Aforismos Jardim

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A vida é o meu palco de risadas constantes,
De um brilho natural que estreia a cada instante,
No meu espetáculo chamado “sentidos”.

Outono da minha vida

Adentrando ao outono da minha vida,
Um paradoxal inverno quente me anima.
E a primavera, florida, faceira e sorridente
Reflete a esperança de um dezembro caloroso,
Com o verão pulsando caloroso em minhas veias.

Com certeza um natal muito feliz
Entre familiares e amigos.
Um “adeus ano velho” ruidoso
Com prazerosos brindes, fortes abraços,
Estalados beijos e furtivas lágrimas.

Mais um Ano Novo repleto de promessas.
Que aventuras viverei em janeiro?
Viagens, estradas, novas paragens.
Fevereiro de olhares, sorrisos e afagos.
Conquistas merecidas, achados fortuitos,
Quiçá novos amores, explosivas paixões,
Prazeres incontáveis, noitadas inesquecíveis.

Assim a vida se renova, até a hora da partida.
Março trará corações dilacerados,
Almas partidas, bilhetes rasgados,
Pulseiras, anéis e colares jogados.
Roupas rotas, tênis gastos,
Revistas dobradas, livros esquecidos.
Enfim, páginas viradas, vidas passando.

Os passos antes largos, agora lentos,
Os olhos lassos, as nuvens altas,
Prolongados suspiros, ais, sussurros.
O tempo escoando entre dedos e frestas,
As ondas do mar lavando lamentos,
Na areia desenhando imagens funestas...
(J.M. Jardim, setembro/2013)

POETANDO
O poeta é um amante eternamente insatisfeito. Entre a paz do doce lar e as incertezas das noitadas, prefere se esgotar nos braços das madrugadas, beijando estrelas, acariciando a lua, deitando e rolando nas praias, perseguindo estradas, pulando cercas, usurpando alcovas de cetim, invadindo cabarés, escolhendo trilhas, adentrando Casas da Luz Vermelha, galgando montanhas, repetindo mergulhos abissais em busca das sereias, adentrando bosques ansiando fadas, esgotando bares...
(Juares de Marcos Jardim)

o amor que Deus sente por voce não tem preço e nem valou é um amor incondicional o amor de Deus pra voces é o maior tesouro que alguém podia querer Deus esta orando por voces assim como ele ama voces ame ele também .

Jardim sem fim
Tem um Fusca no meu jardim
Adornado de lindas flores
Rodeado de jasmim.

No meu jardim tem um Fusca
Palco de pássaros cantores
Um espetáculo sem fim.

Amanheço sempre assim
Agradecendo meus amores,
É o Paraíso, enfim...
(Juares de Marcos Jardim)

Bob Marley disse: "Prefiro perder a guerra para ganhar a paz."
Mas eu prefiro guerrilhar pela paz.

Na essência da vida encontro minha paz.

SAUDADES... MUITAS SAUDADES...
Certa vez meu pai falou: “Meu filho, não diga nem faça nada que um dia possam usar contra você. Respeite o próximo, as leis, as regras de convívio social. Cuide da sua vida e de seus familiares e amigos próximos. Tua saúde é o bem mais precioso: Assim poderá sobreviver e ajudar aos mais necessitados. E lembre-se sempre: 1) Quem bate em pequeno é covarde, quem apanha de grande é bobo. 2) “Lute para ter o que é seu de direito, jamais cobice ou tome nada dos outros.” Não assim, literalmente, eu acrescentei outros conselhos dele. Procurei pautar minha vida seguindo os conselhos do meu pai. Depois do décimo tombo sério e ralada geral, deixei de brincar / competir com o Carrinho de rolimãs. Depois de quebrar os óculos de um coleguinha, nunca mais usei o estilingue e a sacolinha com mamonas. Depois de ser atropelado por um caminhão aos 10 anos, nunca mais atravessei as ruas desafiando o trânsito. Fascinado por armas de fogo, após os primeiros tiros decidi manter distância dos gatilhos. E assim fui levando. Sempre preferindo prevenir, para depois não ter que remediar. Mas acidentes acontecem, independente dos seus cuidados. Nem todos os acidentes são provocados por humanos. Os fenômenos naturais provocam cataclismas, tragédias universais. Quem pode evitar os efeitos devastadores das erupções vulcânicas, dos terremotos e tsunamis? Quem poderia prever a mortandade diante da Gripe Espanhola? Agora me recordo dos versos da canção “Quem inventou o amor”, de Dorival Caymmi (Quem inventou o amor / Não fui eu / Não fui eu, não fui eu / Não fui eu, nem ninguém / O amor acontece na vida...). Pois então, quem criou esse terrível Coronavírus / Covidi-19 não fui eu, não sei quem foi, mas essa pandemia está me impedindo de seguir a rotina: Pagar taxas e impostos, comprar alimentos, pagar as contas mensais, abastecer o carro, curtir o samba raiz com amigas e amigos toda semana, paparicar os netos, procurar não dar trabalho para os filhos. Confinado voluntariamente desde o dia 14 deste mês, antecipei as medidas indispensáveis à preservação de todas as pessoas com as quais convivo, muitas das quais nem mesmo sei o nome. Recomendei ao síndico do meu prédio a imediata adoção de medidas, como disponibilização de álcool gel nos acessos (portaria, elevadores), a restrição para entrada de terceiros no prédio, as orientações básicas aos funcionários, a interrupção de quaisquer atividades nas áreas comuns. Repassei minhas preocupações aos familiares e amigos. Continuo seguindo à risca as recomendações das autoridades da área da saúde. Mas a saudade de tudo o que deixei de fazer é o que mais me martiriza, ao lado do pesar pelos adoecidos e pessoas menos afortunadas. Sinto muita saudade dos bailes, dos espetáculos teatrais e musicais que deixei de frequentar, dos cinemas que nunca mais entrei, das peladas domingueiras, das caminhadas diárias nos parques da cidade e até mesmo das missas.
Pois é. Não adianta “chorar o leite derramado”. Agora só nos resta orar e ter esperanças de dias melhores. Nesse meio tempo, é bom ir anotando na agenda tudo aquilo que nós gostaríamos de fazer. Até lá.
(Juares de Marcos Jardim - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

