Agora foi o fim do nosso Amor
Amores...
Um dia me fizeste uma jua: irias me amar por todo o sempre...
Hoje aqui amargurada fico a pensar neste amor que não deu em nada.
Onde estás recordas-te de mim?
Onde vives, pensas um pouquinho em mim?
Por que não voltas pra mim?
O desejo por ti me tortura...
Torna minha vida tão escura.
Faltam-me teus beijos, teus abraços
Era tão bom deitar-me em teu regaço.
Estou aqui, meu amor...
Se voltares, vais encontrar o mesmo amor de sempre... aquele que jurei amar-te eternamente.
FIM DA PRIMAVERA
Foi num alvor assim. Sussurrava o vento
E o meu coração apático sentia a aragem
No céu carmesim, do raiar em nascimento
O sol lumiava a manhã, tão bela imagem
Desfolhava o odor do jardim, doce alento
A derradeira rosa, aparatava a paisagem
Na aurora do cerrado, lustroso momento
E o meu pensamento em ilusória tiragem
E eu, sonhando, ali sonhava pela metade
Duma saudade sentida, o sentir saudade
E tendo junto de mim o amor em espera
E as flores derradeiras, no espaço solto
Num murmurar, tu disseste: vou e volto
E não voltaste! Foste com a primavera!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
09/10/2021, 06’01” – Araguari, MG
ÚLTIMO SONETO PRA TI
Alega o teu olhar não me querer mais
com palavras tão vazias e sem dispor
Agora como sair deste vicio imperador
se no coração, ter-ti, ventura me traz
Alega tuas mãos, negação e mal humor
é um artifício impensável que dói demais
E nesta meada a tramontana é a que vais
se com plangor, é por ter tédio no clamor
Agora me sinto um nada nos teus sinais
São tantos versos esquálidos e sem cor
Deserção, desencontro e desapego tais
Pois, minha emoção sempre foi dispor
o laço, nos laços não foram desiguais...
Se lhe é aversão, saiba que eu fui amor
Luciano Spagnol
Agosto de 2016
Cerrado goiano
ÔNUS
Tantas vezes, chorei, no infinito da emoção
Solto no silêncio áspero da pesada saudade
E em soluços os sonhos caíram na solidão
Tonto, vazio, e o pensamento pela metade
Sem ti, a alma voa num espaço de ilusão
A noite... atordoa sem a menor afinidade
E os dias me parecem não mais ter chão
A imensidão dobra para uma eternidade
Para cada verso da inspiração parda, dor
O meu universo cheio de pesar e de breu
E o coração já não mais trova com ardor
Tudo é rumor no ávido afeto que foi seu
Confesso... - que não mais está ao dispor!
Deste amor... - levo somente o que é meu...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NARRATIVA (soneto)
Ah! quem nos dera diferente ser, porvir
Inda nos perdoasse! Ah! quem nos dera
Que inda juntos pudéssemos mais sorrir
Ver o pôr do sol e o florir da primavera
Vivíamos com a leveza do simples sentir
E os dias eram longos e felizes cada era
Narrávamos as horas no prazer de existir:
- os beijos, os olhares, restam na quimera
E, no coração, a lembrança que implora
E em cada suspiro a saudade que palpita
E de visita o teu cheiro na difícil memória
Ah! tão sem glória ver tudo isso ir embora
O querer chora, e o amor não mais acredita
Outrora contíguo... e agora, nossa história!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/03/2020, 04’49” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
REALIDADE (soneto)
A dor foi longe demais, para voltar
Nos canteiros onde havia só flores
Hoje a erva daninha tomou o lugar
O que era voz prazerosa, há dores
Em nós, vazio ficou o falante olhar
Aos antigos sensos, outros amores
E na saudade do amor, um silenciar
Com os esboços com outras cores
Valores? Há um, a doce lembrança
Que ficou no outrora, ali a de estar
Uma vez já bailada, outra a seresta
Quebramos tudo, toda a esperança
O que era para ser, se perdeu no ar
E a poesia dedicada, não mais nesta!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/03/2020, 12’07” – Cerrado goiano
ANTES DO ÚLTIMO
Que estros fugitivos me deixou aqui
No silêncio... e a mim não mais veio
Ilhando a trova sem frescor e asseio
Que me falta, e que por ele me perdi
Em que seda de lacuna me envolvi
Se hoje parece um sonetar alheio
Com palavras sem zelo, sem freio
E, em qual da imaginação remordi
Achei que fosse meu o teu prazer
E que no versejar eu fosse te ter
Eternamente, e você... de saída!
