Africanos
Nós, Africanos, iremos lutar, se necessário, e sabemos que iremos vencer, pois somos confiantes na vitória do bem sobre o mal.
Bento XVI disse que foi embora da África triste pela fome. Já os africanos ficaram felizes com a vinda do Papa. Mas continuam com fome.
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Entrar no canal do WhatsappOs escravos
Negros africanos
Obrigados a trabalhar
Por ordem dos soberanos
Sem poder reclamar
Acorrentados pela escravidão
Viviam na solidão
Sonhavam conquistar a alforria, dia a dia
Sendo assim vítimas da covardia
Durante a extração do ouro
Brilhavam também os olhos
De quem vivia a chorar
Mas persistia em orar
E assim quem sabe um dia
A liberdade finalmente conquistar
Foram quinhentos anos de exploração
Em uma vida sem opção
Em minas de carvão e campos de algodão
Nas lavouras trabalhavam
E nunca descansavam
Ficavam sempre em pé
Nas plantações de café
A escravidão ainda não acabou
E a lei Áurea não adiantou
Vivemos em um país capitalista
Em que o brasileiro é um ser consumista
Crianças-soldado
Os meninos-soldado na maioria, africanos
Não têm tempo para os folguedos. Seus brinquedos?
Pistolas, fuzis e metralhadas.
Matam, decapitam friamente e prosseguem indiferentes.
Chutando os membros mutilados
Dos inimigos. Cirandas?
Nunca seus ouvidos ouviram
As suaves melodias infantis
Carregadas de magias.
Seus sonhos foram visitados
Pelo terror que as guerras civis criam.
E arrancam de suas entranhas.
A suavidade da infância.
Tornando-os tão malvados
E ousados quanto ou mais que um adulto.
Recebem ordens de arrancarem mãos
Cabeças, e as cumprem fielmente.
Como se estivessem apenas
Pulando a amarelinha.
Soltando o pião. Não têm culpas
Desses desvios de condutas
São crianças que não tiveram a sorte
De nascerem em paz.
Foram plantadas
No meio de intrigas.
Brigas.
Muitos perderam pais.
E como vingança.
Aprendem a matar.
Deixam o amor de lado
Dura fatalidade.
E se transformam
Triste realidade
Em crianças-soldado.
Eleni Mariana de Menezes
Força da raça (africanos escravizados)
Ser negro não é ter cor e sim raça,descendente dos africanos escravizados. Como não ter orgulho do meu passado? Mesmo com grilhões nos prendendo construímos nosso país carregando a dor das chibatas,e assim começou a historia da minha raça.
Oh.. Salve ao líder Ganga-Zumba através dele conhecemos a nossa força chamado de Zumbi. Mesmo tendo a abolição da escravatura foram marginalizados por sua raça (negra)e desde então nada muda.devo acreditar mesmo que o Brasil evoluiu? Nunca! senta, respira e espera,hoje nosso cérebro esta sempre alerta. Se for forte venha e me impeca,se julgar-se capaz. Meus ancestrais africanos,meu líder ganga-zumba vive em minha mente e zumbi em minhas forças!
Nico Sá
A dependência nos consome como africanos até o ponto de sermos escravos da nossa independência.
A cegueira nos cega os corações e nos veste com a escuridão transformando-nos em negros inimigos da paz e da união.
Nos africanos ja nascemos com azar ta ver nenhum profecta foi negro, e nenhum filosofo, os negros foram reconhecido por reclamarem. Ex: martim luder king, nelson mandela,mondelane entre outros
De certo modo nós somos europeus, de certo modo os europeus são africanos. Não podemos esquecer os latinos-americanos, que de certo são africanos e nós tambem somos de certo modo latino-americanos. não podemos esquecer os asiáticos porque de certo modo são tambem africanos e de certo modo nós tambem somos asiáticos. Nós somos uma ecruzilhada de civilizações
Nós Africanos, somos desprezados porque sempre queremos viver na dependencia dos países que se auto denominaram serem do primeiro mundo, e desenharam criterios para que nenhum país africano fosse considerado desenvolvido, porque eles querem explorar os nossos recursos. Sejamos unidos, porque nós podemos.
