Adiante
NESTA ESTRADA
NESTA ESTRADA, vamos adiante
Seguindo no tempo e no espaço
Vivendo um amor a cada instante
Unindo dois jovens a um mesmo laço
Afastando dores e tristezas
E sem se importar com sexo ou idade
Caminhamos numa estrada de beleza
Procurando a infinita felicidade
Seguiremos o nosso caminho até o fim
Veremos o por do sol na alvorada
E pedirei que caminhes junto a mim
Enquanto estivermos juntos NESTA ESTRADA
ORIGINAL ESCRITO EM 11/08/1991
Identificar em nós mesmos aquilo que não nos permite ir adiante é uma tarefa que demanda tempo. Em meio a uma sociedade de "imediatidões" e de resultados rápidos, nos colocarmos em análise simplesmente não é importante. A máquina "perfeita" chamada cérebro é uma máquina preguiçosa e adaptativa. Sendo assim, precisamos ter cuidado com o nosso estado de satisfação. A rotina, mesmo a mais desprazerosa é, para nosso cérebro, muito confortável. Por isso nos acostumamos a relações abusivas, trabalhos
"mais ou menos" e amizades "mediocres". Nos
tornamos vitimas do mesmo. Identificar nossas
zonas de conforto é o primeiro passo para que possamos nos libertar de nossas correntes internas!
O que o coração diz é para ser seguido adiante.Ame apesar de tudo, crie laços afetivos e seja feliz.
Não é porque um faz um erro que todos têm que pagar, as vezes tentamos esquecer pra viver adiante ...
Você só precisa ir adiante
Você não precisa acreditar na minha verdade. Você não deve se contentar com apenas o que eu falo. Você não deve permanecer na superfície. Você não deve se prender a algo que foi colocado pra você. Você deve ir além. Você deve procurar ir mais a fundo, buscar a sua verdade. Você deve buscar em você as respostas.
O que eu faço aqui é apenas mostrar algo novo pra você, mostrar pontos diferentes. Meu intuito é fazer que você comece exatamente a se questionar, a avaliar melhor. O meu intuito é de que você transforme-se em um sentidor, que você perceba melhor o seu mundo, o mundo ao seu redor.
Para você buscar as respostas em você, é preciso que você retorne ao seu caminho, ao seu centro. No seu centro, na sua essência, é onde mora toda a verdade, toda a sabedoria do universo. Mas para fazer esse caminho de volta é preciso que você retire todos os detritos que vem impedindo que esse caminho seja livre. É preciso perder muitas coisas. É preciso perder o ego, as crenças, os valores, os preconceitos, que não fazem parte de você, mas que estão em você.
E esse perder é o que nos causa mais medo. Passamos anos juntando, construindo valores, acreditando que nós somos isso, um amontoado de conceitos que foram colocados sobre nós. Acreditamos que se perdemos isso, estaremos perdendo a nós mesmos. Mas nós não somos isso, somos mais que isso. A nossa identidade está além disso. Precisamos sempre ir além do que nos é colocado, só assim descobriremos a verdade, o nosso eu.
E quando perdemos, deixamos espaço para o novo, para o vazio. E é nesse espaço que nós nos encontramos. É nesse espaço que começa a surgir um novo. Um novo mais autêntico, verdadeiro. Um novo mais sábio. Um novo onde mora a confiança.
Você só precisa ir adiante.
E todo mundo chega em um ponto da vida em que é preciso seguir adiante. Não resta outras opções, você não pode mais voltar a ser o que era antes, é impossível voltar atrás. Você só pode ir adiante.
E só podemos ir adiante quando uma parte nossa acaba morrendo. Quando o nosso Eu antigo se desfaz, quando perdemos uma identidade que muitas vezes não é a verdadeira identidade.
Penso que o relacionamento monogâmico, este que passamos adiante, pai-mãe-filho, ultrapassam as limitações da estreiteza no convívio. É delicado o assunto porque temos uma falsa impressão que este é o único caminho para se ter uma vida bem aproveitada de fato. Quando nos relacionamos, esperamos algum retorno emocional, de certo modo temos, mas a pergunta que fica é: por quanto tempo?
Ao nos relacionarmos nesse modelo patriarcal estamos fadados à submissão. Abrimos mão das vontades, dos desejos, deixamos de ir a certos lugares porque desagrada o parceiro. O que pouco se discute é que mudamos nossa personalidade para caber no conceito do outro. Até que num dado momento a dependência emocional é tamanha que não vemos alternativa a não ser aceitar essa resignação. E esse é outro ponto: a perda da identidade.
É doloroso admitir que o casamento seja uma instituição falida. Como é doloroso admitir para mim mesmo que não é normal sentir uma pequena morte a cada fim de relacionamento. Que tipo de amor é esse que causa uma desorganização psicológica tão grande a ponto de perder o tino? Que sonhos são esses que apostamos num relacionamento para sentir tanta fragilidade? Que nível de frustração é essa para nos desestruturar tanto? E a pergunta que mais me toca, que faz repensar todas as minhas relações: que ideia é essa de sermos salvo de modo que a saúde física e mental fica abaladas?
Consumiu em memórias,
Rompendo sua vida adiante.
Saíram frases tristes de sua boca,
Palavras que foram histórias,
De um passado distante.
Mas que ainda toca,
Onde meu coração bate,
Hoje simples assim se parte...
O contrário de morte não é vida, mas a paixão, aquela chama acesa que te inspira e te leva adiante.
Viver cada instante alegre intensamente, porque não sabemos o que sucede adiante. Certo que haverá tristeza a enfrentar, nem sempre teremos flores para apreciar.
Adiante mais uma semana
Em busca de uma lembrança
Perdido aos tempos antigo
Onde eu ainda me sentia vivo
Totalmente vivo
Com a esperança me proclamando
A mais um destino chegando
Adiante, adiante sempre ausente
Nos momentos presentes
Havia antes belas lembranças
Agora somente o medo e a indecisão
De mais um dia por vir
Talvez eu tenha que agir
Para que haja boas lembranças
Ainda tenho muito que a viver
Para que talvez assim resolver
Essas lembranças que algum dia irá renascer.
#RASTROS
Quanto mais eu vou sonhando...
Mais me vejo adiante...
Quanto mais caminho nas alturas...
Mais persigo o horizonte...
Faço de minha essência um eterno jardim...
O que me importa é o que sou para mim...
Nasci passarinho mas tenho alma de borboleta...
Tem gente que me chega sorrindo e sorrindo já me invade...
Sou mais leve no pensamento...
Apenas uso uma máscara de seriedade...
Às vezes choro em frente ao espelho...
Na hora de dormir eu abro a janela...
Gosto de ver a lua cheia...
Sem ninguém me ouvir...
Canto para ela...
A idade se vai por imensas ilusões...
Desarruma o que o destino preparou...
Quando me entrego vivendo as paixões...
Ser poeta é ser sincero...
Compreender de que a vida é bela...
Contudo também saber que pode ser triste no apagar das velas...
Minha vaidade, meu pecado...
Beira a um abismo esquecido...
Lembranças ferem tanto quando...
Às vezes choro sorrindo...
Por qual caminho vou para deixar meu rastro?
Bem sei que sou eu que decido...
Por meu real desejo se há gosto, há conquista...
As escolhas que direcionam minha vida...
O Criador me fez do jeito que sou...
Do jeito que sou para ser eu...
Querer mudar isso...
É querer mudar Deus...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
as vezes me sinto como Marte perdido no mundo inferior, do que adiante temos brilho se não temos amor
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