Adeus meu Amor a Morte me Levou de Vc
Meus sonhos
Coração machucado
dentro do peito
bate descompassado.
É tu que lá vens.
Guerreiro sem escudo
Bate forte... mantém-se mudo.
É tu que lá vens.
Coração magoado
chora baixinho
ama grande
se faz pequenininho.
É tu que lá vens.
Machucar mais meu coração...
Faz isso não...
Vá embora, mas vá pra sempre
Diga adeus definitivamente
Não volte nos meus sonhos
Se eles não são mais os teus.
Ventos do inverno
O vento do inverno ameaçava congelar seu coração...
Era uma vez... ou não era não...
Porque todas as histórias têm de começar assim...
Por que tudo tem de ter fim?
E o vento continuava sua jornada,
congelando tudo o que encontrava pela frente...
atravessou a noite e
o futuro desintegrou-se sem aviso prévio...
memórias partidas com tantas idas.
Extinto o futuro,
não haveria mais nenhuma despedida...
Com o futuro implodido
foi-se tudo o que poderia ter sido.
Foi-se... sem ter acontecido.
Mão poderosa
Esqueço.
Pereço.
Nesta escuridão que me cerca meus olhos doem...
Sofrendo desesperanças...
Nada do que busco minha mão alcança.
Falta-me discernimento?
A mim mesma me atormento?
Poderia ser mais fácil...
se eu por um momento na esperança acreditasse?
Mas meu coração está tão fechado.
É um eterno desconsolado.
Não sei se por minha própria vontade...
Ou se o destino é quem manda em tudo de verdade...
Queria ter nas mãos o controle.
O caminho por conta própria desenhando...
Pela estrada andando...
Meus próprios pés decidindo onde pisar...
Fugindo do que me atrapalha...
Não indo por vias tortas...
Um caminho completamente aplainado...
Um andar em que nada desse errado.
Queria...
Ser dona de mim.
Queria...
Minha vontade sempre prevalecendo.
Queria...
Viver, e viver...
Acabar sempre vencendo.
Queria...
Mas sei que assim não é.
Há uma mão poderosa que comanda onde coloco meu pé.
Querido professor,
Uma sala de aula, carteira, cadeiras... filas inteiras... um quadro que já foi negro, um giz que nunca foi de cera... ou foi? Um pincel... um projetor, mimeógrafo... computador. E sempre um querido professor.
Muita coisa evolui, outras não saíram do lugar... e num futuro não muito distante como será que tudo vai ficar?
Fazer cálculos com números romanos... uma tremenda aventura. mas só assim podiam muito tempo atrás... passou um tempinho... trocar pelos arábicos!? Nem pensar... uma heresia... heresia... heresia a Igreja a gritar. 'é muito fácil, é coisa do demônio'...
Pra que simplificar se pode complicar?
Da pena de ganso à caneta-tinteiro... que avanço... a esferográfica precisou lutar pra seu espaço ganhar...
Calculadora... pra quê? Quero ver de cabeça você resolver... seu raciocínio desenvolver... é assim que você melhor vai aprender.
Proibido, proibido, proibido... tudo o que é proibido é melhor.
Um dia vence o melhor... ou: sempre vence o melhor.
Novas tecnologias a cada dia... e a escola da realidade do aluno bem pertinho tem de ficar... se não a coisa todinha vai desandar.
E agora na pauta o celular... na sala de aula pode usar? Todo mundo discutindo, permitindo ...proibindo.
Quem vai ganhar?
Texto legal aqui você vai encontrar: http://socialgoodbrasil.org.br/2013/tecnologia-social-celular-na-sala-de-aula
Desta história um grande protagonista... muitas vezes um verdadeiro artista ;)
Feliz dia do professor, meu querido professor :)
Meu futuro
Meu futuro...
Um tiro no escuro?
Um eixo oposto?
Um gosto ou um desgosto?
Água potável?
Água intragável?
Luz do sol?
Mofo da escuridão... do abismo mais profundo o fundo?
Sombra?
Ou luz que calibra meu caminho?
Âncora segura?
Câmara escura?
Meu futuro...
O que será de ti?
O que farás de mim?
Alargará as fronteiras?
Do precipício a beira?
Meu futuro...
Há algum veredito?
Ou será sempre o dito pelo não dito?
Meu futuro...
Bendito?
Maldito?
Medo crescente do que vem pela frente...
Meu caminho
Um caminho tão conhecido...
Por tanto tempo trilhado...
Tudo por todo lado florido...
Borboletas, pássaros... tudo com seu espaço bem marcado.
Um velho moinho ao longe...
Não gira... não há vento.
Tudo parado.
Por um momento, sinto-me de tudo deslocado.
Perdido nas curvas da vida.
Achei a entrada com tanta facilidade.
Não encontro a saída...
Por mais que tento.
Não há mais felicidade.
Pergunto-me: ‘quem desejou para mim tanta maldade?’...
Sempre a todos tão bem tratei...
Por todo lugar flores sempre espalhei...
Por que razão hoje são espinhos o que recebo?
Espinhos a quem nunca desejei?
Eu me perdi de vez?
Ou se atrapalhou quem meu caminho fez?