Outono - Noite fria - Madrugada sombria
Brilha a Lua de Outono, noite quase fria, madrugada sombria, assombros da planetária pandemia, que nos atingiu ao romper do dia, quando o povo ainda amanhecia. Implacável, cruel, tornou-se fiel companhia àqueles que com alguma doença incurável convivia, ao infortunado que com baixa imunidade sobrevivia, na esperança que de alguma forma a cura viria. Insone, eu prometia que resistiria, que escreveria e aos quatro ventos postaria, que amplamente compartilharia meus temores, presa fácil da sutil armadilha, da oceânica quinquilharia, da orbital pancadaria. Uma morte inglória assim, é tudo o que eu não pretenderia... Jamais sonhei que assim quedaria, inerte, sem a esperança de um novo e abençoado dia.
(Juares Sasso Jardim / Sacy Pererê do Grande ABC - Santo André / São Paulo - SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

⁠Sempre fui uma pessoa extremamente racional, até ser pega pelo sentimento mais avassalador da existência humana: a paixão.

⁠Deixar você ir foi a decisão mais difícil que tive que tomar até aqui. Meu lado egocêntrico te quer aqui, bem perto, a ponto de ouvir o som da sua respiração. E o que mais me dói é saber que você também que o mesmo. Por que tem que ser tão difícil?

⁠Cai novamente na mesma vala. Por 8 meses e vinte e cinco dias acreditei cegamente que eu tinha vencido. Cri que toda aquela escuridão tinha sido dissipada. Enganei-me. Ela continua perto...estava dentro de mim.

⁠Você sabe que tudo o que mais quero ainda nesse tempo é saber quem tu és. Queria sentir teu cheiro, saber como é seu sorriso, como seu rosto fica quando você está triste...eu queria e quero você. Mas sinto que estou te perdendo, de novo. Estou cansada. Já confidenciei isso a você. Não sei mais o que fazer para te encontrar e não te perder. Estou cansada...temo chegar como em dezembro de 2020. Você sabe do que estou falando.

Hoje você me frustrou novamente⁠. Porém, diferentemente das outras vezes que você produziu esse sentimento em mim, dessa vez eu estou em paz. Sim, parece louco. Fui amargamente inundada mais uma vez pela frustração de ter um não seu, mas talvez foi o não mais assertivo que já ouvi de você até aqui. Estava caminhando rumo ao precipício, às vezes tenho a sensação que ainda estou, mas diferente de antes, agora sinto que você não vai me deixar ir. O que temos é para sempre, eu posso sentir isso com a força de todo o meu ser.

⁠Hoje é um dia daqueles onde a gente experiencia aquele sentimento que só é traduzido na língua portuguesa: saudade. Saudade não de te tocar, mas te ver sorrindo, ouvir sua respiração, sentir teu cheiro.

⁠Sinto uma dor no coração como nunca senti. Sempre cuidei para que isso não acontecesse, sempre segui todas as regras fielmente, me policiei quanto a isso e cá estou eu: na vala da vida. Cara, por que você deixou isso me acontecer? Mais um processo? Outra preparação? Até quando? A que custo?

Quando a flor é doce, o beija-flor sempre retorna para novamente sorver o precioso néctar. (JM Jardim - Santo André - São Paulo)

Inserida por Superjujar

Proseador...
Proseador e narrador confesso
Poeta não sou.
Cascateiro e amante das letras sim
Eterno admirador das guerreiras poetisas,
Talentosas e majestosas escrevinhadoras,
Encantadoras, me cativam sem querer,
Dia e noite acarinhando, escravizando.

Belas, somam vassalos mil,
Eternos garotos
Ardorosos amantes platônicos,
Tímidos transamazônicos.

Antes inseguros astronautas,
Agora arrojados internautas
Agitam reluzentes espadas digitais
Elogios sempre em lautas pautas...
(JM Jardim - Santo André - São Paulo)

Inserida por Superjujar

Os procedimentos realizados você pode até esquecer, mas não a solução para o problema. Quando chegar o momento,
estude como fazer!

Inserida por samuelsps

Amores vem e vão

Em sua própria forma,
o alvorecer,
em suas próprias mãos,
o destino queima sem perdoar.

Navegar,
em ondas distintas,
singela sintonia que embriaga,
como um vinho doce e puro.

De amargo já me bastam
as incertezas da vida,
mas afinal sou um pássaro,
não sou como uma árvore presa ao chão.

Afinal amores vem e vão,
na linda correnteza da vida.

(César Jardim)

Inserida por cesarjardim

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