Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Você não é vítima. Precisava doer assim pra de fato você sair de onde estava. Os sinais sutis já foram todos dados. Essa dor é pra não olhar pra trás.
Muitas vezes, mesmo discordando, precisamos aceitar. Diminui a dor e favorece a manutenção da paz.
Nenhuma mulher pode tolerar qualquer tipo de agressão física de seu esposo ou companheiro, nunca; jamais. Se, por infelicidade, acontecer uma vez, que seja, definitivamente, a última.
ASSIM NASCERAM NOSSOS FILHOS
Em vastas noites tranquilas,
Gotinhas de orvalho caíram,
Do céu, buscando uma flor.
Desceram, em paz, perseguindo
O botão de uma rosa se abrindo,
Num jardim cheinho de amor.
E ali fizeram morada,
Na rosa mais perfumada,
Mais bela e mais singular.
Irradiando alegria,
Felicidade e harmonia
Em minha vida, em meu lar.
Perder o caminho e fácil, difícil e voltar pelo mesmo caminho, muitas vezes você está se arrastando tentando encontrar o caminho de volta.
TARDES DA NOITE DA MANHÃ
A tarde, caía
Quase semifria,
Com cor morna
À maneira da minha sorna,
E sempre que ela vinha assim,
Eu ficava sem forma
Ou jeito
Sem preceito,
Nem respondia por mim.
Previ coisa ruim,
Porque em meu peito,
Em frenesim,
Coisa molesta subia
E sentia então que crescia
Uma tristeza tíbia
Como se fosse coisa anfíbia
Que vive lá
E cá mora por despeito.
E quando as lágrimas
Ázimas
A brotar
Destes olhos quase a fechar,
Enchiam o globo a rebentar
Como prenhe mulher
Pela última vez a dar
Ao mundo, sem prazer,
O último filho por fazer,
Eu acordei
E olhei
O relógio
Quase meu necrológio
E vi as primeiras horas da manhã,
E no já,
Imaginei que a tarde
Já era então na manhã da noite
Sem ser preciso
O hoje ou o amanhã.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 27-02-2023)
"A certeza"
Experimente fazer a sua própria comida
Acordar e fazer seu próprio café
Planejar o dia de longas horas só
Chegar do trabalho arrumar sua casa
Sorriso pro seus pets , ter que fazer tudo
Mesmo sentido o contrário
Expermente um dia de solitude
No seu sofá , naquela varanda vazia
Nós dias longo de domingo
Nos passos silenciosos pela casa
Naquele vazio que mesmo tentando
Você não consegue explicar.
Expermente ser só.
Alguns amigos nos são dados pelo desejo. A aproximação é uma construção consciente, fruto da escolha, do livre exercício de designação. Outros nos são dados pelo acaso. A aproximação é o resultado de uma casualidade, susto existencial que nos faz reconhecer: “como é que eu pude viver tanto tempo sem saber que você existia também!”
Já disse o poeta: “não sei se o acaso quis brincar, ou foi a vida que escolheu. Por ironia fez cruzar o meu caminho com o seu.”
Hoje, consciente da bonita história que construímos juntos, reconheço que a nossa amizade começou com um frutuoso acaso, mas, depois, com o tempo, fui escolhendo diariamente caminhar ao seu lado. Desfrutar de sua fidelidade, aprender com o seu bom gosto, ser abençoado pela sua generosidade. Eu escolhi, escolho e continuo escolhendo ser seu amigo. Porque eu já não sei contar a minha história sem falar mil vezes o seu nome.
Entre tantos e todos, sendo só em si mesmo. Sentimento assombroso insiste em ficar, e como explicar?
Entre idas e vindas, uma estrada, uma vida, são muitos e nada faz mudar.
Entre erros e acertos, aprendendo a viver, na vivência, na prática, na raça.
Entre ganhos e perdas, só há uma certeza, somos instante e tudo que temos é passageiro.
Entre linhas contínuas, se faz uma vida, com pausas e vírgulas, até que se chega ao ponto final.
Compartilhar minhas dores com você, me faz sentir que posso compartilhar toda uma vida ao seu lado.
A BORBOLETA
Era branca,
Com uma mescla de cinzento
E voava
Voluptuava,
Como um balão ao vento.
Poisou ela
Numa flor amarela
E ali se demorou
E extasiou,
A beijá-la.
A flor, então corou
Parecia-me até que tombou,
Mas não.
Era a flor então
Que beijou também
A branca borboleta
Com uma mescla de cinzento,
Mas, eis que surge um senão:
Soprou forte o vento,
Eu estava a ver, porém
A borboleta voou
E poisou
Numa flor branca
E não gostou.
E voou, voou...
Eu também poiso só
Em flores que gosto,
Para não sofrer o desgosto
De meter dó.
(Carlos De Castro, in Há Um Livro Por Escrever, em 28-02-2023)
"um dia de cada (CHÉRIE )
Ninguém , absolutamente ninguém
Pode parar quem aprendeu
A fazer da dor sua aliada
A dor é a base do crescimento
Em qualquer circunstância
Em qualquer situação
A tempestade é necessária
O desespero fica nítido
Quando a clareza retornar
Mesmo doendo você segue
Mesmo não querendo você continua
Sem retroceder
Imortal, implacável, imparável ?
Frio , sem emoção, sem raiz ?
Não , muito pelo contrário
Humano , gente de carne e osso
Dor , verdade realidade
Sem contos de fadas sem fantasia
Sem mundo encantado
Sem fada madrinha
É só você
E todos os monstros
E a montanha russa
Que é a vida .
Uma palavra fora de um contexto, gera todo um pretexto que pode destruir toda uma história, pela falta de sabedoria e entendimento.
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