Agora foi o fim do nosso Amor
"E no fim, o mesmo de sempre...As vontades não são genuínas. Na verdade, nunca foram reais! Apenas revelam o vazio superficial, habitando os corações sedentos de algum sentimento que falsamenta os preencha. Os dramas se repetem num ciclo que parecem não ter fim. Eu só queria, por algumas vezes, ser capaz de sentir o vento bater em meu rosto, fora dessa roda de Samsara."
Hoje eu gostaria de amar você...
Hoje eu gostaria de amar...
Hoje eu gostaria...
Hoje eu...
Hoje...
....
....Amanhã
.... Amanhã talvez
....Amanhã talvez perca
..... Amanhã talvez perca você.
... Mas não importa muito, no começo e no fim estará você...
Um dia, todas as folhas cairão e o solo não será mais fértil, a terra não mais nutrirá.
Os mares secarão e o planeta se transformará em um deserto.
E será inevitável.
O ar se esvairá, e por fim, o núcleo congelará até se partir em milhões de fragmentos.
E será inevitável.
Um dia, todas as estrelas se apagarão nos céus. Ainda assim veremos o seu brilho durante milênios após o seu fim. Será como uma lembrança de milhões de anos, que para nós podem durar várias e várias gerações.
E será inevitável.
Um dia, a vida já não mais existirá. E não existirá forma de condiciona-la. Tudo congelará, e todos os sois entrarão em colapso. Todas as galáxias se unirão, e os planetas se tocarão, dançando entre eles.
E será inevitável.
Um dia, tudo voltará a ser o que era antes, o "nada", e algo novo criará forma e tomará o espaço que já foi do universo. E como um ciclo tudo se reformará.
E será inevitável.
Um dia milhões de partículas morrerão no espaço, presos a única coisa que lhes resta, segundos, comparados a imensidão de todo o tempo, que jamais parará de correr.
E será inevitável.
Mas um dia, descobriremos os segredos, e congelaremos o tempo, daremos ao universo um grande grito e diremos que "estamos aqui, e não sairemos dessa sem lutarmos".
Não somos descobridores, ou colonizadores. Somos o que há de melhor do nosso planeta. Somos a condição pra manter o planeta vivo.
Mas eu, assim como outras pessoas somos pequenos para a sociedade, para o governo, para um condicionamento humano, somos apenas como pequenos parasitas em moléculas dentro dos átomos.
E o meu fim será esquecido, como o meu começo.
Não é o esquecimento que me assusta. Nem o porque disso tudo. O que me assusta é não ter uma maneira de ser pra sempre.
A vida só é boa porque é única.
E como tudo, seu fim será inevitável.
Não tenho medo dos fins, nem dos recomeços ou dos começos. Tenho medo mesmo é de perder coisas e pessoas no trajeto da minha caminhada, de não poder carregar comigo o que realmente importa e eu necessito – esses pedacinhos de felicidades que carrego aqui dentro de mim e de todas as coisas lindas que eu vivo e almejo viver, eternamente.
A cada fim, a vontade é um novo fim. E de fins o fim se consuma, consolida, faz, ressurge, revigora... Não tem pra quê fim, por que fim? Fim é fim de tristezas e alegrias, de amores e desamores, de paixões e ilusões. O fim é ordinário. Infelizmente inevitável. Lá se vai às más notícias e, junto com elas, as boas também. Fim.
Meus poemas estão acabados.
Não consigo mais escrever,
a tempestade me abandonou
e fui o ultimo a perceber
e o que sou sem a tempestade?
onde foi parar toda a intensidade?
já é tempo de encarar a verdade.
Não há novo ciclo a ser iniciado,
estou com medo, paralisado;
onde foi o fogo e as visões?
os mares se acalmaram,
não há mais furacões,
incinerado pelas erupções,
fugindo do maior dos medos
aquele que não pode ser revelado,
trago comigo o- não trago nada
que valha ser citado
e não pertenço mais a lugar algum,
continuo me perdendo
com a esperança de um dia ser encontrado.
Ponto final
Parecia eterno
Mas chegou ao fim
Fora maravilhoso
Não sei se para você
Posso dizer por mim.
As coisas se modificam
Como as ondas do mar
Como o ar na atmosfera
Está sempre a se modificar
E como um barquinho
Nosso amor naufragou.
Aqui não restou rancor
Apenas restou uma paz
De ter me doado por inteiro
E ter entregado um sentimento verdadeiro
Que não fora o suficiente
Para eternizar o amor que existira.
E DAI?
E dai, se o mundo o qual vivemos está se tornando um cáos?
E dai, se os peixes estão morrendo por minha causa?
E dai, se as plantas ao invés de verdes, estão ficando cinzas?
E dai, se o sol a cada dia esta ficando mais quente?
E dai, de estou aqui sentado nesse sofá e vendo televisão, enquanto há uma guerra lá fora?
E dai, se todos os dias eu como do bom e do melhor, enquanto muitas crianças passam fome no mundo todo?
E dai, se todos os dias eu posso dormir e ter um sono tranquilo, enquanto há pessoas que não podem nem pregar os olhos?
E dai, se todos os dias eu posso acordar e fazer tudo que eu sempre faço, enquanto tem pessoas que vão dormir sem esperança de acordar no dia seguinte?
E dai, se o ar está sumindo cada vez mais?
E dai, se as pessoas que amo irão morrer?
E dai, se a flor mais linda do meu jardim são só espinhos?
E dai, se eu corto árvores pra crescer ainda mais minha empresa?
E dai, se eu tenho filhos lindos, enquanto pra outras pessoas lá fora, o sonho de construir uma família morreu?
E dai, se eu só penso no meu bem-esta e não estou nem ai pros outros?
E dai, se houve uma enchente por causa de um lixinho que eu joguei fora?
E dai, se eu tenho muitos amigos que fazem o mesmo que eu?
E dai, se neguei ajuda a um pobre que tanto precisava?
E dai, se o mundo acaba hoje?
E dai, se no final todos iremos morrer mesmo?
A noite, ahh a noite...
Tempo que decorre entre o por e nascer do sol...
para uns brilho,
para outros solidão,
para uns outros só escuridão,
e outros mais, apenas alucinação provocada.
Para uns descanso, sono, sonho,
para outros produtividade, criatividade, insônia.
Fim do dia que é noite.
E começo de mais um dia que terá fim...
Indefinido, até não estarmos mais aqui.
O fim.
Nao sei porquê tem que ser assim,
tu sabes quê sinto algo muito forte por ti.
Tu es muito importante para mim,
Mas se o destino quis assim,então serás o fim.
Escrevo e divago, e tudo isto parece-me que foi uma realidade. Tenho a sensibilidade tão à flor da imaginação que quase choro com isto, e sou outra vez a criança feliz que nunca fui, e as alamedas e os brinquedos, e apenas, no fim de tudo, a supérflua realidade da Vida...
(Fonte: PESSOA, Fernando. In “Correspondência (1905-1922)”, Lisboa: Assírio & Alvim, 1999, p.150. / Fonte: Templo Cultural Delfos)
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