Agora
O valor do que fazemos ou sentimos só pode ser determinado em função de sua utilidade. Se alguma coisa pode se alterada no presente, vale a pena investir nisso todo o nosso esforço. O problema é quando algo que fizemos no passado nos consome, algo que não podemos corrigir.
Por que é tão dificil admitir que faz falta, que sente saudades, e que se tudo que aconteceu você pudesse mudar , faria o contrario.
Não diria algumas palavras, não planejava alguns sonhos, promessas, e muito menos criaria expectativas em cima de algo que você não tem em mãos. O fato, é que não pensamos no futuro como deveriamos, não damos valor aos acontecimentos bons; pensamos e agimos de acordo com o que temos no agora, na raiva de agora, no ciumes de agora, no estado fisico e psicologico do agora. Só agimos com o coração na hora que ele está carente, ferido e sem atenção.
A consequência do ato, nos deixa frustrados e nos faz lembrar dos momentos bons e de como somos incapazes de agradecer e valorizar aquele momento.
Oramos quando estamos enfermos ou com problemas, agradecemos quando for preciso.
Sentimos saudades quando não possuimos.
E só amamos de verdade, quando não nos dão mais atenção.
Somos completamente imcompletaveis, só queremos o que não podemos ter .
Na minha solidão me encontrei, alcancei o autoconhecimento ao me conectar com o aqui e o agora. Nas profundezas me reencontrei, contudo, foi necessário o caos, e a temida perdição.
Nada é por acaso, por mais que tenha sido sorte um apostador ganhar, não foi sorte ele apostar, foi o resultado de suas decisões e atitudes que o fizeram ganhar.
Sobre presentes
Sobre ciclos
Sobre preconceitos
Sobre sonhos
Falta manual
Falta ficha técnica
Falta tempo
Olha agora
Sente
Desapega
E vive
O presente!
Porque tudo o que vier é bem vindo, deixe que venha
Se for bom, deixe que fique,
e se for ruim, deixe que vá
E lembre-se do presente
De estar presente
O grande barato de viver está em justamente não ter a menor ideia do que nos espera daqui um segundo...
vejamos bem o... OPS, PASSOU!
Pra quê planos? Bora vivenciarmos o agora, e só.
Viver ou morrer, ódio e amor. São sentimentos e emoções passageiras. Podemos criar o eterno a partir do agora... No silêncio da alma.
Respir arrrr.
E preso, com os pulmões inflados, estou a 1 segundo de satisfazer-me
Não tenho pulmões exigentes
Importa-me que esteja presente, na devida proporção, o ar que me cerca
Importa-me que oxigene as células
O fôlego percorre seu caminho,
encontra a existência,
mata um pouco
porque é o mecanismo da vida, um pouco de morte em si
Se eu tivesse pulmões exigentes, não haveria espaço para a vida
Eu morreria da eterna utopia de que ar melhor é o ar puro
Morreria na ideia, e não viveria a tempo de contar-lhe que ar puro mata
Mata porque não se disponibiliza
A exigência mata
Cuidado!
E mata não só de raiva os pulmões
Mata quando exigimos o melhor do ar, da vida, das relações, dos serviços, do tempo, de tudo, de todos, da evolução, dos cenários…
Melhor é viver com o simples que se tem a morrer periódicos sufocos aguardando o refrigério que merecemos
Por óbvio, merecemos o puro, o sacro.
Mas de que serve o sagrado inalcançável?
Ninguém se hiberna
A vida é urgente!
Não existe isso
Não existe esperar o melhor para degustar a vida
O melhor é agora, nos retalhos de colchas da existência
quando, nos desafios, precisamos costurar logo para existir
Ando devagar,
Degusto devagar,
Abraço devagar,
Medito devagar,
Vivo devagar, de maneira contínua, de modo suave, harmônico, delicado, progressivamente, dando sempre um passo de cada vez, pois não tenho motivos para ter pressa, pois tudo que tenho é a minha presença presente, meu aqui e meu agora!
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