Um mundo do meu jeito
Amanhece.
Nem sempre o percurso e leve e fácil...
O ar impuro e insípido que ladeia meu caminho me inebria… me sufoca
A vida não pode ser só poesia.
Depois da curva, se eleva uma fina neblina a vestir de branco o horizonte azulado.
E eu sigo.
Sou coração errante…
Um mero passageiro viajante.
Estranha rota.
Arte humana?
Arte divina?
Sorte ou sina?
Persigo um mundo desdobrado.
Um cantinho qualquer e que não importe se o dia deu certo ou errado.
Está aí a beleza do viver.
Viver! Sem se importar com o que possa acontecer.
Um dia a menos de vida.
Espelho, espelho meu, diga-me a verdade!
O que eu tenho feito com os meus dias?
Quantos dias me restam de vida?
Qual foi a minha contribuição para fazer desse
mundo um lugar melhor, e mais humano?
Como eu tenho tratado os meus semelhantes?
E o mais importante de tudo, eu tenho sido honesto e justo comigo mesmo?
A lua brilha neste momento, e sol?
Amanha, pode ser, ou não ser, outro dia.
Diga, diga espelho meu
Aqui, o tempo desacelera, o coração fala, a alma se enche de esperança, pronta a sonhar. Um pedaço de céu, um lar de mar, onde amar é fácil, onde a paz reluz, pura luz.
O que eu aprendi com meu pai
Aprendi que devemos fazer o bem sem esperar algo em troca.
Ele tinha um grande coração, tão grande que não cabia no peito.
Era alegre, divertido e sempre esteve ao meu lado quando precisei.
Gostaria de ter passado mais tempo ao seu lado, para aprender ainda mais com ele.
Eu realmente achei que o senhor voltaria para nós, mas, infelizmente, Deus tinha outros planos.
Ficava imaginando as histórias que o senhor contaria às pessoas quando voltasse:
"Eu não morro, tenho sete vidas."
"Eu caí, machuquei a cabeça, mas estava bem. Eles que me obrigaram a ir ao hospital, e ainda fui andando."
Meu pai, o pirata, o ninja, o homem de aço... o melhor pai do mundo!
Se eu vivesse mil vezes, nessas mil vezes adoraria ter o senhor como meu pai.
Te amo, pai, infinitamente, e o senhor sempre vai estar na minha mente e no meu peito.
Olhe por mim aí de cima. Te amo!
O Menino de Belém
O meu coração pulsa
ao som eterno do Catumbi,
a minha pluma é a lança
de vários Guerreiros,
O meu giro acompanha
o Bumba-meu-boi
e de todas as Pastorinhas
sempre sou a cigana.
Não posso me esquecer
jamais da delicadeza
e da coragem que foi escrita
a "Morte e vida severina",
O meu coração sempre
ofertei durante a Lapinha.
No Reisado sempre tive
o meu destino e sempre
honro cada um de nossos
folguedos e autos natalinos.
Nos poéticos Pastoris,
nas Cavalhadas,
na Queimação de Palhinhas,
nas Caretas e nas Folias de Reis,
Lembro do Menino de Belém
que criou a mais simples das leis.
Boi de Mamão
Dançamos mais aqui
em Santa Catarina
é o Boi de Mamão,
Comigo você vai dançar
também e dar o seu coração.
Dançamos há um tempo atrás
o Bumba-meu-boi e o Boi-bumbá,
Se você não conhece ou não sabe,
agora você já está sabendo,
claro que é o Boi de Mamão
que ainda segue sobrevivendo.
Antigamente se dançava
o Boi-de-cara-preta,
só que que agora é só cantiga
de ninar que continua mesmo,
Ainda hoje o Boi de Mamão
continua firme e forte,
é nele que tenho a minha fé e a sorte.
O Boi de Mamão sempre é laçado,
morrer para ele faz parte
e ressuscitar acima de tudo já é arte,
O Boi de Mamão é o meu fiel
protetor e também há de proteger
você e o nosso divinal amor,
O Boi de Mamão seguirá sendo
para sempre o nosso fiel protetor.
O MEU PROVEITO
Tenho desejo de tudo quanto for sensação
No sentimento, de tudo quanto for agrado
De uma emoção, daquele estar apaixonado
Do que pela vida tem sentido e útil afeição
Do carinho dado, a poética e poesia, razão
Frente a frente com a felicidade e apeado
Do não, pois, toda a gente tem o seu lado
Cândido, são, de pés descalços pelo chão
Então, piedade, piedade do nosso fender
Pois, cada qual tem a sua ilusão em curso
Sonhos e realização, e um amor para ter
E, por não ser apenas um mais um, tendo
Tento ser mais que apenas aquele a haver
Aprendiz por ter sido, proveito crescendo...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
19/09/2021, 15’28” – Araguari, MG
Quando busco a aceitação do meu eu, deixo de ser o que realmente sou, para ser o que não sou e assim assumir um viver que não é vivido por mim, para satisfazer o meu eu que não sabe o eu sou.
"Eu sempre fiz as coisas do meu jeito.
Agora estou aprendendo a fazer as coisas do jeito de Deus.
Estou começando a dar certo."
☆Haredita Angel
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