Sentimentos africanos
A sentimentos que o tempo não congela
Tem emoções que o vento não leva
Existe sentimentos que o tempo não apaga
Corações africanos são como o vento
Sen rumo nem direção
A beleza da vida vem de dentro
Por um minto penso que tenho tudo
Por outro tudo acaba
Sou negra, sou africana
Tenho sonhos e preferências
Muitos pensam em min como um bicho
Mas mi olho como uma rainha
Ja fui escrava e maltratada pela minha cor
Ja fui injustiçada sem poder me defender
Por causa da minha cor
Todos me chamam de negra mesmo sabendo o meu nome
É negro pra tudo e para todos da minha raça
Tentam me diminuir pela minha cor
Ate mi chaman de macaco
Nos negros temos orgulho da nossa cor
Somos diferente porque pensamos diferente
Somos diferentes porque o mundo nos ensinou assim
Somos diferentes porque nascemos assim
E nascemos para brilhar
Religião: A Prisão Invisível do Espírito Africano
A religião tornou-se, para muitos africanos, uma prisão social e mental — uma das mais engenhosas ferramentas de controle psicológico já criadas pela mente humana. Trata-se de uma estrutura altamente organizada, perpetuada de geração em geração, que se infiltrou profundamente no tecido espiritual do continente africano.
Supostamente concebida para conectar o homem ao divino, a religião transformou-se em uma máquina de manipulação. As nações que dominam o mundo transcenderam os limites dessa ferramenta e passaram a usá-la como instrumento de poder, fazendo-se de "Deus" diante dos povos. Cada religião traça um caminho diferente, mas todas afirmam levar ao mesmo destino — enquanto vivem em profunda discordância umas com as outras. Essa contradição destrói o verdadeiro sentido da adoração.
As principais religiões do mundo nasceram da dúvida, do ceticismo, das divisões internas e da fragmentação de conceitos outrora universais. No processo, os africanos perderam sua soberania espiritual, abandonaram suas raízes, suas crenças e a sabedoria ancestral. A religião se opôs às nossas culturas, negou a nossa essência e nos forçou a adorar o "deus do opressor".
Abençoaram a colonização. Abençoam as guerras. Conflitos de interesses são hoje interpretados como profecias. Sacrifícios se tornaram justificáveis para manter domínios, criar impérios ou sustentar a própria existência. "Nação se levantará contra nação", dizem — como se o fim fosse bíblico. Mas esse fim é, na verdade, o reflexo direto dos conflitos que a própria religião ajudou a instaurar.
O que é o fim, senão o momento em que uma criança vê seus pais tombarem sob balas perdidas, sua casa virar cinzas, sua cidade se tornar ruínas, seu bairro infestado de corpos sem vida? Tomam suas terras e dizem que foi vontade divina.
Matam, torturam, violam direitos humanos — tudo em nome da fé. Justificam o mal com supostas doutrinas do bem. E esses mesmos atos continuam a vigorar sobre a Terra até hoje.
Nossos mais velhos esgotaram suas forças em busca de uma salvação prometida. Trabalharam pelo "Reino dos Céus", mas herdaram pobreza e fome como recompensa. Sofrem. E hoje, muitos apenas esperam — esperam que, um dia, esse Reino finalmente chegue.
Todos nós carregamos perdas e tristezas — seja pela inocência, seja por escolhas equivocadas. Sonhos se despedaçam ao longo do caminho, dando lugar a novas metas e ambições. Reconstruir o coração é dar a si mesmo a chance de recomeçar, de lutar outra vez. Cada um viveu dores únicas, e a verdadeira empatia está em respeitar as diferenças e as escolhas de cada um.
Fome
A pobreza nos tornou Africanos.
Nossa África nos tornou vítimas da colonização.
Nós somos Africanos de raíz.
A pobreza nos faz acreditar no amanhã.
Nós somos pobres Africanos, a esperança nos faz crer no amanhã.
Nós somos pobres, pôs somos africanos.
Mas tenho que lutar sim
Lutar contra essa maldita pobreza, pôs sou Africano.
Sim acreditar no amanhã não sentirei mais fome.
Sim sou Africano ter esperança me faz não sentir a pobreza.
ALMA DA ÁFRICA,ALMA DO BRASIL
A narrativa de Antonio Olinto em seus romances africanos começa, em A casa da água, como uma enxurrada. Não há introdução, preparativos, prolegômenos. O leitor literalmente mergulha, já na primeira frase, em uma enchente. É a metáfora que conduz o discurso, uma recuperação moderna da narrativa sinfônica. Olinto escreve como quem conta uma história ao pé da fogueira na noite da África ancestral. Enumera os usos e costumes, o sincretismo religioso, os procedimentos curativos, o folclore, o cotidiano das casas e das ruas, mas principalmente localiza o leitor, pondo e transpondo pessoas, com enorme habilidade, em lugares de aqui e de acolá, do Piau a Juiz de Fora, do Rio à Bahia, do Brasil à África. Mas, se o espaço tem destaque na linguagem, o tempo é etéreo. Tempus fugit. A primeira referência temporal só se dá por volta da página 200, quando se menciona a guerra. "Mariana achava ingleses, franceses e alemães tão parecidos, por que haveriam de brigar, mas deviam ter lá suas razões." Somente ao final do livro uma tabela de datas vai esclarecer de que tempo histórico se está falando. E aí está: o tempo cronológico não tem importância.