Partiste, bem antes do último verso
E o soneto na imensidão submerso
E a emoção numa saudade perdida...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20/10/2020, 14’22” – Triângulo Mineiro
Lutos não chorados de amores terminados são dores no coração; exigem elaboração e resignificação.
Não se trata de esquecer, mas de aprender uma nova lição.
O fim da relação não é fracasso, é renovação.
16/04/2018
Opa... opa... opaaaaaa!
Preciso correr, fim de semana já foi.
É o dilema da vida, correr atrás dos objetivos, realizações, boas sensações, enfim...
O objetivo da pressa vai ao encontro da busca,
Busca que depende de disposição,
E a disposição, xiiii está nem sempre está pronta a colaborar.
A vontade é o motor que aciona o desejo de buscar, e passa por cima de qualquer incômo se necessário for
pois sabe que muito melhor que ceder ao conforto do momento,
será a recompensa do futuro numa plena realização.
Esta sim, não dura apenas nomomento que se realiza,
mas se pereniza ao longo do tempo que permeia o status obtido.
Esta é a razão que o povo vive se escabelando para não falhar em compromissos,
mesmo porque a própria responsabilidade está atada em "cordão curto".
Como diz o ditado: "vendendo almoço para comprar o próprio jantar"
Há até os que esquecem de si, se anulam, em função
de sobrevivência e subsistência de outrem.
Esta missão de cuidador(a) está sempre presente,
e como missão não pode falhar ou se abster é "vencer ou vencer"
"A vontade é soberana e não deve haver submissão,
como missão é flecha lançada ao ar,
como desejo... atingir objetivos com perfeição,
e como resultado: conquistar o pleno amor e luz!"
Cada verso vai ter um pouco de carinho, nenhum ponto vai ser final, todo poema do início ao fim vai ser amor puro, sem desejo carnal!
Namoro não é sor beijar.
Mas sim cuidar.
Está juntos nas dores, tristezas.
Alegrias em fim lado a lago.
Já tive medo da escuridão,da força do mal, e da palavra fim. Porem através da escuridão enxerguei a luz, quando notei a presença do mal ao meu redor, senti a força do bem sobre mim, e só chegando ao fim fui capaz de recomeçar.
Loucura é não se apaixonar e no fim não colocar uma corda no pescoço e arriscar tudo pelo medo da decepção, se não existe sentimento, crie um, paixão é raro, atração é como um cometa, amor germina como um pequeno feto.
Você pode até ir pro fim do mundo, ficar com a mais linda desse universo, mas seu coração só pertence-rá a uma única mulher.
O tempo atrás marcou sua vida, mas não é o fim dizia Cortella
E se preciso volto no PASSADO, pra dar de PRESENTE, um FUTURO pra ela.
"Uma paixão guardada assim.
No meu peito,
Sem fim.
Lembro era ao sol se por.
De tudo o que você falou,
Pra mim.
Dentro de mim algo ecoou,
A língua e o cérebro parou,
Só pra te ouvir,
Pra te ver sorrir.
Sorriso simples de batom,
Nos meus sonhos batem cartão,
E eu peço bis,
E eu peço bis.
Só...
Pra...
Te...
Ter...
Aqui!"
Você já teve aquela sensação de “era isso que eu precisava ouvir hoje”?
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