Acreditava
Eu tô destroçado.
Como se cada pedaço do que eu acreditava ser estivesse se desintegrando.
Esvaindo-se das minhas mãos enquanto tento recolocá-los de volta.
Não sei mais se sou o que eu achava. Se quero o que eu queria.
Eu não sei mais quem eu sou, e nem pra onde ir.
Estou apenas existindo.
Eu nunca me apaixonei. Não só isso. Eu nem acreditava que o amor existisse. Achava ridículo. Eu admito que estava errado. Estou sentindo coisas que nunca senti. E não quero que isso acabe.
O amor.
Houve uma época que eu acreditava no amor, eu sonhava com alguém vindo me buscar em uma tarde de domingo e ansiosa no portão, rezava para que chegasse logo. Era tão mágico o amor para mim, que não acredito que nada disso era real. Sonhar é a parte boa da história, acordar é o pesadelo. Ninguém entende o amor, mas o que é mesmo o amor? O início que ainda vamos conhecer, o meio que nos encanta ou fim que que nos tira a venda da realidade. Não dá para ter uma noção boa da realidade, tudo é tão exaustivo, tão incomodo, não acredito que pude me encontrar em magias e devaneios. Casar, encontrar alguém para dividir a magia do encontro e depois chorar amargamente a desilusão de não ser tão mágico quanto na imaginação. Ter 15, 20 anos ou um pouco mais, nos torna escravos de uma fantasia que acreditamos ser muito maior do que realmente é. A vida não nos ensina que cada pessoa é uma verdade e que ninguém nos completa, ao contrário, o tempo nos divide em comportamentos, ações e atitudes. Se pudesse escolher uma nova vida, escolheria eu.
A gritaria na minha cabeça, um silêncio na minha voz, todas essas notas musicais estão compondo uma melodia comprida na minha história. Não há culpa ou culpados, somente uma distorção da realidade que insiste em aparecer de repente. Quero uma oportunidade para eu poder viver uma vida mais minha, sem cobranças, silêncios, resmungos e falta de reciprocidade. Eu aprendi a resolver na minha cabeça os conflitos que eu mesmo faço e somente assim, posso ser um pouco feliz e seguir minha vida em harmonia com minhas escolhas.
Cida Vitório
Eu te esperei
até o último momento ao qual eu acreditava que você iria voltar
eu te esperei, mas agora cansei de esperar
"O amor era algo que eu não acreditava até te conhecer, viver com você me fez tão bem, não conseguia mais pensar que eu teria outras pessoas...Pra mim nós não somos um momento e espero que pra ti também não sejamos .Apesar de muitas que pessoas disseram-me que o amor não existe ,eu não concordo com elas...elas só não conheceram a pessoa certa ou não agiram de forma certa...mas agora...Sou eu quem não crê mais no amor .Não acreditava, conheci , acreditei e por fim...perdi a fé...ele existe mas não da forma que pensava"
Antes me focava em ler livros, acreditava que somente livros de pessoas famosas poderiam me tornar alguém melhor, porém depois que a conheci descobri que ela poderia ser muito melhor que qualquer outro livro que li na vida, pois a quantidade de coisas que ela me ensinou durante o tempo que trocamos palavras foram os momentos que eu mais pude aproveitar para olhar pra mim e me melhorar como ser...ela foi a estrela mais brilhante do meu céu, a fagulha mais incandescente da fogueira dos meus dias, ela foi tudo o que eu tenho aguardado esse tempo todo…
Nem sempre estive correto nos meus relacionamentos, tampouco recebi o respeito que acreditava merecer. Certo mesmo é que magoei e feri independentemente de ter sofrido. Agora o que me resta é o arrependimento e o carma que me acompanhará.
Lembranças
Madrugadas frias,
Mentes vazias,
Pensava em ti,
Acreditava em ti,
Tu mentiste pra mim,
Dizia que seria eterno,
Eu tolo acreditei,
Imaginei,
Cocriei,
Me decepcionei,
E em outra madrugada fria
Me vejo caído,
Prestes a desistir
Ainda penso em ti...
Andava buscando pela verdade,
Realizava sacrifícios com fervorosidade,
Acreditava nesta realidade,
Um alienado vivendo em insanidade.
Que se mostrou em perversidade,
E ao descobrir somente a metade,
Já me veio questionamentos, sobre minha capacidade,
De viver sem essa doutrinagem.
Parecia-lhe que havia cometido um crime e que comera um anjo e, porque acreditava, eles existiam.
Há tempos atrás!
Eu acreditava que para a minha felicidade eu só precisava da minha própria existência!
Até eu descobrir que não existe felicidade plena sem a presença de Deus e de outras pessoas para compartilhar dela comigo.
No final do século XIX, quando a ciência acreditava ter desvendado todos os mistérios da mente humana, um homem provocou uma verdadeira revolução ao afirmar que grande parte do que somos permanece oculto. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, trouxe à tona a existência do inconsciente, mostrando que o ser humano não é senhor de si mesmo. Essa ideia, ao mesmo tempo perturbadora e libertadora, ainda ecoa no pensamento contemporâneo e continua a moldar a filosofia, a psicologia e até mesmo a cultura popular.
Historicamente, Freud foi um neurologista austríaco que, insatisfeito com os limites da medicina tradicional, buscou compreender os sintomas psíquicos por meio da fala. Seu método rompeu com séculos de crença na supremacia da razão, revelando que desejos reprimidos e traumas da infância são forças decisivas em nossa vida adulta. O inconsciente, portanto, não era um detalhe oculto, mas o verdadeiro palco da existência. Essa concepção o aproximou de filósofos como Nietzsche, que já havia questionado a racionalidade humana, e abriu caminho para debates intensos no século XX.
Atualmente, suas ideias permanecem influentes, mesmo diante de críticas. O grande desafio é lidar com a constatação de que o sujeito é fragmentado, movido por conflitos entre instinto, moral e razão. Enquanto parte da sociedade encara a psicanálise com ceticismo, outros reconhecem nela uma ferramenta poderosa de autoconhecimento. Muitos especialistas consideram que Freud nos obrigou a abandonar a ilusão de transparência sobre nós mesmos, convidando-nos a encarar nossas próprias contradições.
O futuro desse pensamento aponta para uma humanidade cada vez mais consciente da complexidade da mente. Se as tendências atuais persistirem, pode-se esperar uma integração maior entre psicanálise, filosofia e neurociências, ampliando nossa compreensão do ser humano. Soluções como o diálogo entre disciplinas podem superar antigas oposições e dar novos significados ao estudo do inconsciente, mostrando que ele não é apenas uma teoria clínica, mas também uma reflexão sobre a condição humana.
Em síntese, Freud não apenas fundou uma escola terapêutica, mas inaugurou uma nova forma de pensar o homem. Sua tese de que não somos donos de nós mesmos permanece atual e desafiadora. Cabe à sociedade, especialmente aos jovens estudantes, aproximar-se desse legado para buscar compreender as forças invisíveis que nos habitam. Afinal, reconhecer a existência do inconsciente não é motivo de pessimismo, mas um caminho de esperança: somente quem se conhece pode transformar-se.
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