Os achados de linguagem são tocantes. Logo à página 20, damos com esta preciosidade: "As mulheres ficaram com receio de olhar para fora e puseram os olhos no chão, Mariana, não, Mariana comeu o prazer de cada imagem." À página 58, outra: "Maria Gorda pegou-a no colo, começou a falar, tinha uma voz boa e gorda também." E à página 64: "A alegria dominou durante outra semana ainda o navio, mas foi-se diluindo em pedaços cada vez maiores de silêncio." É a voz soberana do narrador, simples, despida e precisa, fazendo um registro. Sem avaliações morais ou moralistas. O padre José que bebe cachaça, a matança cerimonial, a fornicação sem vergonhas. O livro é a pauta da vida. Desenvolve-se. Evolui, como um navio que avança pelas ondas franjadas. O livro é a vida, em seu processo, sujeitando as pessoas pela tradição, cultura, pela dinâmica própria. Um relicário da prodigiosa observação desse autor que funde ficção e memória em uma liga só, emocionante
A Casa da água foi lançado em 1969 e serviu de esteio para os outros dois livros da trilogia (O Rei de Keto e o Trono de Vidro). A análise da alma africana, e por extensão da alma humana, é preciosa, no texto de Antonio Olinto. Mas não está em fatos pitorescos ou nas anedotas. Está nos refrões, pregões, imprecações. Vejam esta frase: "Ele tinha boa cara, os lábios, grossos e fortes, formavam um sorriso lento, que demorava a se formar e demorava a se desfazer." Outra: "O pai revelou-se um homem baixo e muito gordo, a boca se esparramava como a de um sapo, ria uma risada enorme e demorada."
A trilogia do acadêmico Antonio Olinto é um compêndio sobre costumes de um povo que passou muitos anos lutando para manter a sua identidade. Assim, a pretexto de falar da alma da África, o autor fala da alma do Brasil. O fio condutor é Mariana, errante e errática, miscigenada e híbrida, suspensa entre dois mundos, como a água do mar, a água da enchente, nessa torrente de vida. Mas uma mulher firme, empreendedora, justa. Uma brasileira. A frase de Mariana, ao batizar a sua loja, comprada com o trabalho de uma vida, de Casa da água, foi esta: "É que eu comecei a ser eu depois que fiz um poço." Anos mais tarde, ela diria (página 59 de O Rei de Keto): "A coisa mais importante que fiz foi abrir um poço em Lagos quando era moça." Quanta densidade em duas frases!
Aqui e ali, a voz do autor se deixa evidenciar, numa cuidada intervenção da primeira pessoa. São apenas dois ou três verbos em cada volume, com desinência voltada para o eu. Artifícios de um habilidoso processo de construção da narrativa.
A um homem que viveu a África, como adido cultural na Nigéria, escolho a boa tradição iorubá, e termino este artigo com um oriki, como faz o autor no seu romance: ó Antonio Olinto, tu que ensinas a ver e a julgar, que estás no teu merecido lugar no cenáculo da Academia Brasileira de Letras, que escrevas muito e que teus escritos sejam recebidos com alegria pelos nossos corações, para sempre. Porque tua obra, nobre escritor, é como tu: tem a energia do trovão, a sabedoria dos nossos ancestrais e a serenidade do mar calmo.
Jornal da Letras, edição de setembro de 2007
A importação maciça de africanos escravizados e o crescimento da especialização étnica e até racial na população escrava datam, não do comércio atlântico de pessoas escravizadas, mas de depois da expansão árabe-muçulmana na África.
A escravidão jamais feriu a sensibilidade moral dos africanos, que a praticaram durante milênios sem ver nela nada de errado. Os cristãos europeus, ao contrário, sempre a consideraram abominável e não pararam de lutar contra ela desde o dia em que o primeiro português teve a maldita idéia de comprar um escravo na África para revendê-lo na América.
TOME NOTA IRMÃ 👇
{…} A Cerimônia de Casamento dos West-Africanos não tem nada haver com Casamento Islâmico!
Uma coisa é você casar com o West-Africano e a outra é casar com um Muçulmano praticante do Deen.
- Uma coisa é Seres filha dos West-Africanos e a outra é seres Muçulmana, filha de um casal de Muçulmanos.
Então, não vamos confundir as coisas irmãs!
Não venha aqui nas redes sociais tentando nos ameaçar com mensagens do tipo:
➡️ "Ah porque, eu nasci Muçulmana!...
➡️ Eu sou filha de pais Muçulmanos!...
➡️ vocês os revertidos pensam que conhecem o isslam mais do que nós!
➡️ Irmã, Queres que as pessoas tratem você como uma Muçulmana?
Então, estude a Religião e apegue-se nela!
Vamos Meditar sobre isso!
Que ALLAAH nos dê a compreensão!
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