Adriano Hungaro
Existem coisas ditas como imperfeitas e outras como perfeitas. Certamente que todas as adversidades que a vida nos apresenta podem ser ditas realmente como: imperfeitas. Todavia, o nosso encontro, a nossa química, a nossa cumplicidade e a sintonia que temos... são simplesmente: perfeitíssimas! E essa perfeição jamais perderemos!
SOMOS IGUAIS... IGUAIS ETERNAMENTE!
Somos iguais até nesses tesões. Somos iguais nós, dentro dos corações. E também somos iguais... em carne, boca e línguas. Somos iguais em toques, mordidas e lambidas! Somos iguais em rimas e até nas despedidas. Iguais e tão iguais... assim nós fomos sempre. Eu dentro de você, você dentro de mim. Somos iguais meu bem, somos iguais... ahhhhhhh sim! Somos iguais em nós, nós somos tão presentes, somos iguais em atos, em toques imprudentes. Iguais em muitos fatos, paixão e bons pecados. Iguais em corpo e alma, em amar e ser amado. E também somos iguais... em toda nossa paz, em toda nossa guerra, em todo nosso achar, em toda nossa espera. Iguais em mil desejos, iguais em mil palavras, iguais também sem medos. Assim seremos sempre, eu dentro de você, você dentro de mim... iguais eternamente!
DISTANTE (?)
Será que distante é realmente tudo aquilo que não está perto? É tudo aquilo que não conseguimos tocar ou pegar? Ouso discordar dessa máxima e da funesta pergunta que me fazem aos barrancos de palavras jogadas. Distante, na minha interpretação, é tudo aquilo que foge de si mesmo, que foge do outro sem que se perceba. Distante é o silêncio, é a falta de lembrança, é a dor do erro irreparável e mortal. Distante é a soma de atitudes que conduzem a perda, a solidão, ao sofrimento e ao vazio interior. Distante é tudo aquilo que mesmo apegado, mesmo impregnado dentro da gente... perdeu o sentido!
Teus anjos e demônios são aquilo que você alimenta e quer que sejam. Sobrevivem e morrem do bem ou do mal que brota dentro de ti.
SONETO DO MEU AMOR POR TODA A VIDA
Ouvi a voz dos raios e trovões
Gritavam lá no céu pelo teu nome
E a chuva que caia em tempestade
Molhava toda alma de saudade
Pairavam lá céu mil nuvens negras
E dentro carregavam só tristezas
Choravam por eu ter te conhecido
E o choro por aqui era granizo
Tirei você dos céus e dei-te a terra
Dei sóis, dei céus, dei mar e primaveras
Poemas murmurados pela espera
Dei luas, dei-te estrelas e quimeras
E dei-te o meu amor por toda a vida
Por querer e para amar-te minha querida
CÉU E INFERNO QUE JAMAIS SE FUNDEM
Não queira viver a minha vida. Seria impossível pensar que conseguiria. Estamos afastados demais e seria quimera acreditar nessa possibilidade. Temos mundos diferentes, universos totalmente opostos. O meu é colorido e cheio de vida... o teu é griz, frio e sem brilho. Não há química, não há conectividade, não existirá jamais uma boa sintonia. Eu já não me arrasto como você se arrasta, já não sigo as regras medíocres que você segue e também não respiro o mesmo ar contaminado que te faz sobreviver. Não vivo de falsas aparências, de mediocridade e de máscaras de barro. Não preciso mentir para conquistar pessoas e nem tampouco iludi-las com manipulações emocionais. Eu sou eu... você é você. Em dois opostos, em dois mundos diferentes; em duas vidas diferentes. Céu e inferno que jamais se fundem!
NÃO ME PEÇA PARA PARAR DE SONHAR
Não me peça para parar de sonhar; não... não me peça! Isso seria impossível de acontecer, jamais conseguiria cumprir esse pedido. De fato, eu sonho sempre. Sonho porque sonhar é uma necessidade, é uma forma de sobrevivência. Eu definitivamente sonho para sobreviver e, principalmente, para viver melhor. Sonho dormindo e acordado, sonho sempre e em todos os cantos, em todos os lados desse mundo pouco colorido e tão desconhecido. Sonho porque sonhar é uma morfina, é um veneno refinado para superar a própria monotonia da vida. Sonho para criar, para recriar, para descobrir sentimentalidades e sensações; sonho para desenhá-los no papel e cumprir tudo aquilo que escrevo. Sonho porque um homem sem sonhos é apenas um vegetal; um ser sem perspectivas, sem iniciativas, sem idéias e ideais e – acima de tudo – um ser sem vida! E eu... ah, eu vivo sempre... sonhando dormindo ou acordado; cumprindo todos os sonhos!
SONETO PARA AMAR-TE ETERNAMENTE, ALÉM DA VIDA
Quanta história ainda quero te contar
Quantos beijos ainda quero te selar
Quantos caminhos ainda temos que trilhar
Quanto amor ainda vamos nos doar
Nessa história divertida
Quero ter-te em minha vida
Quero ter momentos mágicos
Por pontos finais nos teus fracassos
Amar-te a todo o tempo
Dentro de mim a todo momento
Sem nenhum esquecimento
Amar-te simplesmente com alegria
Nas nossas manhãs e no fim dos dias
Amar-te eternamente, além da vida
SONETO DO SONHAR EM TE AMAR
Sonhar que vou te amar não é sonhar
Não é... e nem jamais será uma quimera
Sonhar que para sempre vou te amar
É como acreditar na tua primavera
E nessa infinitude dos sonhos
Indistintamente, passam-se as eras
Passa todo infinito de esperança
Passa toda a energia da matéria
E o meu sonhar em te amar
Não passa e nem se acaba
Ultrapassa a vida mais concreta
Sobrepõe-se a toda vã espera
O sonhar em te amar, não é sonhar
Não é... e nem jamais será uma quimera
SONETO DOS TEUS ARCO-ÍRIS
Que nunca sejam gris teus arco-íris
Que tenham muito mais que sete cores
Que tenham muito mais que amplitude
Que a vida que colorem seja doce
E doce eternamente em bons sabores
Brilhantes num jardim cheio de flores
Radiantes e refletindo sentimentos
Gravando para sempre bons momentos
E que as cores se espalhem pela terra
Perfumadas pelas lindas primaveras
Renovadas pelo amor que te espera
Tuas cores de arco-íris radiantes
Coloridas nos caminhos, cintilantes
Preciosas como os grandes diamantes
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