho através de todo brilho e glamour que tornam invisível a Criança do Natal, abafando os sons desta época do ano, cada vez mais secular e comercial. E então lembraremos da beleza de Cristo que é o Natal.
Nós nos contentamos com os benefícios e bênçãos do Natal, mas Ele é o Natal. Apreciamos as lembranças e os enfeites dos presentes de Natal, mas Ele é o Deus terno, que traz verdadeira alegria e vida eterna. É verdade que podemos ser absorvidos pelos papéis decorados e listas de presentes, mas o bebê embrulhado em panos no Seu nascimento ainda é "o maior Presente de todos".
O fim do mundo é um evento que, querendo ou não, será sucesso de audiência e público, e o seu lugar já está garantido.
O fim da vida
e não há, depois da morte,
mais nada.
Eis o que torna esta vida
sagrada
ela é tudo e o resto, nada.
Hoje em dia é tudo diferente
Nem sempre nesse mundo eu me encaixo
As vezes o coração carente
Ve o mundo de cabeça para baixo
Mas sinto que não estou só
Tem muita gente assim
Sentindo na garganta um nó
Não sabe se terá fim
Ciclo vicioso
Vejo alguém preso
Em algo que ela não consegue se libertar
É difícil suportar,
Todo esse sofrimento
É algo em constante momento
Não importa até onde ela vá
Sempre vai chegar aonde não quer estar
No começo
Ao fim
Num ciclo sem fim.
Não reclame do fim, todo fim teve um início. Se você não viu, certamente é porque não teve interesse de parar o processo.
O silêncio do eu te amo II
Há um silêncio que pesa,
um intervalo vazio onde antes cabia o mundo,
onde antes repousavam as palavras doces
como um abrigo onde o coração se aquietava.
O “eu te amo” era certeza, era solo,
ditas sem hesitação, no toque mais leve,
nas despedidas sem drama, na rotina de existir,
como quem respira sem pensar.
Agora, apenas o silêncio se estende,
imenso e frio, como uma noite sem estrelas,
e o vazio, antes inimaginável, se instala
na ausência daquela voz que já foi casa.
Por um tempo, o peito espera, teimoso,
acreditando que o som familiar voltará,
que a falta é breve, que logo se ouvirá
o eco de um amor ainda em espera.
Mas os dias passam, o eco não vem,
e a vida, em sua crueza, ensina
que os "eu te amo" também morrem em silêncio,
que o tempo desbota até o que parecia eterno.
E aceitamos, a contragosto, o vazio deixado,
a voz que se cala e não retorna mais,
como uma despedida que nunca foi dita
e permanece, sussurrada, na alma.
O passo do tempo
O tempo corre, silencioso e certeiro,
ontem eu era criança, com os olhos abertos.
O riso fácil fazia o tempo parecer uma promessa sem pressa,
com um caminho longo e intocado.
Hoje, os traços da inocência me escaparam,
numa lembrança que o presente não alcança.
Tudo se vai, como folhas levadas ao vento,
e o que antes era leve, agora pesa.
Como se cada momento vivido deixasse marcas
que o tempo cuida de entalhar na alma.
E enquanto o espelho reflete quem sou,
dentro de mim ainda habita quem fui.
O tempo passa sem pedir licença,
transforma o que somos, apaga vestígios,
e tudo se vai — os rostos, os dias, as certezas,
como se a vida fosse apenas um sopro breve.
Bruxa da madrugada, me leve da sala.
Me prenderam em um quarto escuro, só vejo minha alma.
O carcereiro me invade as vezes.
Sou uma alma condenada?
Procuro na imaginação apenas a última revoada.
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